quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Grandes Opções do Plano e Orçamento 2008

Como sabem, foi aprovado o orçamento referente às Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2008.

Entre as prioridades do documento, em termos de obras, estão a construção do Centro Educativo de Caria, o projecto “Escola Digital”, a 2ª fase do novo Museu dos Descobrimentos, a hipótese de se avançar com uma nova Biblioteca municipal, a construção do Complexo Desportiva de Belmonte, o lançamento do concurso e início de obra do gimnodesportivo de Caria, a Recuperação da Casa da Torre, em Caria, a criação do Centro Interpretativo de Centum Cellas e o da Quinta da Fórnea, a abertura de concurso para o Centro de Dia de Monte do Bispo ou o Centro de Convívio para idosos, no antigo quartel da GNR de Belmonte.

O Orçamento prevê uma dotação global de cerca de 9.485.100,00 €.

Sendo que a fatia referente ao investimento é de 5.485.900,00 €,

Toda a oposição votou contra a aprovação do documento referindo que o documento não vinha a acrescentar nada de novo e inclusive algumas das obras deveriam ter arrancado no ano anterior.

Pergunto às gentes de Belmonte e do concelho se concordam com o documento e as prioridades nele estabelecidas, ou quais gostariam de ver contempladas.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Desabafo...

Sei que o blog foi e será contestado por muitos visitantes. Espero apenas agitar o consciente dos residentes e trabalhadores do concelho, de modo a que eles exijam dos responsáveis políticos esforço, dedicação e acima de tudo resultados. Sim, porque em qualquer trabalho temos que apresentar resultados sob pena de inclusive sermos despedidos! A ausência de uma consciência crítica da população resulta no facilitismo (o "deixa andar"), a falta de perfeição, o aproveitamento político e empresarial, a estagnação do concelho a ausência de estratégias e a desmotivação geral da população...

Mandato após mandato simplesmente não há melhorias significativas e o futuro apresenta-se cada vez mais negro. Ao envelhecimento da população motivado pela quase inexistência de partos, junta-se novamente a emigração e migração… Perguntem às dezenas e porque não centenas de pessoas, que têm deixado o nosso concelho à procura de emprego ou de outras oportunidades, que por aqui carecem? E os jovens estudantes que se deslocam para as cidades universitárias, terão eles razões para voltar á terra natal e empregar a sua “massa cinzenta”? Haverá incentivos adequados? Empresas que os acolham? É claro que o próprio estado económico do país, reflecte-se principalmente nas zonas mais carenciadas. No entanto a inexistência de um programa atempado, canalizador de investimento tanto estrangeiro como nacional e a antecipação de municípios próximos como o da Covilhã e Guarda, foi determinante para desviar os potenciais empregadores da nossa área. Penso no entanto, que dado às melhorias nas acessibilidades que resultaram na redução da distância de tempo aproximando assim estes dois pólos urbanos, Belmonte tem todas as condições para se tornar num apetecível dormitório para os trabalhadores destas áreas. Até porque os preços respeitantes a apartamentos ou moradias praticados junto destes pólos são superiores aos praticados no nosso concelho. Devem ser adoptadas medidas que visem a atracção de população para o nosso concelho (algo que deveria ter sido feito quando a indústria de confecção despontava em Belmonte). De modo a inverter tendência de saída da população. Claro que o mais apetecível era a imediata criação de emprego evitando a deslocação da população, mas isso não acontece de um dia para outro e quanto menos população tivermos, menores são as probabilidades das empresas se radicarem por aqui.

Os sucessivos erros ou desleixos dos autarcas que foram passando ao longo do tempo por Belmonte estão à vista.

Mas quem os põem no poder não somos nós? Então se eles não são suficientemente competentes não teremos de deixar de acreditar neles e dar a oportunidade a outros? Pergunto-me porque será que os partidos em Belmonte apoiam os mesmos candidatos? Não têm novos filiados? Não existem alternativas? Ou é escolhido aquele que tem “padrinho”? Talvez não interesse aos mesmos do costume que surjam novos endividuos. Será essa a razão de estarmos à décadas habituados a ver os mesmos candidatos ou as próprias listas com as mesmas figuras? Ou será que são os cidadãos que através do voto continuam a oferecer indirectamente a confiança politica aos eternos? Se estes homens e mulheres têm tanta experiência, qualificações e são tão entendidos na situação real do concelho, qual o motivo dos resultados serem tão pobres quando estão no poder? Gostarão eles mesmo de Belmonte? Ou andam a brincar com a qualidade de vida das pessoas e só olham para o seu umbigo? Bem, há que referir que nem todos tiveram a oportunidade de estar no poder. É o problema das cores... Talvez eles merecessem uma oportunidade. A decisão essa está nos cidadãos. E nesse sentido, os cidadãos são também eles culpados pelo estado a que o nosso concelho chegou.

Durante o novo ano de 2008 serão preaparadas as estratégias com vista às eleições autárquicas de 2009.

Para aqueles que se congratulam com o aproximar da despedida (será?) do actual presidente da CMB nas próximas eleições e olhando para as alternativas que se afiguram (quase certo que será mais do mesmo) é caso para questionar - Que será de Belmonte daqui a uma década?

Estou curioso para saber se em 2009 vou finalmente deixar de ver as fotos do costume e aparece por aí gente nova (e de preferência competente). E não me interessa se são do concelho ou não! O que eu quero como todos os belmontenses são resultados positivos!

Imagens, fotos, vídeos, textos: p.alvares.cabral@hotmail.com

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Votos do Gentes de Belmonte

O Administrador do Gentes de Belmonte deseja a todos os visitantes e sobretudo a todos os Belmontenses a continuação de boas festas e um próspero ano novo de 2008.

Apesar da falta de novidades no blog, o mesmo será mantido e utilizado sempre que se justifique para discutir de forma pacífica e educada todos os assuntos que tenham como objectivo melhorar o nosso concelho. Pode remeter os seus textos fotografias ou outros através do email: p.alvares.cabral@hotmail.com

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Complexos, desporto e afins…

Numa altura em que as modalidades (chamamos assim a tudo o que não é futebol) são tema de conversa no país, por força das selecções de basquetebol, râguebi e das conquistas de Nelson Évora e Vanessa Fernandes, as lacunas em termos de infra-estruturas para a prática das mesmas fazem, também, correr muita tinta por Portugal a fora. Pois bem, em Belmonte existem também lacunas (como não poderia deixar de ser) e a principal é, desde já, a não possível construção de um complexo desportivo digno desse nome.

