segunda-feira, 28 de abril de 2008

Complexo Desportivo de Belmonte com financiamento estatal assegurado

A construção do complexo desportivo de Belmonte vai ser comparticipada em mais de 50 por cento pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto. O anúncio foi feito por Amândio Melo, presidente da Câmara de Belmonte, no decorrer das comemorações do Dia do Concelho, assinalado sábado, numa cerimónia em participaram o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, e Carlos Vieira de Souza, embaixador do Brasil em Portugal.

“O financiamento está assegurado, mas falta definir os valores exactos”, adiantou o presidente da Câmara de Belmonte. De acordo com o programa do concurso, as obras estão estimadas em mais de um milhão e 800 mil euros. A comissão de análise das propostas do concurso “debruçou-se sobre as propostas do concorrentes e já existe uma empresa à qual, em princípio, os trabalhos serão adjudicados”, adiantou Amândio Melo, sem especificar o nome da empresa construtora.

O financiamento da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto “está garantido”, afirmou Laurentino Dias, adiantando que Belmonte é um dos 100 municípios portugueses que não dispõem de um relvado para a prática desportiva. “Em Portugal não se constrói mais um relvado em cidades ou vilas que já disponham dessa infra-estrutura enquanto os cerca de 100 municípios portugueses onde esse equipamento falta não tenham pelo menos um”, afirmou o secretário de Estado do Desporto.

O campo com relva natural, previsto inicialmente, será substituído por um relvado sintético, com bancadas, balneários e zonas de estacionamento e acessos, acrescentou Amândio Melo, não adiantando, no entanto, uma data previsível para o arranque das obras. “Os trabalhos arrancarão a curto prazo, mas não tenho uma data exacta”, afirmou o presidente da Câmara.

Durante as cerimónias comemorativas do Dia de Belmonte, a autarquia distinguiu cinco alunos do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, com prémios pecuniários e uma viagem ao Brasil e ainda os funcionários do município com 25 e 30 anos de serviço. Simultaneamente, foi assinado um protocolo com a Movijovem para a emissão do Cartão Jovem Municipal. O cartão será emitido nos serviços da autarquia. De um lado terá o Cartão Jovem Nacional e do outro o Cartão Jovem Municipal que além dos descontos habituais no comércio permite aos jovens do concelho beneficiarem de um apoio da autarquia para a criação do seu próprio emprego. Desde que os projectos submetidos ao Centro de Emprego e Formação profissional sejam aprovados, “a autarquia assume uma parte dos capitais próprios que os jovens dispensem para se instalarem”, referiu o presidente da Câmara de Belmonte, Amândio Melo, sem adiantar a percentagem do valor suportado pelo município.

in "Diário XXI"

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Museu Judaico com mais de 32 mil visitas

No final deste mês, o Museu Judaico de Belmonte – o único do país – celebra o seu terceiro aniversário, registando, de ano para ano, um acréscimo do número de entradas. Só em 2007 contaram-se 15 mil visitantes, oriundos de todo o mundo. Vítor Teixeira, responsável da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social do Concelho de Belmonte, refere um corpo turístico heterogéneo, indiscriminadamente composto por judeus e cristãos-velhos, portugueses e estrangeiros.

