terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Esther Mucznik quer manuais escolares que combatam preconceito

A vice-presidente da Comunidade Israelita em Portugal, Esther Mucznik, defendeu hoje que os programas e os manuais escolares portugueses deviam ajudar a combater o preconceito que ainda existe contra os judeus.

Esther Mucznik considera que "a discriminação que por vezes existe é baseada em grande parte na ignorância", lembrando que "o que ficou na cabeça das pessoas é que judeu é algo de malvado", não sendo por acaso que ainda hoje se usam expressões como "és mesmo judeu" ou "não faças judiarias".

"Uma coisa são as leis que mudam, outra são as mentalidades. E as mentalidades demoram muito mais tempo", afirmou à Agência Lusa em Viseu, onde hoje participou no colóquio "História e Cultura Judaica".

Na sua opinião, os manuais escolares não combatem devidamente" esse preconceito, defendendo que deviam "dar mais espaço à história judaica e aos contributos positivos que a comunidade judaica deu à História de Portugal, para a economia, a ciência, a cultura, os descobrimentos, a medicina, para tudo".

Durante o colóquio, o arqueólogo João Inês Vaz referiu que uma das histórias que se contavam na sua infância era sobre um senhor judeu que tinha uma cauda.

Esther Mucznik explicou que tal se deve ao facto de na Idade Média o judeu ser "equiparado ao diabo, representado com uma cauda e um cheiro pestilento".

"Claro que, racionalmente, as pessoas sabem que o judeu não tem cauda, nem nenhum atributo especial, é um ser humano como outro qualquer. Só que o preconceito ainda se mantém", lamentou.

Deu exemplos de outros preconceitos, como a ideia que há de que "os judeus são muito bons nos negócios, gostam muito do dinheiro e são avarentos".

A investigadora contou à Lusa que, apesar de em Portugal, com a lei da liberdade religiosa, os judeus terem "do ponto de vista legal uma situação de liberdade e de igualdade plena", as mentalidades ainda lhes dificultam a vida.

Deu o exemplo de "um trabalhador judeu que não queira trabalhar ao sábado ou de um aluno que não possa fazer um exame ao sábado" - uma vez que se trata do dia sagrado do judaísmo -- são situações por vezes ainda não compreendidas.

Outro caso de "ignorância" relativamente à cultura judaica passou-se "num grande hospital de luxo" de Lisboa, onde a mulher do rabino teve bebé.

"Ela só come comida 'kosher', própria para consumo judaico. Foi lá o rabino com comida própria e não queriam deixá-lo entrar", lamentou, contando que teve que intervir enquanto membro da Comissão de Liberdade Religiosa para resolver a situação.

"Liberdade religiosa é dar lugar àquilo que é diverso do geral. As pessoas têm de cumprir a lei geral, mas a própria lei geral também tem de atender à realidade plural de uma sociedade", sublinhou.

A estudiosa estima que existam cerca de cinco mil pessoas em Portugal que se consideram judias. As principais comunidades estão situadas em Lisboa, Belmonte, Porto e Algarve.


in "SAPO/Lusa"

sábado, 14 de fevereiro de 2009

AdP com investimentos em carteira, mas autarcas não concordam

O grupo Águas de Portugal (AdP) tem em carteira um investimento superior a 500 milhões de euros nos sistemas de distribuição de água e tratamento de esgotos nos municípios que integram a empresa Águas do Zêzere e Côa (AZC), apurou o Diário XXI.

Para que isso aconteça, o grupo pretende constituir uma empresa, em parceria com os municípios e a AZC, para gerir e explorar o sistema em baixa [dos depósitos até às casas], a partir a partir de 2010, por um período de 42 anos. A proposta é baseada num estudo apresentado quarta-feira numa reunião com os municípios, na Guarda, em que participou Pedro Serra, presidente do grupo AdP.

De acordo com a proposta, os municípios cedem as infra-estruturas mediante o pagamento anual de uma renda pela utilização das redes de água e saneamento e abdicam da relação comercial com os consumidores. A facturação passará a ser feita pela nova entidade gestora do sistema, desaparecendo, com isto, os serviços municipalizados concelhios.