Com o pavilhão gimnodesportivo numa ponta da vila, as piscinas no centro e o “complexo desportivo” programado para a outra ponta, como poderemos ter um complexo desportivo a que tenhamos orgulho de chamar, isso mesmo, (desculpem o pleonasmo) um Complexo Desportivo.

Por falta de ordem de pensamento sustentável este erro aconteceu e agora vemo-nos reduzidos à possível construção de um campo de futebol, talvez com pista, talvez sem ela. Era interessante ter Nelson Évora a treinar em Belmonte, mas é melhor não, ainda me chamam maluco. Mas adiante, como se não bastasse, outro problema nos aflige, pois sei de fonte segura, que o novo “campo” teria medidas inferiores ao actual campo de jogos, no qual a União, estoicamente, tenta não deixar morrer o futebol em Belmonte. No que estará a pensar quem está a frente dos destinos do nosso concelho? Em fazer algo? Não, certamente!

Li, atentamente, a entrevista de Carlos Silva à Tribuna Desportiva, assim como li a anterior, dada pelo presidente da União há dois anos (salvo erro) ao mesmo jornal, e nada mudou. Com um pensamento racional, Carlos Silva continua a não dar passos em falso e permanece em luta com a câmara municipal reivindicando melhores condições para uma instituição que não merece a indiferença que lhe é prestada pelo “presidente” que temos. Mas ao que parece luta “sozinho”, pois essa indiferença arrasta-se a outras instituições, mas por poucos é castigada.

Que fazer para acabar com este “cancro” que invade Belmonte?


Ricardo Araújo Pereira


Post recebido via e-mail: p.alvares.cabral@hotmail.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

IV Feira Medieval do Artesão

Com mais 30 por cento de visitantes do que no ano passado, os organizadores do certame entendem que a Feira se tornou “uma referência na Região Centro para este género de evento”. A encenação da tomada do Castelo foi um dos momentos com maior procura

Senhores do Castelo de Belmonte, os mouros vivem momentos de satisfação e descontracção. O seu líder, muito confiante na inexpugnabilidade das muralhas, decreta uma festa. Foi este o ponto de partida da recriação encenada no último sábado à noite, no âmbito da quarta edição da Feira Medieval de Belmonte, que decorreu entre a última sexta-feira e ontem, à qual assistiram centenas de curiosos.

Uma bela dançarina abeira-se de umas das janelas da fortificação amuralhada e dança ao ritmo de sonoridades árabes. Para apimentar o bailado, é-lhe entregue uma serpente, que a dançarina coloca no pescoço, sem parar os movimentos bamboleantes de anca. As festividades dos mouros são interrompidas, porque ao longe se avista um batedor a cavalo a regressar ao Castelo. O mensageiro estava ferido e trazia novidades: “As tropas portuguesas estão a caminho!”.
Com o rufar de tambores como prenúncio de batalha, avistam-se os soldados perfeitamente fardados e prontos para não sair daquele local sem uma vitória. Posicionam-se em áreas entrincheiradas e inicia-se uma tentativa de acordo diplomático. O chefe dos mouros não quer ouvir de acordo. Aliás, a única resposta que oferece é atirar pela janela fora um espião português que tentou perceber a força das tropas árabes.
Face a este revés, o comandante das tropas nacionais opta por recrutar “à força” seis elementos do público. Atribui-lhes a missão de partir a porta da fortificação com um ariete, mas é a arma de arremesso que acaba destruída.

PORTUGUÊS VENCE DUELO
Os mouros riem-se com a inoperabilidade dos atacantes. Em desespero, o comandante português desafia “o melhor cavaleiro mouro contra o pior português para um combate singular”. Aparece um árabe confiante, no entanto, a sua espada curvada não é melhor que a do cavaleiro português. Acaba capturado.
Chegou a vez de toda a infantaria se colocar frente a frente, ainda distante, porque este é o momento do disparar de canhões. Tanto de um lado como do outro, fazem disparar luminosas bolas de fogo. Contudo, a batalha continua por decidir. As tropas portuguesas decidem-se a um ataque frontal. A destreza na espada decidirá quem são os vitoriosos.

Como seria esperado neste género de recriações medievais, os mouros caem que nem tordos, apenas restando o líder muçulmano que, mesmo assim, se nega a entregar a chave do Castelo. Com duas espadas encostadas ao pescoço, o mouro acaba por se render e entregar as chaves, na condição que “possa ir embora com todo o meu hárem”.
O espectáculo durou cerca de 40 minutos, mas uma boa parte público não abandonou logo se seguida o espaço da Feira Medieval do Artesãos. Entre ruelas apertadas, muitos se dirigiram às tascas ou para mais uma vistas de olhos nas dezenas de bancas de artesanato e outros produtos tradicionais.

Vítor Teixeira, administrador da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social
“Referência na Região Centro para este género de eventos”
Ainda sem dados finais, ao final da tarde de ontem, sobre a afluência de visitantes da IV Feira Medieval do Artesão, Vítor Teixeira, administrador da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social (EMPDS) de Belmonte, estima que tenham passado pelo certame “mais 30 por cento de visitantes do que no ano passado”. Em 2006, estiveram em Belmonte cerca de 30 mil pessoas. O orçamento do certame rondou os 50 mil euros.
(...) o responsável salientou “o continuado crescimento da Feira desde a sua primeira edição”, concluindo que “neste campo, Belmonte tornou-se uma referência na Região Centro para este género de eventos”.
Este ano estiveram espalhados pelas ruas de Belmonte “quase uma centena de artesãos de todo o País e também de Espanha”, onde a animação foi “constante”. As festividades foram promovidas por 12 grupos portugueses, espanhóis e italianos, para além das recriações que estiveram a cargo, como em anos anteriores, da empresa especializada em espectáculos medievais Viv’Artes. O grupo de bombos do Paul participou pela primeira vez na animação de rua.

in Diário XXI


Esteve presente nesta Feira Medieval? Quais os aspectos positivos e negativos que se destacaram? Acha que esteve melhor ou pior que no ano anterior? Que acrescentaria de novo ou modificaria se pudesse?

sábado, 11 de agosto de 2007

Autores de assaltos no concelho detidos!