Depois dos cinco mil visitantes de 2005, o museu recebeu 12 mil pessoas no ano seguinte e 15 mil em 2007. Vítor Teixeira considera que «os objectivos estão a ser cumpridos», até porque, nestes três anos, o espaço tem mudado «constantemente o conteúdo», procurando mostrar «a verdadeira imagem» do judaísmo em Portugal «de uma forma que não é estática». O Museu Judaico é muito procurado por escolas, por causa de trabalhos de investigação sobre a temática, e turistas dos Estados Unidos, Canadá, Israel, Síria e Grécia, mas também há muitos portugueses. Como trunfos, destaca-se o facto de ser o único museu judaico do país e um dos poucos da Península Ibérica. Além disso, «a qualidade do serviço, reflectida em guias informados e fluentes em idiomas estrangeiros tem valido várias mensagens de satisfação» por parte dos visitantes. Por outro lado, o responsável justifica o interesse que o museu tem despertado junto de turistas não judeus pelo facto de se tratar de um assunto exótico: «Como diz respeito a uma minoria, as pessoas procuram conhecer», garante.
Ademais, «a realidade do museu é transversal» e apresenta uma parte da história de Portugal. «Belmonte conseguiu pôr de pé uma obra com características únicas», considera o dirigente da Belmonte, EM. Do espólio, em permanente mutação, fazem parte várias centenas de peças e documentos «de valor incalculável», umas pertença do município, outras cedidas temporariamente. Tal como os objectos expostos «não podem ser fotografados», também o museu não procura uma publicitação excessiva, tudo para promover a imagem de um município «místico e lendário». Para o futuro, o propósito é «manter o espaço com esta dinâmica», nomeadamente através da constante substituição de peças, adianta Vítor Teixeira. Pelo museu já passaram também diversos peritos, no âmbito de dezenas de encontros e debates. Actualmente, um dos seus atractivos é a evocação da "Obra do Resgate". A exposição, patente desde Janeiro, evoca o movimento que, nas décadas de 20 e 30, quis levar para o judaísmo normativo os cripto-judeus que viviam em Trás-os-Montes e na Beira Interior.

A iniciativa foi impulsionada pelo capitão Artur Barros – cujo envolvimento levou à sua expulsão do exército no Estado Novo – e por Samuel Schwarz, que viveu durante alguns anos em Belmonte. Em 1926, este judeu trouxe Lucien Wolf (judeu inglês defensor dos direitos do povo semita) ao nosso país, mostrando ao mundo a existência de judeus secretos em Belmonte e noutras localidades da região, como Guarda, Covilhã ou Caria.


in "O Interior"

terça-feira, 22 de abril de 2008

"Cartão de Cidadão" em Belmonte

O Cartão de Cidadão é um documento de cidadania.
Como documento físico, permite ao cidadão identificar-se presencialmente de forma segura. Como documento tecnológico, permite-lhe identificar-se perante serviços informatizados e autenticar documentos electrónicos.

Na sua dimensão agregadora, junta num só documento as chaves indispensáveis ao relacionamento rápido e eficaz dos cidadãos com diferentes serviços públicos, por exemplo num só cartão engloba o bilhete de identidade; numero de identificação fiscal; cartão de utente; cartão da segurança social e de eleitor.

O Cartão de Cidadão na sua vertente digital, promove o desenvolvimento das transacções electrónicas dando-lhes a segurança da autenticação forte e da assinatura electrónica.

Em Belmonte, e passado um mês desde a entrada em funcionamento do equipamento para tratar deste documento, a adesão, como pudemos verificar “tem sido boa”, mesmo sem colhermos opinião junto dos técnicos do Registo Notarial, conforme nos foi confirmado por diversos utentes, esta tem sido uma novidade bem aceite junto da população.
O Cartão do Cidadão, que desde o passado dia treze de Março, pode ser feito no Registo Notarial de Belmonte.

Do ponto de vista visual, o cartão exibe, na frente, a fotografia e os elementos de identificação civil. No verso, terá os números de identificação dos diferentes organismos cujos cartões agrega e substitui, possui ainda uma zona de leitura óptica. Do ponto de vista electrónico, terá um chip de contacto, com certificados digitais (para autenticação e assinatura electrónica), podendo ainda ter a mesma informação do cartão físico, completada por outros dados, designadamente a morada.

O Cartão de Cidadão pode ser solicitado desde o passado dia treze de Março no distrito de Castelo Branco. E para além de Belmonte, ainda em Vila Velha de Ródão, Vila-de-Rei, Sertã, Proença-a-Nova, Penamacor, Oleiros, Idanha-a-Nova, Fundão, Covilhã e Castelo Branco são os concelhos onde é possível requerer o novo documento de identificação.

Além de Castelo Branco, o Cartão de Cidadão já pode ser pedido nos Açores, Portalegre, Évora, Bragança, Beja e Vila Real. Os restantes distritos do país, a Região Autónoma da Madeira e os consulados portugueses no estrangeiro disponibilizarão o documento até Julho de 2008.
O Cartão de Cidadão pode ser solicitado no distrito da Guarda, desde o final do mês de Março.