Nos planos da AdP, o valor médio a pagar por metro cúbico de água, tratamento de esgoto e tarifa de disponibilidade passaria a custar 4,7 euros. Um valor que representa o dobro do valor pago nas grandes áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Actualmente, o valor cobrado nos municípios de maior dimensão ronda os 3,15 euros, tomando como exemplo o caso da Guarda, onde o metro cúbico custa 0,75 euros no primeiro escalão, mais 2,40 euros de tarifa de disponibilidade.


AUTARCAS DESCONTENTES

A proposta deixou descontentes os autarcas que consideram trata-se de um valor 'absolutamente anormal', atendendo aos valores cobrados pelo mesmo serviço nas zonas mais populosas do Litoral. 'Em Lisboa e no Porto, o valor por metro cúbico não chega aos dois euros', referiram alguns autarcas na reunião, segundo fonte próxima do processo. Terão ainda sublinhado que 'esse valor só serviria para agravar ainda mais as assimetrias já existentes'.

A participação financeira dos municípios na nova empresa seria anualmente remunerada a uma taxa de oito por cento sobre os lucros da empresa, não sendo estes obrigados a integrar a estrutura. A AdP tem previsto dois cenários de investimento nas infra-estruturas em baixa com valores que variam entre os 255 milhões de euros para investimento na rede de água e 300 milhões na rede de esgotos, ao longo da concessão. Os investimentos serão candidatados ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com um financiamento de 70 por cento.

A proposta deverá ser analisada novamente na Assembleia Geral da empresa AZC, marcada para o próximo mês de Março.


in "Diário XXI"

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

AJM assaltada novamente

Esta quinta-feira ficou marcada pelo assalto á sede da Associação de Juventude de Maçainhas (AJM) de Belmonte.

Ao certo, os responsáveis pela colectividade não conseguem apurar a hora certa para o delito, uma vez que apenas ao inicio desta tarde a funcionária do bar deparou com o cenário, que depois de avaliado não restava qualquer dúvida. Tinha-se tratado de um crime de furto.

Em relação á primeira análise, os ladrões terão roubado na sua maioria "tabaco e alguns trocos", segundo fonte próxima da colectividade.
As autoridades deslocaram-se para o local para proceder às devidas diligências e respectiva investigação.

A guarda nacional republicana (GNR) tomou conta da ocorrência.
Recorde-se que esta sede que fica situada no edifício da Junta de Freguesia de Maçainhas, foi vitima de um assalto no dia 20 de Julho de 2007, aquando de uma onda de assaltos registada em mais instituições do concelho de Belmonte. Nessa altura e passado um mês a presumível dupla de assaltantes foi detida pela GNR na zona da sertã.

Em relação a este caso, as autoridades ainda não querem avançar com pormenores, nem se registaram mais casos do género na zona.


in "Rádio Caria"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

PCP Belmonte não se conforma com "aparente" solução

O Partido Comunista Português (PCP), através da organização regional de Castelo Branco tem estado a analisar o processo complicado que foi tornado público, em torno da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

O PCP que enviou recentemente ao presidente da Assembleia da República, uma carta onde questiona o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, para as condições de funcionamento do lar da 3ª idade da instituição belmontense.

Os comunistas do distrito de Castelo Branco, a par da representação no concelho de Belmonte, alertaram recentemente a população para os acontecimentos em torno dos vários serviços da Santa Casa de Belmonte, através de um comunicado.

Em primeiro lugar e como principal preocupação, o PCP realçou no seu comunicado ”o número reduzido, de funcionários para os utentes do lar de Belmonte”.“Faltam funcionários para cuidar os 150 idosos”, esta a análise de Dulce Pinheiro, a deputada municipal de Belmonte, eleita pela CDU, referindo-se à Santa Casa da Misericórdia de Belmonte.

Esta instituição que recentemente viu resolvida “provisoriamente” a questão relacionada com o centro de Actividades de Tempos Livres(ATL). Sendo que o PCP critica o aumento da mensalidade pedida aos pais das crianças para viabilizar a continuidade daquele serviço.

