terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

“Muita parra e pouca uva”

O sítio da Assembleia Municipal de Belmonte na Internet vem de encontro à necessidade sentida pelos eleitos locais do Poder Local de mais proximidade junto dos munícipes residentes e também ausentes que querem manter ou desenvolver uma relação mais estreita com o Concelho que não esquecem.

A acção dos eleitos locais do Poder Democrático assenta no respeito recíproco e na concretização do espírito comunitário, na resolução dos problemas e respostas às necessidades e expectativas das populações.

Os Munícipes dispões agora de um instrumento que lhes permitirá potenciar as relações com os seus eleitos a quem deram um voto de confiança e avaliar de forma permanente o seu exercício, através da publicação de actas e das deliberações da Assembleia Municipal.

Não tenho dúvidas que este espaço constituirá um importante meio de diálogo e comunicação entre as populações e os seus autarcas, no sentido de, todos em conjunto, contribuirmos para o desenvolvimento do nosso Concelho.

O Presidente da Assembleia Municipal
Dr. Manuel Geraldes



São estas as palavras que se podem ler no sítio oficial na internet da Assembleia Municipal de Belmonte. Mas a avaliar pelas actualizações, não parece que haja muito interesse em informar a população ou pelo menos atempadamente… Como o povo costuma dizer, “muita parra e pouca uva”.

A última deliberação da Assembleia Municipal presente no sítio oficial, data de 29 de Junho de 2007 e a última Acta de 30 de Abril de 2007… Refere ainda que a próxima sessão da assembleia municipal será realizada em “Novembro ou Dezembro 2007”, quando ainda na passada sexta-feira dia 22 de Fevereiro de 2008 foi realizada a última…

Esperemos que este importante “instrumento” seja actualizado, para que os “munícipes residentes e também ausentes que querem manter ou desenvolver uma relação mais estreita com o Concelho que não esquecem” o possam fazer.

Se as ferramentas existem devem ser utilizadas e mantidas!


Para aceder ao sítio da AM de Belmonte clique aqui!

O Autor pediu anonimato.
(Este post foi enviado por email - p.alvares.cabral@hotmail.com )

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Viver em Belmonte compensa?

«Se fizerem as contas, realmente, viver em Belmonte compensa». É o que diz Amândio Melo, presidente do municípipio (jornal O interior), em relação aos novos benefícios implementados pela autarquia não só para os residentes, mas também para aqueles que, no futuro, se queiram instalar no concelho. Até porque, feitas as contas, nenhum outro município da região oferece tantas regalias para se viver como Belmonte

A Câmara Municipal aprovou, recentemente, um conjunto de medidas que beneficiam os seus munícipes e ajudam à fixação e atracção de pessoas. Nesse sentido, para as famílias, as tarifas da água baixam para 18 cêntimos por metro cúbico no primeiro escalão e para 31 cêntimos no segundo escalão. «…a água mais barata da região», segundo o autarca. Os agregados familiares beneficiam ainda, no que diz respeito a taxas e impostos, de uma redução de cinco por cento no IRS, de isenção do imposto sobre os lucros das empresas (derrama), da taxa de saneamento e de resíduos sólidos.

Quanto à habitação, a autarquia está a disponibilizar lotes a 14 e 34 euros por metro quadrado. Através de um programa específico, o município incentiva igualmente a recuperação do património habitacional degradado construído antes de 1970, em que as comparticipações não poderão exceder os 2.500 euros.

Aos seniores, a autarquia oferece 50% de desconto no pagamento de consumo de água para fins domésticos, até quatro metros cúbicos, tal como o pagamento de 10 por cento dos medicamentos até ao valor máximo de 175 euros, além de 75 euros anuais em transportes públicos, entre outras benesses… (As viagens a Fátima incluídas?).

Os mais jovens desfrutam, entre outras regalias, de menos 25% na aquisição de um lote para construção de habitação própria e permanente. Contudo, a aposta mais importante está na promoção da criação de empresas, sendo que a autarquia comparticipa com 20 por cento, até ao limite de 40 mil euros.

Para os bombeiros além da redução em 50 por cento na factura da água, ainda estão isentos da taxa de alvará de construção de habitação própria. (Haverá falta de bombeiros em Belmonte?).

No que diz respeito às creches e jardins-de-infância, os valores máximos são de 43 e 35 euros, respectivamente. Já os idosos que frequentem os centros de dia têm direito a alimentação e transporte por apenas 68 euros. «Há toda uma série de custos básicos que nós temos mais baixos, o que poderá levar as pessoas a repensar a sua residência», acredita o presidente. Tanto mais que Belmonte, está equidistante da Guarda e da Covilhã pela A23, situando-se, por isso, num ponto estratégico no contexto regional do emprego.