Até à data, foram entregues mais de 45.000 documentos.
in Rádio Caria

sábado, 19 de abril de 2008

Residêncial sénior em Belmonte continua num impasse

A construção de uma residência sénior no sítio do Bouzieiro foi de novo motivo de discussão na última reunião do executivo municipal de Belmonte.

As questões levantadas pela oposição, não deixam indiferente a totalidade da maioria socialista, em relação “aos sucessivos atrasos”, como sublinhou o vice-presidente da câmara de Belmonte. Germano Fernandes, que foi ainda mais longe sugerindo que “por um lado se realizem as referidas escrituras, ou caso isso não aconteça “se renuncie á decisão aprovada por unanimidade em Julho de 2007”, da venda do terreno á empresa, para a construção da referida residência sénior.

Por parte do presidente da autarquia belmontense, Amândio Melo refere que “é usual a forma como o conjunto de pessoas interessadas concorreu” e no que respeita ás escrituras do terreno, o autarca tem a garantia de que está para breve, sublinhando mesmo que o prazo passa por “quinze dias”. Prazo este que terá sido apontado pelos investidores para a realização das escrituras do terreno disponibilizado pela autarquia.

O vereador do Movimento Independente por Belmonte, Jorge Amaro apresentou ainda algumas dúvidas acerca dos prazos, mas admitiu a satisfação, caso seja real o referido prazo de quinze dias até á assinatura das escrituras do terreno situado no sitio do Bouzieiro, na vila de Belmonte.

Segue o link referente a este tema que foi anteriormente aqui discutido, clique aqui!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Regadio da Cova da Beira chega ao concelho de Belmonte

O bloco de Belmonte e Caria do Regadio da Cova da Beira vai começar a funcionar em período experimental no início do mês de Maio, revelou hoje à Agência Lusa o presidente da Associação de Regantes, António Gomes.

O novo bloco de rega abrange 3.000 hectares de terrenos e deverá levar também à estreia do túnel de ligação entre as barragens do Sabugal e Meimoa.

"Hoje temos entre 16 a 17 milhões de metros cúbicos de água para rega na Barragem da Meimoa", disse aquele responsável.

"Com a entrada em funcionamento do bloco de Caria e Belmonte, prevemos que em fins de Junho deva ser necessário trazer água do Sabugal pela primeira vez", adiantou.
Deverá ser feito um transvaze de 18 milhões de metros cúbicos para o resto do Verão, de entre os 30 que estão disponíveis na Barragem do Sabugal. A ligação entre as duas barragens quase elimina por completo o risco de seca para os utilizadores do Regadio da Cova da Beira.

No entanto, António Gomes é cauteloso: "É uma obra nova que vai ser usada pela primeira vez, por isso, temos que ver como se comporta".

"Por outro lado, os períodos de seca são cada vez mais frequentes, pelo que, independentemente dos recursos disponíveis, a gestão da água deve ser vista cada vez com mais cuidado", sublinhou.

Segundo António Gomes, as culturas de Outono e Inverno na Cova da Beira já "sofreram um pouco" com a seca e só a chuva das últimas semanas veio atenuar a situação.

"Mas era bom que ainda chovesse um pouco mais, na medida certa, para não atrasar as culturas de primavera", acrescentou.

Para já, o Bloco da Meimoa é o único do Regadio da Cova da Beira que está a funcionar. Foi aberto em 1990 e contou na última campanha com 646 utilizadores distribuídos por 1.700 hectares de terreno nos concelhos do Fundão, Penamacor e Sabugal.

A utilização fundamental são culturas de milho, grão e silagem (alimentação de animais).

As inscrições para o bloco de Belmonte e Caria (concelho de Belmonte) começam no próximo dia 20, com a Associação de Regantes a deslocar-se a cada uma das localidades para receber os interessados.

"Se a rega chegar a 60 por cento da área, devemos ter naquele bloco 400 utilizadores", disse o responsável.