Os comunistas de Belmonte vão ainda mais longe, “a solução apresentada e que parece estar a ser preparada pela Câmara Municipal de Belmonte, que passa pelo Centro Educativo”, também é criticada pela deputada, uma vez, e diz que “são necessárias mais condições físicas e humanas por forma a que o Centro Educativo de Belmonte possa receber as crianças do ATL da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte”, sublinhou Dulce Pinheiro.

As criticas ao apoio social no Concelho de Belmonte, que na análise do PCP está cheio de erros e é necessário encontrar respostas adequadas, como explicam nesse comunicado distribuído pela população do concelho e enviado á Assembleia da Republica e que pode chegar ao parlamento europeu através da deputada comunista, Ilda Figueiredo.


fonte "Rádio Caria"

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Empresas do Centro/Interior com dificuldades de tesouraria sofrem mais

As empresas com necessidades de tesouraria são as que enfrentam maiores dificuldades no acesso ao crédito, que está cada vez «mais caro e difícil», lamentaram as associações empresariais do Centro/Interior ouvidas pela Lusa.

O presidente da Associação do Comércio e Serviços do distrito da Guarda (ACG), Paulo Manuel, que representa cerca de dois mil associados, reconheceu que «todas as empresas» associadas estão a ter uma dificuldade muito grande no acesso ao crédito, o que está a tornar «dramática» a questão de tesouraria.

«A partir do momento em que o sistema bancário não tem reforço para restabelecer a tesouraria [das empresas] temos um efeito dominó em que a empresa A deve à B e por aí fora», considerou o responsável.

«As empresas não conseguem pagar os impostos a tempo e horas e estão a entrar em incumprimento nos bancos porque não conseguem pagar os empréstimos», disse à Lusa Paulo Manuel.

A «falta de liquidez» das empresas é um problema também identificado por João Cotta, presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), com 800 associados, que defende que as linhas de crédito deveriam destinar 50 por cento ao fundo maneio.
O responsável reconhece que as linhas de crédito criadas são importantes, mas lamentou que estejam a deixar de fora cerca de 90 por cento das Pequenas e Médias Empresas, por estas não cumprirem todos os requisitos.

Para fazer face às dificuldades de liquidez, João Cotta defendeu que o Governo deve, antes de mais, pagar as dívidas às empresas e «suspender, se não mesmo pôr fim, ao Pagamento Especial por Conta, que está a asfixiar as empresas que pagam lucros que não têm».

O presidente da direcção da Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA), com 200 associados, admitiu também que o acesso ao crédito «está difícil e muito mais caro» e notou que «quando as empresas recorrem ao despedimento, as coisas já não estão bem».

«Se os bancos estão com falta de liquidez e o dinheiro é mais caro, as empresas ressentem-se dessa situação», afirmou o responsável, acrescentando que os empresários «não estão a baixar os braços, só que as dificuldades são grandes».
«Conheço propostas de financiamento actuais em que as taxas a pagar são mais elevadas que aquelas que tínhamos em Outubro, devido ao aumento dos spreads», queixa-se também Rogério Hilário, presidente da Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão (ACICF) - que tem cerca de 1100 associados.

«Temos associados que disseram que tinham conseguido um financiamento, mas acabaram por não o contratar porque fizeram as contas e concluíram que não conseguem pagar», disse.

Rogério Hilário considera assim que as medidas tomadas até agora pelo Governo não chegam e que «não se pode deixar a decisão do financiamento somente nas mãos dos bancos e é preciso adequa-la a alguns sectores».

«Se uma loja não tem produtos para vender, não vale a pena continuar aberta. O mesmo se aplica aos bancos: se não têm dinheiro para a economia real, para que servem?», pergunta, por sua parte, Miguel Bernardo, director da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, que reúne também cerca de 1100 associados.