Este esforço no sentido da fixação de população, representa cerca de 110 mil euros «só em IRS que não é cobrado, mas é um investimento no futuro» do concelho, acredita o autarca.

Conclusão: Todas as medidas com vista à fixação e melhoria das condições de vida da população são sempre bem-vindas por muito que se discutam que sejam escassas ou não.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

PDE da Comunidade Urbana das Beiras

Segundo uma análise crítica referente ao Plano de Desenvolvimento Estratégico (PDE) da Comunidade Urbana das Beiras, existe uma concentração de investimento que privilegia a Cova da Beira face aos restantes municípios. No âmbito geral do plano e segundo o mesmo estudo, os municípios mais beneficiados correspondem a Manteigas, Covilhã e Fundão (curiosamente este ultimo ainda não integrou a Comurbeiras).

Interrogado sobre este assunto, Amândio Melo, autarca de Belmonte, não esconde que, aquando da apresentação de projectos, «se desvirtuou um pouco o objectivo inicial, que seria dar relevo às iniciativas de cariz intermunicipal». O edil confessa que, se numa primeira fase, a Câmara de Belmonte apresentou apenas obras intermunicipais, posteriormente «optou-se por candidatar projectos de interesse municipal». No final de tudo, e chegada a fase de inventariação, refere, «apareceram mais de 500 projectos e desvirtuou-se o objectivo inicial».

De resto, o autarca diz não estar «muito preocupado» com a concentração de projectos prioritários na Cova da Beira, porque o trabalho «feito até aqui resulta apenas de uma avaliação técnica». Agora, defende, terá de ser feita «uma avaliação política, para que os vários municípios cheguem a um entendimento quanto ao pacote de financiamento, criando laços de solidariedade». E acrescenta: «Teremos forçosamente de chegar a esse entendimento, senão a Comurbeiras perde todo o seu sentido».

Seguem-se alguns dos projectos prioritários *
• Reactivação e electrificação da Linha da Beira Baixa, **
• Finalização do IP2 (sentido Bragança), **
• Construção dos túneis da Serra da Estrela, **
• Requalificação do Parque TIR de Vilar Formoso (Almeida), 3.000.000 euros
• Construção de um aeroporto regional (Covilhã), 25.000.000 euros
• Construção do Hotel Villa Rica (Covilhã)
• Requalificação do mercado abastecedor da Cova da Beira (Fundão), 100.000 euros
• Recuperação do Teatro-Cine da Gardunha (Fundão), 3.600.000 euros
• Criação de uma via alternativa de ligação da Estrada Nacional 232 à Estrada Regional 338 (Manteigas), 5.000.000 euros
• Requalificação da estrada Vale de Amoreira – Verdelhos – Teixoso (Manteigas), 1.600.000 euros
• Ligação da A23 à fronteira, passando pelo Sabugal e Soito (Sabugal), 25.000.000 euros
• Construção do IP2 - ligação Trancoso à A25 (Trancoso) **
• Construção do IC26, ligando Amarante-Régua-Trancoso (Trancoso), **
• Acessibilidade ao maciço central da Serra da Estrela, que inclui o projecto da nova VICEG (Guarda), 17.500.000 euros
• Criação do Parque de Tecnologia Logística (Guarda), 7.500.000 euros
• Construção do Centro de Congressos (Belmonte), 2.900.000 euros
• Construção do Museu "À Descoberta do Novo Mundo" (Belmonte), 2.200.000 euros
• Recuperação das aldeias medievais (Mêda), **
• Construção de um Heliporto (Celorico da Beira), 300.000 euros

* A escolha dos projectos apresentados foi aleatória
** Montantes não disponíveis no Plano de Desenvolvimento Estratégico

Para ver noticia na íntegra:

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Túneis, melhor solução?


Cenário A / Cenário B


Autarcas de Belmonte, Covilhã, Gouveia e Manteigas mostraram-se a uma só voz na reivindicação da opção que atravessa o Interior da Serra da Estrela. As câmaras da Covilhã, Belmonte, Gouveia e Manteigas defenderam a construção dos túneis rodoviários da Serra da Estrela, independentemente dos custos, referiram os respectivos autarcas em conferência de imprensa

"O custo não pode ser impeditivo das melhores soluções, até porque esta é uma revolução total para a região. É uma obra de Estado, que abrange 150 mil pessoas", realçou o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto. A caracterização aplica-se à hipótese de construção de túneis rodoviários na Serra da Estrela, colocada pela Estradas de Portugal no âmbito da planificação de acessibilidades na região. Confrontado com críticas de outros municípios, o autarca refere que "a defesa prioritária dos túneis não impede que se lancem outras estradas".