"A Guarda Nacional republicana (GNR) anunciou ontem a detenção de dois homens suspeitos da onda de assaltos que assolou o concelho de Belmonte no passado dia 20 de Julho.
Segundo fonte da GNR os dois indivíduos de 27 e 34 anos de idade confessaram a autoria dos assaltos praticados em várias colectividades e Juntas de freguesia do concelho Belmontense.

Em comunicado, a GNR revelou que os dois homens foram detidos na passada quarta-feira, em Pedrógão Grande no distrito de Leiria, no decurso de uma operação rodoviária de rotina.
Dentro do veículo de mercadorias, onde seguiam os dois homens, residentes em Pedrógão Grande e na Sertã, havia "diverso material informático. Questionados sobre a presença desses objectos pelos agentes da GNR, os dois homens confessaram diversos furtos.

Os dois indivíduos são também acusados da prática de assaltos a juntas de freguesia da região de Leiria, do concelho de Pinhel e do edifício da Câmara de Trancoso, no distrito da Guarda, um total de 12 crimes."
in Rádio Caria
O Clone 666

Post recebido por e-mail: p.alvares.cabral@hotmail.com

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Chuva de estrelas de 12 para 13 de Agosto

O céu deverá apresentar na noite de domingo para segunda-feira a queda de dezenas de estrelas cadentes por hora, um fenómeno anual que ocorre quando restos do cometa Swift-Tuttle entram na atmosfera terrestre

Em rigor, não são estrelas, mas pequenos meteoros, que ficam incandescentes quando entram pela atmosfera terrestre a mais de 200 mil quilómetros/hora, deixando na sua trajectória um brilho azulado, branco ou laranja.

Conhecidos como estrelas cadentes na linguagem popular, eles são, na verdade, corpos que pertenceram a cometas e que raras vezes são maiores que uma ervilha. O que acontece é que a Terra , na sua órbita se cruza com a colecção de poeiras deixadas pelos cometas e que fazem também a sua órbita em torno do Sol. Todos os anos, o nosso planeta encontra-se com estes rastos, havendo cometas com periocidades curtas e longas, variando entre os 3 e os 80 anos.

A chuva de meteoros das Perseidas - assim denominada por estes meteoros surgirem a Nordeste, junto à Constelação de Perseus - são um fenómeno regular, que acontece todos os anos por volta do dia 12 de Agosto.
"A noite de 12 para 13 é o pico máximo, mas as estrelas cadentes podem ser vistas uma semana antes e uma semana depois", até 24 Agosto, disse à Agência Lusa o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho.
Aquele responsável salienta que há vários fenómenos destes ao longo do ano, mas as Perseiadas chamam a atenção por ocorrerem no Verão, altura em que as pessoas estão sensibilizadas para actividades ao ar livre, e porque representam um número importante de meteoros, podendo ocorrer a partir das 2h00 de segunda-feira umas dezenas de estrelas cadentes por hora.

Dois segundos será o tempo máximo de avistamento de cada objecto luminoso, diz-nos o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho. Referindo ainda que é o atrito gerado pela entrada na atmosfera que eleva a temperatura destes pequenas areias e minúsculas pedras a milhares de graus. Por isso, também, esses materiais rochosos se desfazem em poeira e é assim que chegarão mais tarde até nós, sendo então designados como meteoróides. Portanto não há motivo para alarme, até porque numa noite normal, há 100 mil toneladas de matéria com esta origem a entrar na atmosfera em todo o mundo.

O astrónomo realça que as estrelas cadentes não devem ser observadas ao telescópio. "O melhor mesmo é nem ter binóculos, porque o campo da visão fica muito reduzido e o fenómeno abrange todo o céu", sublinhou.
"Quem puder ir para zonas escuras no campo verá mais estrelas por hora do que na cidade, que é sempre o pior sítio porque as cidades estão muito iluminadas e projectam essa luminosidade para o céu", aconselhou Rui Agostinho. O astrónomo refere que o melhor é encontrar um ponto de observação com um horizonte visual desimpedido, que permita ver bem todo o céu, e estar num grupo de amigos.
Segundo o Instituto de Meteorologia, domingo o céu estará limpo ou pouco nublado.

A espectacularidade, ou não, destas duas noites de Agosto depende de a Terra colidir com uma nuvem de poeira do cometa Swift-Tuttle com grande densidade ou de até passar ao lado dela. Na História mais recente, Portugal observou uma chuva de meteoros com grande intensidade, em 9 de Outubro de 1933.

No concelho de Belmonte existem vários locais onde se pode observar este fenómeno com grande facilidade. Em Belmonte aconselho o espaço da Alameda, pois tem uma ampla vista para o céu e existem zonas apenas com iluminação rasteira, (já para não falar da iluminação vandalizada infelizmente). Aproveite para dar um passeio por este jardim, que na minha modesta opinião se encontra subaproveitado e porque não referir inacabado, embora já exista e tenha sido inaugurado à alguns anos.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Padre de Caria em tribunal por ofensas graves!

Em causa um livro de memórias «pouco claras»
O pároco de Caria está a responder em dois processos no Tribunal da Covilhã por ofensas a António Dias Rocha e João Gaspar. Em causa estão passagens do seu livro “Memórias de um pároco”, editado com o apoio das autarquias de Belmonte e Manteigas (de onde é natural) e em que tece considerações pessoais sobre a forma como decorreu a candidatura independente (MpB) de António Rocha à Câmara de Belmonte e a forma como é gerida a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte de que João Gaspar é Provedor.