O Regadio da Cova da Beira ficará completo com a construção dos blocos da Covilhã e Fundão, cuja conclusão está prevista para 2009.


in Kaminhos

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Falta de apoios do Ministério da Cultura

A Câmara de Belmonte inaugurou no sábado uma exposição permanente com o título “Caminhos da Fé” integrada na rota dos Caminhos de Santiago que se estendem pela Europa. Trata-se de uma exposição multimédia, com recurso a infografias, sobre as rotas utilizadas pelos peregrinos nas deslocações a Santiago de Compostela. Elaborada pela empresa Arquehoje, pretende “retratar a história da Igreja de Santiago de Belmonte, monumento nacional que, até 1940, serviu de Igreja Matriz da Paróquia e estabelecer uma ligação aos Caminhos de Santiago”, disse Amândio Melo, presidente da Câmara de Belmonte, na inauguração da mostra que encerrou as segundas jornadas do património de Belmonte, organizadas pela autarquia.

“Na Idade Média, os peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela, vindos do sul do nosso País e do sul de Espanha, aproveitavam a antiga via romana que ligava Mérida a Braga e que passava por Belmonte”, explicou depois Paulo Monteiro, responsável pela montagem da exposição. “A Igreja de Santiago de Belmonte era nessa época um ponto habitual de apoio a essas peregrinações”, acrescentou aquele responsável.


CRÍTICAS À TUTELA

Segundo Amândio Melo, “este projecto irá certamente constituir-se como uma componente de grande importância na política turística cultural, tendo em conta que o turismo religioso assume uma enorme importância no contexto internacional”. À margem da inauguração, Amândio Melo aproveitou para criticar a falta de apoio do Ministério da Cultura aos investimentos feitos no concelho nos últimos anos. Segundo o autarca, nos quatro museus já em funcionamento, e ainda no museu à Descoberta do Novo Mundo, cuja conclusão está prevista para a Primavera do próximo ano, a Câmara já gastou mais de dois milhões de euros. “Dos parcos recursos que temos, investimos na montagem de uma estratégia diferenciadora e não recebemos nenhum apoio do Ministério da Cultura”, lamenta Amândio Melo.


Entrada custa um euro

Na Igreja de Santiago em Belmonte, onde estão depositados alguns dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral, está patente a exposição permanente dos “Caminhos da Fé”. A entrada custa um euro.


Interreg recusou apoio

A instalação da exposição permanente custou ao município mais de 20 mil euros. O investimento foi assegurado pelos cofres da autarquia depois do programa transfronteiriço Interreg não ter considerado elegível a candidatura conjunta apresentada pelas câmaras de Belmonte e Penamacor.

in Diário XXI

sábado, 5 de abril de 2008

Unidade hoteleira quer fixar-se em Belmonte

A empresa gerval lda, tenciona construir um hotel em Belmonte. Segundo o presidente da autarquia belmontense este é “um investimento necessário para o concelho de Belmonte” que vem “dar resposta á procura que surge” e criar postos de trabalho.

A atribuição de um lote de terreno para a construção do hotel, solicitado pela empresa privada foi aprovada, mas contou com os votos contra dos vereadores do Movimento Independente por Belmonte devido á localização do mesmo.

Situação que faz relembra ainda a questão do projecto previsto para Belmonte, no sítio do Bouzieiro e sucessivos atrasos

O local previsto e escolhido pelos investidores foi o parque empresarial (PEB) (?), situado em Belmonte-Gare.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Caso parcialmente resolvido

O caso de João Andrade que se via obrigado a transportar os seus 2 filhos num carrinho de bebé, e fazer 6km diariamente para poderem frequentar o infantário (post de 25 de Março de 2008) foi parcialmente resolvido graças há solidariedade dos Bombeiros Voluntários de Belmonte. A corporação disponibilizou uma viatura para o transporte das crianças enquanto as entidades competentes não conseguirem desbloquear os mecanismos necessários para resolver definitivamente a questão. O transporte das crianças por parte da corporação de bombeiros iniciou-se na passada segunda-feira.