Para o empresário, o dinheiro não está a chegar à economia real e os bancos são responsáveis por este «impasse».

in "Porta da Estrela"

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Despiste na A23 sentido Belmonte/Guarda

Um despiste de uma viatura ligeira provocou três feridos, sexta-feira na auto-estrada da beira interior, ao quilómetro 192, no sentido Covilhã/Guarda, entre os nós de Belmonte-Norte e Benespera, o alerta foi dado pelas 16,15h.

Na única viatura envolvida neste acidente viajavam três ocupantes, dois deles saíram pelo próprio pé, da viatura acidentada, enquanto que o condutor era o que inspirava mais cuidados, uma vez que teve de aguardar pelo auxilio dos bombeiros, para procederem aos trabalhos de desencarceramento.

Os ocupantes do automóvel despistado viajavam em direcção á sua terra natal, Vila Real. As razões do acidentes vão agora será apuradas pela equipa de análise a acidentes de viação da guarda nacional republicana (GNR), que no local levantou os dados que irão servir de estudo para este aparatoso acidente, e sem graves consequências, ao contrário do que inicialmente aparentava, o cenário encontrado pelos bombeiros, como referiu á reportagem da Rádio Caria, Carlos Carvalho, o 2º comandante dos Bombeiros Voluntários de Belmonte.

Os feridos, todos eles foram transportados para o Hospital Sousa Martins, na cidade da Guarda.

Nos trabalhos de socorro ao despiste desta viatura, nesta tarde, resultou ainda mais um ferido. Tratou-se de um funcionário da Scutvias – concessionária da Auto-estrada da Beira interior, que no local terá lesionado o membro inferior direito, tendo sido transportado igualmente para o hospital da Guarda. Aumentando assim para quatro, os feridos desta ocorrência.

Em relação a meios envolvidos, no local, os bombeiros de Belmonte enviaram para o local quatro viaturas e quinze elementos, os bombeiros da Covilhã no local estiveram com uma ambulância e dois bombeiros e a corporação de Gonçalo enviou para o local uma ambulância com três elementos.

Na assistência e socorro às vítimas esteve a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Centro Hospitalar da Cova da Beira, a unidade de trânsito e a equipa de análise a acidentes de viação ambas da GNR e ainda funcionários da Scutvias.

in "Rádio Caria"


Tanto aparato para um despiste, não terá havido alguma descoordenação entre os meios a localização e a avaliação das necessidades? Quanto à VMER da Covilhã só se justifica caso a da Guarda se encontrasse em utilização penso eu de que... Mas se estiver errado corrijam-me.

Por outro lado, como se costuma dizer "mais vale que sobre do que falte". Mas tudo isto tem um custo.

Casal presumível autor de passagem de Moeda Falsa detido

A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda anunciou a detenção de um casal, de 22 e 27 anos, pela presumível autoria do crime de passagem de moeda falsa na região da Beira Interior.

Segundo Mário Bento, coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda, a detenção dos suspeitos foi feita com a colaboração da GNR do Fundão.

Aquele responsável adiantou que o casal é suspeito de ter feito “várias passagens” de notas falsas nas zonas da Guarda, Belmonte, Covilhã e Fundão.

Durante as investigações foram apreendidas 31 notas de 50 euros falsas, sendo que 17 “estavam ainda na posse dos detidos”, disse.

A PJ também apreendeu dois mil euros em moeda verdadeira e um automóvel de alta cilindrada que o casal utilizava na alegada prática criminosa.

Mário Bento adiantou à Lusa que, “dada a quantidade” de notas falsas apreendidas, existem indícios de que os detidos “estejam perto da fonte” emissora da moeda falsa, daí que a PJ continue a proceder a investigações.

O responsável disse também tratar-se de “uma contrafacção com alguma qualidade”.

“É uma contrafacção que já falsificava alguns elementos de segurança das notas”, explicou o coordenador da PJ da Guarda, salientando que a adulteração “não é perceptível de imediato”.

Na sua actuação, os detidos realizavam compras “de custos baixos”, em estabelecimentos comerciais da região, que pagavam com notas falsas de 50 euros “para terem o máximo lucro”.

“Transformavam dinheiro falso em verdadeiro”, observou o responsável.