“Tenho o máximo respeito Pe. João André e pela Igreja, mas as acusações que me são feitas no livro, a mim e aos que estiveram comigo na candidatura do MpB, são totalmente falsas. Alguém o terá induzido em erro. Só que não podia ficar de braços cruzados deixando que a mentira se espalhasse. Até porque já estavam a correr fotocópias e excertos em blogs na internet”, alega António Rocha, que avançou igualmente com uma “acção cautelar” em tribunal e conseguiu já um acordo com as autarquias patrocinadoras e o próprio autor, para que o livro sejam retirados do mercado “e, dentro do possível, recolhidos todos aqueles exemplares que foram oferecidos ou vendidos”.

Já a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte avançou igualmente com um processo em tribunal e uma queixa junto da Diocese da Guarda. “O pároco conhece bem a actividade desenvolvida pela Santa Casa ao longo destes anos e fiquei surpreso com algumas observações infundadas e ofensivas. É preciso avaliar o que esteve na origem desta atitude e esclarecer tudo o que ali foi escrito” sublinha o Provedor João Gaspar (que era também o número três da lista da lista do Mpb).

Garantem os autores das queixas em tribunal que nada os move contra o pároco, querem apenas repor a verdade e esclarecer a opinião pública, para que não reste a mais pequena dúvida. “Há coisas pouco claras. Nunca ofendemos a Igreja nem fizemos nada do que se nos acusa no livro. Aliás, o que está escrito é ofensa gratuita sem fundamentação. Acredito que o Pe. André terá sido enganado, mas é preciso perceber por quem e com que intenção. O que não pode é passar impune esta difamação à honra e bom-nome das pessoas visadas”, garante António Rocha.

O actual vereador da C. M. Belmonte também não compreende como a autarquia aceitou subsidiar com o dinheiro dos contribuintes um livro com estas graves acusações. “Ainda que livro contenha um lindo capítulo descrevendo o casamento da filha de Amândio Melo”, actual presidente da edilidade.


in Kaminhos

#Curiosidades!

Descendente de D. João VI e de Pedro Álvares Cabral.

Gonçalo Maria de Figueiredo Cabral da Câmara Pereira nasceu em Lisboa a 15 de Maio de 1952. Fadista e engenheiro técnico agrário, é casado e tem três filhas e cinco netos. É filho de Nuno de Figueiredo Cabral da Câmara Pereira, natural de Rio de Mouro, Sintra, que foi administrador de empresas financeiras e inspector-chefe da Inspecção-Geral do Trabalho, e de Ana Telles da Silva Pacheco, nascida no Rio de Janeiro.

A família do avô paterno era da burguesia de Lisboa. O avô, Armando de Figueiredo Afonso Pereira, bancário, era filho de Aníbal Dias Pereira, médico, e de Júlia de Figueiredo. Esta bisavó de Gonçalo da Câmara Pereira, filha de um comerciante de ferragens, era neta materna do arquitecto Veríssimo da Costa, responsável pela construção do arco da Rua Augusta.

A avó paterna, D. Maria Malaquias de Figueiredo Cabral da Câmara, era filha natural reconhecida de D. Nuno de Figueiredo Cabral da Câmara, filho segundo dos terceiros condes de Belmonte e neto materno dos primeiros duques de Loulé.

A duquesa de Loulé era a infanta D. Ana de Jesus Maria de Bragança, filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, reis de Portugal, que são assim quintos-avós de Gonçalo da Câmara Pereira. A infanta D. Ana nasceu no palácio de Mafra em 1806 e casou no palácio de Queluz em 1927 com Nuno de Mendonça, futuro duque de Loulé, que foi ministro de várias pastas e chefe do Governo, tendo sido uma das figuras de destaque do liberalismo.

Os condes de Belmonte representam a casa do pai de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil em 1500, filho de Fernão Cabral, quarto senhor de Azurara. Era este último décimo-avô do primeiro conde de Belmonte, de quem Gonçalo da Câmara Pereira é quinto-neto.

Por sua vez, o navegador Pedro Álvares Cabral foi trisavô de Maria Cabral de Noronha que casou no ano de 1622 com D. João Luís de Vasconcelos, senhor de Mafra. Foram estes avós maternos do décimo visconde de Vila Nova de Cerveira, avô do primeiro marquês de Lavradio, que, por sua vez, foi bisavô de D. Maria Rosa de Almeida, décima condessa de Tarouca pelo seu casamento. Foram estes trisavós da décima segunda condessa de Tarouca, Eugénia Telles da Silva, herdeira de toda a ilustre casa de seus pais, que casou em 1877 com Sebastião da Silva de Sousa e Menezes (Bertiandos). Tiveram, entre outros, Maria Francisca Telles da Silva, que por sua vez casou, em 1917, com Albino Augusto Pacheco, capitão médico do exército e professor da Universidade de Coimbra, natural de Celorico de Basto. São estes os avós maternos do fadista Gonçalo da Câmara Pereira."

in JN

sábado, 28 de julho de 2007

30 EMPREGOS GARANTIDOS?

Belmonte agarra residencial sénior.

Depois de ter sido anulado o seu concurso, depois de muitas dúvidas levantadas pela oposição na Assembleia Municipal, o projecto para a criação em Belmonte de uma residencial sénior voltou a ser analisado pela vereação que lhe deu, de novo, luz verde.

Em reunião do executivo, foi aprovada por unanimidade a assinatura do contrato apresentado pela Sociedade Gestora de Residências Seniores e que prevê criar na vila cerca de 30 postos de trabalho num investimento que ronda os cinco milhões de euros.

Mas este projecto levantou alguma polémica em Belmonte. A oposição na Assembleia Municipal desconfiou do processo de venda de um terreno no local para onde estava projectada a construção deste equipamento, no Bouzieiro.

Amândio Melo presidente da Câmara de Belmonte vê agora "todas as possibilidades" para que o investimento fique no Concelho, depois de ter sido ventilada a hipótese dos investidores procurarem municípios vizinhos.


in Gazeta do Interior

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Serviço MSN Live Alerta

Quer saber quando o Gentes de Belmonte é atualizado mas não tem a mínima ideia (e não faz questão de ter) do que é RSS? Se utiliza o MSN Messenger essa questão está resolvida!!!

