segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fotografias aéreas de Belmonte

Recentemente, fomos visitados por Duarte Fernandes Pinto, um economista, com paixão pela aviação e fotografia. Na sua passagem por Belmonte, não deixou de fazer uso da sua objectiva como tantos outros visitantes que se deslocam à terra de Cabral. Mas as fotografias, que em baixo apresentamos, têm uma característica especial, são focadas "dos céus".













Podem ver estas e outras fotografias de localidades distintas no seu blog "A Terceira Dimensão - Fotografia Aérea".

Desde já agradecemos a partilha das mesmas.

sábado, 9 de junho de 2012

Escola de música encerra ano lectivo com concerto


A Escola de Música do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral promove, hoje (9 de junho), o IIº encontro do intercâmbio de orquestras juvenis.

A iniciativa faz parte de um acordo entre aquela escola de música e a Academia de Música de Óbidos. O objetivo é alargar os horizontes musicais dos alunos das duas instituições e terá como ponto alto a realização de um concerto com as orquestras de ambas as escolas às 21h30 no auditório municipal de Belmonte. Concerto este que servirá de encerramento do ano lectivo, 2011/2012


Inscrições abertas para novo ano lectivo


Estão abertas as inscrições até dia 21 para as primeiras matrículas no ensino artístico da música em regime articulado, supletivo ou livre.

Há cursos de iniciação (3-5 anos), preparatório (6-9 anos), básico (5º- 9º ano), secundário (10º- 12º ano) e para maiores de 18 anos em acordeão, canto, clarinete, flauta de bisel, flauta transversal, guitarra, piano, saxofone, trombone, trompa, trompete, viola-d’arco, violino e violoncelo.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Utentes da A23 e A25 pagam «quatro vezes»

A comissão de utentes das autoestradas A23, A24 e A25 acredita que o recente relatório do Tribunal de Contas, que considera que a introdução de portagens nas antigas SCUT (vias sem custos para o utilizador) garantiu às concessionárias um «regime de remuneração mais vantajoso», poderá dar um novo impulso à causa. O porta-voz da comissão defende que o Governo vai ser obrigado a recuar e considera que o documento divulgado na semana passada vem confirmar que as portagens naquelas três vias do interior do país são uma «roubalheira pegada».

«As pessoas desta região estão a pagar duas vezes estas portagens. Pagam para circular e depois também contribuem com os seus impostos para o Estado pagar indemnizações milionárias às concessionárias que não têm risco nenhum. Isto é o melhor negócio do mundo, porque têm sempre rentabilidade e um lucro de 13 a 15 por cento, mesmo depois de pagarem tudo», denuncia Francisco Almeida. Por outro lado, o dirigente frisa que «boa parte da A23, A24 e A25 foram pagas com verbas da União Europeia. Por isso, é uma roubalheira e uma vigarice ainda maior». «Pagamos estas portagens três vezes e ainda pagamos uma quarta, que é o preço da interioridade a que estamos votados», sustenta o porta-voz da comissão de utentes. Francisco Almeida sustenta que o relatório do TC «dá razão à comissão, que há muito tempo vem denunciando os prejuízos que a introdução de portagens veio provocar nesta região».

E assegura que «vamos continuar a luta contra as portagens», embora não queira ainda divulgar a próxima iniciativa: «Não gostamos de dar passos maiores que as pernas e, por isso, a seu tempo, divulgaremos a próxima ação de luta a tomar», refere. Questionado se um dos próximos passos poderá consistir em avançar para tribunal, o responsável responde que «não excluímos essa possibilidade, mas acreditamos que é a luta organizada das populações residentes nos distritos atravessados pelas três auto-estradas que vai fazer recuar o Governo». Francisco Almeida reitera que o TC «confirma mais uma vez que as razões para a luta era e é válida. Só a atitude das populações afetadas pela roubalheira agora destapada pode travá-la». De resto, também ironiza sobre este assunto ao afirmar que «ir para tribunal agora poderia implicar não haver decisão nem daqui a 10 ou 15 anos».

Na auditoria ao modelo de gestão, financiamento e regulação do setor rodoviário, o TC salienta que a introdução de portagens nas antigas SCUT «não foi precedida de uma avaliação e quantificação» dos custos associados à renegociação dos contratos com as concessionárias e que «afetam diretamente os utentes», como os encargos relativos ao aumento da sinistralidade e aos impactos económicos sociais das regiões afetadas.
O relatório do TC sustenta que «a negociação destes contratos, tendo em vista a introdução de portagens reais, veio implicar uma alteração substancial do risco de negócio, garantindo às concessionárias um regime de remuneração mais vantajoso, imune às variações de tráfego, traduzindo-se, na prática, numa melhoria das suas condições de negócio e de rendibilidade acionista em comparação com outras PPP [parcerias público-privadas] rodoviárias (em regime de disponibilidade)».

De acordo com a auditoria do TC, as causas que estiveram na origem da introdução de portagens «prendiam-se, substancialmente, com a necessidade de reduzir o esforço financeiro do Estado nas concessões rodoviárias e com a necessidade de angariar e otimizar o pacote de receitas mercantis da Estradas de Portugal (EP), tendo em vista a exclusão desta empresa do perímetro de consolidação das contas públicas».
O TC afirma que as negociações permitiram às concessionárias «uma nova oportunidade de negócio, o da prestação dos serviços de cobrança de portagens, e a resolução de diversos processos de reequilíbrio financeiro que se encontravam pendentes». A necessidade de introduzir portagens nas antigas SCUT colocou o Estado numa posição negocial «mais fragilizada» que foi aproveitada pelas concessionárias e pelas entidades bancárias.