Os detidos estão hoje a ser presentes ao juiz do Tribunal do Fundão para aplicação de medidas de coacção tidas por adequadas, refere a PJ da Guarda em comunicado.

in "JF"

À atenção do presente e/ou futuro Presidente da Câmara


Sondagem realizada pelo "Gentes de Belmonte" e votada pelos participantes. Foi interdito o voto com IP´s idênticos. Clique sobre a imagem para aumentar.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Cova da Beira com maior concentração de empresas

Com cenário económico internacional em rota de colisão com alguns dos indicadores mais pessimistas de que há memória, pelo menos desde a Grande Depressão de 1929, os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) ajudam a fazer um retrato do tecido industrial da região. Apesar das volatilidades inerentes à constituição e dissolução de sociedades, fica o traço estrutural e as tendências do mercado de trabalho regional.

A sub-região da Cova da Beira (Covilhã, Fundão e Belmonte) é das mais pequenas sub-regiões, em termos geográficos, da Beira Interior, mas é a segunda com mais empresas registadas em 2006: 7.838 entidades, das quais 4.559 no concelho da Covilhã, 2.640 no Fundão e 639 em Belmonte. Este número é apenas suplantado pela Beira Interior Norte (constituída por nove municípios), com 9.317 empresas.

Daí, não é de surpreender que a densidade de empresas na Cova da Beira seja muito superior à das outras sub-regiões da Beira Interior, com uma média de 5,7 empresas por quilómetro quadrado. A Beira Interior Norte tem uma densidade de 2,3 empresas por quilómetro quadrado, a Beira Interior Sul (onde estão municípios como Castelo Branco e Idanha-a-Nova e Penamacor), 1,8 de média e a Serra da Estrela (Fornos de Algodres, Gouveia e Seia), 4,2 empresas por quilómetro quadrado. O Pinhal Interior Sul (onde estão concelhos como Proença-a-Nova, Sertã e Oleiros) tem uma média de 1,8 empresas por quilómetro quadrado.

in "JF"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Movimentações para as autarquicas 2009

Amândio Melo começou o seu “reinado” em 1997, mas só fazendo metade do mandato após a saída de Dias Rocha para a Águas do Zêzere e Côa. Face à lei, um período de cerca de ano e meio que “não conta”. Por isso, oficialmente, Melo tem dois mandatos quase cumpridos, um de 2001 a 2005, quando ganhou a Câmara a Jorge Amaro, candidato do PSD, e este, de 2005 a 2009, em que foi reeleito derrotando Dias Rocha.

O autarca deverá, por isso, avançar para uma terceira oportunidade. Embora não se saiba ainda bem porque sigla, embora tenha o apoio do presidente da concelhia do PS. Só que, na vila, fala-se numa possível candidatura de Dias Rocha pelos socialistas, com o apoio do actual presidente da Assembleia Municipal, Manuel Geraldes. Ou seja, poderão mesmo ser três candidatos, excluindo a possível participação do PCP, já que o candidato do PSD está há muito definido: Jorge Amaro.

in "Noticias da covilhã"

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Detidos autores de furtos em bombas de combustível

A GNR deteve dois indivíduos suspeitos da autoria de assalto à mão armada e tentativa de assalto a bombas de combustível na região. Aos presumíveis assaltantes, de 18 e 21 anos, é-lhes imputada a autoria do furto num posto de abastacimento no Ginjal (Belmonte) - onde ameaçaram o funcionário com uma arma de fogo e levaram 283 euros e um telemóvel – e a tentativa de assalto numa outra bomba em Manteigas, em que a resistência demonstrada pelo funcionário impediu a concretização do crime.

Segundo a GNR da Guarda, depois desta tentativa de furto, os suspostos autores terão fugido em direcção à Serra da Estrela, sendo interceptados por militares do destacamento de Gouveia.

Para além das detenções, foi ainda apreendida uma arma de fogo, 450 euros, dois capacetes e três telemóveis. O caso está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Os presumíveis assaltantes são ainda suspeitos de mais oito assaltos a bombas em Celorico da Beira, onde residem, Fornos de Algodres, Nelas e Mangualde.

in "Diario XXI "