O Gentes de Belmonte acaba de adoptar o serviço MSN Live Alerta. Com ele é possível receber um aviso no momento em que qualquer novo post é enviado para o blog.

Para isso, basta que clique aqui e siga as instruções do site. Em minutos terá tudo configurado e receberá as actualizações do blog no seu computador ou em outro lugar qualquer, desde que utilise o MSN.

E não se preocupe, é totalmente gratuito e pode anular a qualquer momento este serviço.

Windows Live Alerts

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Assaltos na Vila de Caria

A Vila de Caria foi surpreendida por uma série de assaltos que ocorreram durante esta madrugada.

Os presumíveis assaltantes visitaram o edifício da Junta de Freguesia de Caria onde arrombaram todas as portas do edifício entrando entre outros locais, na sede da Junta de Freguesia, Clube de Caça e Pesca, Cantadeiras de Caria e nas instalações da Rádio Caria.
Segundo a Rádio Caria, os autores do assalto terão levado algum dinheiro e danificado todas as portas do edifício.

O(s) mesmo(s) individuo(s) terão ainda visitado durante a madrugada o lar de idosos de Caria.

A Guarda nacional republicana já investiga o caso e refere que há cerca de um mês a esta parte, foram assaltadas cerca de uma dezena de juntas de freguesia no distrito de castelo branco.

As investigações estão a cargo do núcleo de investigação criminal da Guarda Nacional Republicana da Covilhã apoiado pelo núcleo de apoio técnico da GNR de Castelo Branco, que esta manhã estiveram no local dos assaltos.

Assessor jurídico da CMB criticado!

“O vice-presidente da câmara municipal de Belmonte pediu na reunião pública do executivo a revogação do contrato de prestação de serviços celebrado entre a câmara municipal e o assessor jurídico.

Segundo Germano Fernandes em causa está um despacho proferido em 27 Março deste ano pelo vice-presidente da autarquia e que até á data não mereceu qualquer parecer por parte do assessor jurídico da câmara municipal.

Germano Fernandes considera estar a ser prestado um mau serviço, daí o pedido de revogação do contrato de prestação de serviços celebrado entre a câmara municipal e o assessor jurídico.

Uma situação que surpreendeu o presidente da autarquia. Amândio Melo referiu que o assessor jurídico tem prestado um bom serviço á câmara municipal. Um assunto que será avaliado a seu tempo com o vice-presidente da autarquia.

Agastado com os serviços do assessor jurídico da câmara está também o vereador do MPB, Jorge Amaro.Referindo-se a outro processo que diz respeito a um processo que decorre em tribunal entre o vereador António Dias Rocha e o padre João André de caria.Jorge Amaro mostra-se indignado em relação a um parecer jurídico emitido pelo assessor jurídico da câmara municipal.”

In Rádio Caria

Anónimo

Post recebido por e-mail: p.alvares.cabral@hotmail.com

quinta-feira, 19 de julho de 2007

CNE Agrupamento 33 Belmonte

"Paulo Manteigueiro, antigo chefe do agrupamento 33 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) – que já se encontrava suspenso do cargo desde Setembro do ano passado por haver suspeitas de irregularidades na gestão das contas – viu-lhe aplicada uma pena de demissão de quatro anos.

A decisão foi tomada pela Junta Central do CNE, quase um ano depois da polémica ter sido instalada. A Junta Regional da Guarda do CNE decidiu também suspender por um ano o tesoureiro Mário Leal.

Recorde-se que os dois antigos dirigentes já tinham sido suspensos das suas actividades no ano passado através de processos disciplinares, por existir suspeitas de que alguns dos apoios financeiros ao agrupamento estavam a ser movimentados para uma conta paralela.

«As dívidas do agrupamento e um cheque avultado, na ordem dos 250 mil euros, não estavam nos relatórios da contabilidade. Isso levou-nos a aplicar processos disciplinares e concluímos que o chefe do agrupamento era o maior culpado porque sabia de tudo o que se estava a passar», disse o chefe regional Bento Duarte.

Bento Duarte não pode afirmar que tenha havido desvios de dinheiros, uma vez que essa é uma situação «que apenas compete aos Tribunais». No entanto, o chefe da Junta Regional da Guarda não descarta a possibilidade do assunto chegar à barra dos tribunais.

«Fizemos apenas o que nos competia, ou seja, remetemos a situação à Junta Central. É à estrutura central que compete agora decidir se avança com uma queixa oficial ou se o assunto fica por aqui», disse aquele responsável.

Seja como for, Bento Duarte acredita que, com a aplicação das penas, o agrupamento tem agora «condições» para voltar a ser reactivado. Há quase um ano que o agrupamento, que possuía à volta de 60 escuteiros, se encontrava suspenso por não haver actividades nem dirigentes para ensinar os valores do escutismo aos mais jovens.

A Junta Regional da Guarda quer que o agrupamento esteja a funcionar já em Outubro – altura em que começa o ano escutismo – e para isso já nomeou três elementos para fazer o inventário do património daquele núcleo e encontrar dirigentes que possam levar o agrupamento a bom porto."

in Kaminhos


Caminharás sobre brasas e sobre brasas te deitarás,
tu gente rude que nada mais que o poder quererás!

O Clone 666

Post recebido por e-mail: p.alvares.cabral@hotmail.com

terça-feira, 17 de julho de 2007

#Retirado post sobre o "Vera Cruz"

Após uma reflecção sobre os comentários que eram enviados para o post referente ao torneio de futsal "Vera Cruz", decidi que o mesmo deveria ser retirado do blog.

Esta situação deve-se sobretudo à péssima imagem que a linguagem, as expressões e os argumentos utilizados criavam, degradando assim, o conceito de belmontenses e das gentes deste concelho.