Seia, Fornos de Algodres, Nelas e Oliveira do Hospital são alguns dos municípios que apoiam novos itinerários complementares (IC) a sul em vez dos túneis."Penso que não há ninguém contra os túneis. Ainda não os vi. O que há é quem defenda estradas alternativas, que sirvam melhor os seus concelhos, como é o caso de Seia", apontou Álvaro Amaro, autarca de Gouveia."É uma posição legítima. Gouveia também quer as melhores ligações a Coimbra e Viseu. Mas isso agora é acessório. Vamos discutir isso depois de tomada a opção política de avançar com os túneis, que importam a toda a Serra ", acrescentou.

Os autarcas, que admitem a instalação de portagens nos túneis para compensar os custos de construção, disseram desconhecer o interesse de privados na exploração da obra e nem comentam que valores poderiam ter as portagens, referindo que esse tipo de questões, para já, não se coloca. "Sabemos que cada quilómetro de túnel custa tanto quanto três quilómetros de IC", referiu José Biscaia, autarca de Manteigas, mas "não há nenhuma obra pública inviável, desde que promova o desenvolvimento", atalhou Álvaro Amaro."Qual é a rentabilidade económica do Metro de Coimbra? No entanto, já está a descontar do Programa Operacional Regional", apontou o autarca. "Cada um tem a sua missão. A nossa é a de apoiar a decisão política que melhor serve esta região. Depois cabe aos técnicos definirem as questões técnicas de construção e financiamento", referiu Carlos Pinto.


"Tudo aqui tão Perto"

Segundo as contas do próprio, Álvaro Amaro demorou ontem 90 minutos a percorrer 90 quilómetros na "sinuosa estrada" entre Gouveia e a Covilhã. "Com os túneis qualquer pessoa faria cerca de 40 quilómetros em 25 minutos. É desta revolução que estamos a falar: uma oportunidade histórica de pôr os concelhos em rede", sublinhou."Ninguém está excluído"Só quatro autarcas se juntaram "de uma forma natural" na conferência de imprensa de ontem, mas "isso não exclui ninguém, nem impede outros de se juntarem a esta causa. E acho que isso ainda vai acontecer", realçou Álvaro Amaro.
Os autarcas contam apresentar a posição concertada até final do mês junto do secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos. "Informalmente já o temos informado da nossa posição", acrescentou Carlos Pinto.

A construção de 12 quilómetros de túneis para atravessar a montanha é um dos cenários propostos pelo Estudo de Avaliação Estratégica para a região do Centro Interior, encomendado pela Estradas de Portugal. O estudo abrange três estradas (IC6, IC7 e IC37), esteve em consulta pública durante o mês de Janeiro e conclui que os túneis (entre Covilhã, Manteigas e Seia/Gouveia referentes ao cenário B) garantem melhores acessibilidades e maior desenvolvimento. No entanto, devido ao elevado investimento previsto (pelo menos 704 milhões de euros), o documento aponta outra alternativa , com a construção de duas estradas a sul da Serra da Estrela (cenário A), como a solução mais equilibrada.

in Diário XXI

Falando concretamente de Belmonte, em qual dos dois cenários apontados o municipio terá maiores beneficios? O executivo belmontense defende o cenário B.

Na minha opinião, o municipio (do lado Este) que sai sempre beneficiado tendo em consideração os dois cenários é o da Covilhã. Reconheço também a importancia de "romper" com túneis a Serra (cenário B), o que permitirá harmonarizar as trocas comerciais em toda a zona serrana (apróximando a zona Oeste e Este da Serra e vice versa). Mas talvez para os belmontenses que queiram deslocar-se a Coimbra, o Cenário A seja o mais indicado através do IC6.
Concluo afirmando que os túneis e o IC6 a sul da Covilhã são ambos importantes, e que a escolha de um cenário não deveria num futuro próximo excluir o outro.

Existe uma petição online para quem queira defender os túneis (cenário B) bastando aceder ao link:

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

"Belmonte, místico e lendário"

Foi lançado um site no âmbito da nova campanha de promoção da marca “Belmonte, místico e lendário”, criada para fomentar o turismo na nossa vila beirã.

Nesta nova ferramenta promocional pode encontrar cinco secções dedicadas à história, gastronomia, pontos de interesse e contactos e um vídeo promocional da região, convidando a um “Passeio pela História”.

A Internet é assim o meio de promoção preferencial, o site baseado na figura do navegador Pedro Álvares Cabral, natural de Belmonte, contem conteúdos multmédia estando disponíveis através de sites de partilha de vídeos, como o YouTube, Sapo, entre outros, sendo que a divulgação através de banners e emailing.

Pode visitar o site em http://www.roteirobelmonte.com/ e http://www.misticoelendario.com/