Não sendo esse o objectivo do Gentes de Belmonte, apenas espero que situações destas não se repitam.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Acampamento Roda Vida em Belmonte

"A quarta edição do Acampamento Roda Viva decorre este ano no final de Julho. Destina-se a jovens a partir dos 13 anos e pretende promover uma cidadania consciente e interventora através de actividades lúdicas com uma forte componente pedagógica.Um tema em destaque este ano será a multiculturalidade e espera-se que os jovens adquiram, graças à participação nas actividades, uma maior consciência cívica e desenvolvam ou reforcem atitudes de tolerância em relação às diferenças através do alargamento dos seus horizontes culturais e relacionais. O acampamento Roda-Viva realiza-se em Belmonte, uma vila histórica com património natural e património construído que só por si representam um recurso relevante para as actividades programadas. Pretende-se envolver toda a vila nas actividades já que está previsto uma caça ao tesouro, um espectáculo de fusão de vários ateliers (malabares, desportos radicais, artes plásticas, capoeira, música, teatro, taichi, yoga…), uma pequena feira de artesanato urbano e a visita dos jovens aos locais de interesse histórico. A Beira Serra será a entidade promotora e conta com a participação de entidades locais como a Câmara Municipal de Belmonte, a Junta de Freguesia de Belmonte e a Associação Desportiva de Belmonte na organização das actividades e no apoio logístico. Outras entidades poderão ainda vir a integrar a parceria."

Para se inscrever faça download da ficha aqui!

O Gentes de Belmonte apoia todas as iniciativas que considere importantes para Belmonte e para o concelho, portanto se quiserem aqui publicitar qualquer actividade merecedora, basta enviar um e-mail para p.alvares.cabral@hotmail.com.

sábado, 14 de julho de 2007

Comurbeiras apresenta plano em Outubro

A Comurbeiras – Comunidade Urbana das Beiras vai entregar no próximo mês à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC) o plano de desenvolvimento dos 12 municípios que integram a associação intermunicipal.

A versão preliminar do plano de desenvolvimento para os próximos seis meses já está concluída e as autarquias terão agora, até ao final de Julho, que se pronunciar sobre as obras que consideram estruturantes para a região.
«No mês de Agosto vamos enviar para as assembleia municipais o plano para se pronunciarem sobre o plano e vamos enviá-lo para a CCDRC. Em Outubro, a versão final do plano estará concluído para o enviarmos ao Governo», disse Carlos Pinto, presidente da Junta da Comurbeiras e também da Câmara da Covilhã.
Recorde-se que o Plano de Desenvolvimento Estratégico da Comunidade Urbana das Beiras foi desenvolvido perla Global Change – empresa de consultadoria e foi apresentado à assembleia do organismo em Fevereiro passado.
O Plano assentava em cinco grandes eixos: Património Histórico e Turístico, Produtos do Território, Posicionamento Transfronteiriço, Inovação e Competitividade e, por fim, Coesão Social e Territorial.

Apresentava um total de 480 projectos dos vários municípios que, durante os últimos meses, foram retiradas do plano. «Vamos apresentar apenas o que é prioritário e que se enquadre nos cinco eixos do QREN», justificou Carlos Pinto.

Os projectos têm assim que se enquadrar nos cinco eixos do Quadro de Referência Estratégico Nacional, ou seja, têm que ser projectos que promovam a qualificação dos portugueses, o crescimento sustentado, que garantam a coesão social, que assegurem a qualificação do território e das cidades e que aumentem a eficiência das instituições públicas.

Depois de se enquadrarem nestes eixos, as obras que serão incluídas no plano final a apresentar ao Governo, estarão ainda divididas em três níveis e que foram «classificadas com uma, duas e três estrelas».

Os projectos com três estrelas são aqueles que dizem respeito à Comurbeiras – como é o caso da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda ou o aeroporto regional da Covilhã - ; os de duas estrelas são projectos que dizem respeito a mais do que um município «como uma estrada, por exemplo». Os de apenas uma estrela são os projectos de âmbito concelhio.

Carlos Pinto não revela para já quais as obras que considera prioritárias, nem o valor total do Plano pois «poderá haver alterações até que fique completamente concluído», disse.

Recorde-se que a Comurbeiras é constituída por 12 municípios. Do distrito da Guarda estão Almeida, Sabugal, Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo, Trancoso, Mêda, Celorico da Beira, Manteigas e Guarda. Do distrito de Castelo Branco, estão apenas a Covilhã, Belmonte e Penamacor. O Fundão também deverá integrar a Comurbeiras e já apresentou projectos.


in kaminhos


Pessoalmente tenho alguma esperança na Comurbeiras. Desde que o nosso município consiga defender bem os seu interesses face aos ditos grandes (Covilhã e Guarda) e o mesmo em relação aos restantes Concelhos que constituem a Comunidade Urbana da Beira Interior...

Qual a utilidade e o futuro da Comurbeiras para o desenvolvimento da nossa região e de Belmonte?

Quais os Projectos que Belmonte apresentou para o plano de desenvolvimento? São os mais adequados? Quais deveria ter apresentado no seu entender?

Está aberto o debate.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

IV Feira Medieval do Artesão - Belmonte

Ainda falta algum tempo (17, 18 e 19 de Agosto), mas eu já estou a ver o filme… A IV Feira Medieval do artesão em Belmonte vai ser a cópia das restantes edições! Novidades nem velas… Pode ser que esteja enganado mas quando há novidades que vêm acrescentar valor a qualquer actividade, normalmente são destacadas em cartazes ou noutro tipo de canais publicitários como por exemplo e bem, através de filme (como o que está disponível no site da CM de Belmonte). Neste caso, o que vejo no filme feito por amadores (e dos fraquinhos), são apenas as actividades que decorreram em anos anteriores… Mais do mesmo.

Esta é uma das actividades de maior relevância realizada em Belmonte, já nem as festas do concelho conseguem superar o sucesso desta nossa feira. No entanto corremos o risco, devido à repetição constante das encenações, de causar algum desinteresse nas pessoas. Por este país fora, cada vez mais existem feiras deste tipo e se não especificarmos um caminho e nos diferenciarmos dos restantes , vamos sendo apagados da memoria das pessoas, que simplesmente vão optar por outras paragens. Mas em Belmonte a melhoria “contínua” é uma prática inexistente. Dá ideia que só se quer manter o que existe (e muitas vezes mal) e quanto menos se fizer melhor. Haja vinho e cerveja (ou wisky pelo que se fala) o resto é conversa!

Mais uma vez espero estar enganado…

PS – será este o cartaz alusivo á feira medieval deste ano? Chamem alunos do ciclo que são capazes de mostrar alguma arte! A empresa municipal é que têm a responsabilidade de divulgar estes eventos penso eu de que… Ah e já agora ponham a luz nas barracas só quando já se estiver a realizar a feira (como no ano passado) fica sempre bem !

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Regadio da Cova da Beira

Projecto da Cova da Beira ganha mais 3000 hectares em 2008, conclusão em 2010. Rui Gonçalves, secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, deixa um aviso aos agricultores: mais do que pedir novas estruturas, o tempo é de aproveitar as que existem e explorar novas oportunidades de negócio.

O Regadio da Cova da Beira vai servir novas áreas em 2008 e estará concluído em 2010, servindo 14 mil hectares de área agrícola. Rui Gonçalves, secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, destacou as oportunidades que em novas hortas, pomares, olival e biocombustíveis, durante uma visita às obras dos blocos de rega de Belmonte e Caria. Os dois blocos vão começar a funcionar no próximo ano, servindo 3000 hectares de terrenos.Para além daqueles trabalhos, estão a ser elaborados os projectos dos blocos da Covilhã e Fundão, cuja conclusão está prevista para 2009. As intervenções que estão a decorrer estão orçadas em 50 milhões de euros e Rui Gonçalves garantiu que “haverá dinheiro” para as obras cujos projectos estão ainda a ser feitos. “No próximo Plano de Desenvolvimento Rural, a Cova da Beira é prioritária na área do regadio”, destacou.“Esperamos que em 2010 todos os agricultores que disfrutam dos 14 mil hectares de superfície agrícola útil abrangida estejam a beneficiar do Regadio da Cova da Beira”. “Concretizaremos assim um projecto com mais de 50 anos”, disse o governante, que se recusou a comentar os atrasos da obra ao longo de décadas. “O que posso dizer é que este Governo assumiu o compromisso de acabar a obra e é isso que estamos a fazer”, sublinhou.

FALTA APROVEITAR O QUE EXISTE

Rui Gonçalves lamentou que o Bloco da Meimoa, o único do Regadio da Cova da Beira que está a funcionar, “ainda não esteja totalmente aproveitado”. Abrange uma área de 3400 hectares e foi aberto em 1990. “O que eu digo aos agricultores de todo o país é que têm que aproveitar bem as infra-estruturas que já estão no terreno e aquelas que estamos a fazer”, alertou, também a propósito do II Congresso Nacional de Rega e Drenagem, em cuja sessão de encerramento participou, no Fundão. Hortas e pomares com futuro“Portugal precisa de aumentar a produtividade em grandes áreas da agricultura”, apontando a hortofruticultura como prioridade no Plano de Desenvolvimento Rural e para a qual a Cova da Beira “tem grande aptidões”. Aposta na formação“O Plano de Desenvolvimento Rural tem fundos não só para o betão, mas também para a formação dos agricultores e promoção da produção agrícola”. “Vamos investir muito para que as infra-estrutruras não fiquem desaproveitadas”, garantiu Rui Gonçalves.

Décadas a passo de caracol

Se com o Regadio são agora prometidas novas oportunidades, a verdade é que já passaram 50 anos desde que o projecto nasceu. Muitas das oportunidades já podiam ter dado um novo impulso ao sector na região.

1957 - Câmara da Covilhã envia uma petição ao Governo, solicitando estudos de viabilidade do projecto.
1960 - São realizados estudos de avaliação de aptidão de terrenos ao regadio
1978 - Estudo prévio do projecto
1981 - Projecto para os sistemas secundários de rega
1986 - Projecto para o sistema primário de rega
1984 - Construção da Barragem da Meimoa
1990 - Começam a funcionar os canais de irrigação no bloco da Meimoa
2000 - Construção da Barragem do Sabugal
2005 - Governo assume o compromisso de concluir as obras em 2009, para o aproveitamento arrancar em 2010


in Diário XXI

terça-feira, 12 de junho de 2007

Um bom exemplo (de uma aldeia)

Pois é, realmente quando vejo notícias deste tipo em qualquer jornal* ou televisão, sinto-me mesmo diminuído, revoltado… Isto porque cada vez mais estamos a ser ultrapassados não pelas vilas e cidades com quem devíamos competir, mas sim por simples aldeias.

Estando o executivo camarário principalmente empenhado desde que tomou posse no Turismo Cultural, não acham que já é tempo de também apostar no Turismo de Lazer? É que para além dos turistas, os próprios habitantes de Belmonte seriam beneficiados. Decerto que grande parte dos turistas com o conhecimento de infra-estruturas de lazer (de qualidade) e apesar do interesse cultural que possam ter ao visitar uma localidade, veriam com bons olhos esta complementaridade.

Quando temos uma praia fluvial, que está no estado em que toda a gente sabe e vejo estas aldeias a apresentar investimento e infra-estruturas condignas, só posso dizer que as potencialidades de Belmonte nesta matéria estão totalmente subaproveitadas. Pergunto-me se a praia fluvial estará minimamente em condições para abrir no inicio da época balnear e já agora o mesmo em relação às piscinas municipais de Belmonte (dado que as de Caria costumam estar prontas a tempo (?)).

É claro que para colocar Belmonte na rota do Turismo de Lazer não basta apenas uma praia fluvial, mas já era um bom começo. Infra-estruturas como um verdadeiro complexo desportivo, um parque de campismo, umas piscinas cobertas, criação de vias para ciclistas e corredores, um local para concertos e festivais ao ar livre, são exemplos de investimentos que geram alguns postos de trabalho e atraem pessoas e com elas outros possíveis investimentos. Decerto que haverá muitos outros investimentos que poderiam ser feitos nesta área e que os belmontenses gostariam de poder usufruir (deixo em aberto sugestões dos participantes do Blog).

Não digo que seja o principal problema de Belmonte nem o de maior prioridade, mas visto estarmos a entrar na época de férias quem pensa passa-las por cá está no mínimo limitado às piscinas…

* imagem retirada do Jornal “Reconquista” 6 de Junho 2007


Pedro Álvares Cabral

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Um Programa Mínimo para Belmonte

O Estado está para Portugal, como a C.M. Belmonte está para Belmonte: ambos constituem um dos maiores obstáculos ao seu desenvolvimento e qualidade de vida dos cidadãos. O diagnóstico é conhecido, as terapias necessárias também, mas o que tem faltado é vontade de mudar. Belmonte requer uma mudança urgente em muitas áreas.

1.Máquina camarária. A abundância de departamentos, serviços, divisões, assessores, funcionários ou contratados cresceu na razão inversa ao trabalho e qualidade do serviço prestado à população. A C.M.B. tornou-se num viveiro de parasitas. É raro encontrar um serviço municipal onde os funcionários tenham objectivos definidos, cumpram os horários de expediente ou estejam à altura das funções que executam. Um grande número de dirigentes e funcionários tem duplos e triplos empregos, sendo que aquele que menos os preocupam é o emprego camarário. O que predomina na maioria dos serviços é a incompetência e o laxismo, sendo inexistente qualquer tipo de avaliação de desempenho minimamente credível. Urge refundar a C.M.B., começando por a expurgar dos parasitas que foi acumulando.

2. Património Publico. Sendo a autarquia detentora de um notável leque de infra-estruturas, quais as iniciativas que nelas são desenvolvidas de forma a dinamizar esses espaços, será que o difícil é construir ou dar fiabilidade aos mesmos. Quantas actividades estão previstas para o auditório municipal? e para o auditório do museu dos judeus?, e para o pavilhão multiusos? Ou mesmo para qualquer um dos museus desta terra. Alias quem têm esta incumbência? A empresa municipal? Um qualquer conservador que não conhece-mos? QUEM E O QUE?.

3.Empresa municipal. Um desvario total, à margem de qualquer controlo, e cuja única função parece ser a de arranjar emprego para amigos e enteados e justificar a saída de verbas autárquicas que de outra forma seria impossível. É urgente acabar com este regabofe.

4. Assembleia Municipal. Necessita urgentemente de um serviço minimamente eficaz de informação. Os munícipes estão afastados de qualquer participação séria nas suas sessões e trabalhos, quando lhes á dada a possibilidade de intervir à para servirem de meras figuras decorativas.

5. Famílias Numerosas. A C.M.B. tem sido para as principais famílias de Belmonte, um meio para darem emprego bandos de parasitas e incompetentes que vivem e se alimentam desta máquina que se alimenta de votos. Belmonte está refém destes bandos de inúteis que “ninguém” percebe como ascenderam as funções que ocupam.

6.Distribuição de Recursos. Quando se analisa as prioridades dos investimentos da C.M.B. percebe-se logo porque a Vila está na situação em que se encontra. O supérfluo torna-se numa prioridade, e o que é essencial para a vila torna-se algo supérfluo. Um exemplo: a C.M.B. gastou incomensuravelmente mais com os canteiros, jardins e afins, do que aquilo que investiu nas escolas básicas que lhes estão confiadas. A educação é manifestamente algo de supérfluo, temos uma escola secundária que em breve apenas dará competências até ao 9º Ano. Sem qualquer intervenção por parte da autarquia que tal como a sua própria realidade deixa a definhar.

7.Gestão Urbanística. A C.M.B. sede aos interesses especulativos das empresas imobiliárias, sendo ela própria um agente de especulação imobiliária, se não vejam o caso do loteamento municipal junto da JFB, traduziu-se em toda a vila em verdadeiros atentados urbanos que degradaram a qualidade de vida da população. As trocas e baldrocas nas contínuas permutas entre a C.M.B. e privados tem quase sempre um único resultado: o benefício de alguns em prejuízo do Bem Comum. Fruto desta incompetente (ou corrupta ?) gestão urbanística..


8.Mercado Municipal. È impressionante como ainda não conseguiram deslocar o mercado para um qualquer local que não condicione não só o tráfego mas também as obras. Senão vejam, é impressionante como em dia de mercado até o cais da obra do novo museu é encerrado, e pergunto eu quanto é que isto custa nos trabalhos a mais???

9. Requalificação Urbana. Estamos enquadrados no projecto das aldeias históricas, mas quererá isto apenas dizer que devemos lavar a cara as nossas edificações presentes no perímetro histórico, sem fazer cumprir qualquer outro critério aos seus proprietários, atribuindo verbas aos mesmos para realizarem está operação estética no exterior, e continuando as edificações no seu interior a degredar-se?.

10.Higiene Urbana. Criar guerras pessoais e inspeccionar quem coloca o quê e onde nos contentores do lixo, Abrir silo de lixo subterrâneos para de seguida os voltar a tapar? Pergunto se estas obras terão ou não sido pagas a quem realizou os trabalhos? Se sim não é isso má gestão do hierárquico publico?

Bom poderia continuar, mas peço que sejam também os outros leitores a falarem destes assuntos.

11.Segurança.
12.Equipamentos de Desporto e Lazer.
13.Equipamentos culturais (teatros, bibliotecas, arquivos, etc).
14.Turismo.
15.Enquadramento regional.
16.Exclusão Social.
17.Participação dos Cidadãos.
18. Outros



PS: A pedido de vários participantes deste blog este post foi novamente publicado - P.A.Cabral

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Que se passou com o blog O Judeu?

Não sei que se passou, mas hoje quando pensei em dar uma vista de olhos no blog reparei que este já não existia! então ocorreu-me voltar a criá-lo para que as pessoas que o utilizavam diáriamente ficassem a saber o que aconteceu. Se alguém souber digam porque depois de tantas visitas ao blog este acabar assim...


Atenção ao contrário do que acontecia por vezes no anterior blog neste não são toleradas agressões entre participantes nem faltas de respeito seja a quem for!


Este blog não tem qualquer ligação partidária. O seu conteúdo reserva ideias, opiniões, problematizações, noticias, eventos ou actividades entre outros, relacionados com o quotidiano dos belmontenses e restante concelho. Qualquer informação que possa ser útil às "Gentes de Belmonte" pode ser enviada através do email: gentesdebelmonte@hotmail.com

Pedro Álvares Cabral