Portagens na A25 e A23 avaliadas até final de junho


O Governo deverá apresentar no final deste mês um diagnóstico sobre os primeiros seis meses de portagens nas ex-Scut, como a A25 e A23, a partir do qual tomará novas decisões, anunciou o secretário de Estado das Obras Públicas na passada sexta-feira.

Sérgio Monteiro adiantou que se trata de avaliar o impacto da cobrança de portagens na atividade económica das regiões servidas por estas auto-estradas, mas também de apurar se é necessário reforçar a manutenção e reparação das estradas secundárias, o aumento da sinistralidade e a forma de recuperar o tráfego para as melhores vias. «Todos estes fatores estão em avaliação e espero que até final de junho o Governo possa apresentar algumas novidades nesta matéria», afirmou, escusando-se a referir que tipo de medidas poderão vir a ser anunciadas. A circulação na A25 e A23, assim como na A22 (Via do Infante) e A24 (Interior Norte), começou a ser portajada a 8 de dezembro último, mais de um ano depois da medida ter sido implementada nas ex-Scut Norte Litoral, Costa de Prata e Grande Porto.

in "O interior"

Belmonte vai ter cantina social

A Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, em parceria com o Instituto da Segurança Social, assinou o protocolo de colaboração no âmbito da Convenção da Rede Solidária de Cantinas Sociais para o programa de Emergência Alimentar.
Este programa "visa garantir ás pessoas e famílias que mais necessitam, o acesso a refeições diárias gratuitas, servidas para consumo no domicílio. Os beneficiários deste programa serão preferencialmente idosos com baixos rendimentos, famílias expostas ao fenómeno do desemprego, famílias com filhos a cargo, pessoas com deficiência e pessoas com dificuldade em ingressar no mercado de trabalho".
Os interessados deverão dirigir-se ás instalações da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte para efectuarem a sua inscrição.

in "Rádio Caria"

Lar da Terceira Idade de Maçainhas


O Lar da Terceira Idade de Maçainhas será a próxima grande obra a inaugurar nesta freguesia do concelho de Belmonte.

Uma obra da responsabilidade do Centro de Apoio Social de Maçainhas que já está no terreno, entregue á empresa “Constrope” pelo valor de 360 mil euros e com um prazo de execução de 12 meses.

Para o presidente da instituição trata-se "de um sonho da população que sempre exigiu a concretização deste projecto", Vasco Ricardo acrescenta que "12 camas serão para já suficientes para fazer face ás necessidades da freguesia" e o funcionamento do Lar da Terceira Idade deverá também levar á criação de "mais alguns postos de trabalho".

Depois da inauguração do Lagar de Azeite de Maçainhas, que decorreu no passado domingo, o Lar da Terceira Idade será "outro equipamento fundamental para a freguesia" como destacou o autarca local. Segundo Carlos Teixeira Amaro, "estas obras reflectem o dinamismo existente na freguesia".

Um projecto que "se enquadra na rede de Centros de Noite" que a Câmara Municipal de Belmonte quer implementar em todas as localidades do concelho. "Criar condições para que os idosos possam ter a assistência que precisam nas suas localidades" é objectivo do autarca Amândio Melo que gostaria de ter a rede de Centros de Noite concluída antes do final do seu mandato.

in "Rádio Caria"

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Finanças de Belmonte em risco de encerrar


O grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República apresentou um requerimento, dirigido ao Ministro de Estado e das Finanças, para saber se está confirmado, ou não, o encerramento do serviço de finanças em Belmonte, substituindo-o por uma loja do cidadão.

Se a reposta for afirmativa, os comunistas pretendem saber as razões que estiveram na base da decisão, e como pretende o executivo garantir a acessibilidade dos cidadãos aos serviços públicos, nomeadamente aos serviços de finanças.

O PCP recorda que, no caso do encerramento das finanças em Belmonte, o serviço mais próximo localiza-se na Covilhã, "obrigando as populações quer de Belmonte, quer de outras localidades próximas dos concelhos da Covilhã e da Guarda, a maiores deslocações, sem estarem asseguradas as condições de mobilidade e com custos acrescidos".

Paula Santos, deputada subscritora do requerimento, sublinha a manutenção, por parte do Governo, de uma política de encerramento de serviços públicos e que " em muito contribui para o progressivo abandono das populações e a desertificação, sobretudo das regiões do Interior".

Noutro contexto e no âmbito da campanha nacional “É tempo de dizer Basta! Rejeitar o Pacto de Agressão. Lutar por um Portugal com futuro”, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do Partido Comunista Português participa no próximo sábado num almoço-convívio na Escola do 2º e 3º ciclos da freguesia de Tortosendo, no concelho da Covilhã.

in "RCB" e "Rádio Caria"

Manuel Geraldes vai continuar em funções


O presidente da ARS (Administração Regional de Saúde do Centro) garante que Manuel Geraldes vai continuar em funções como director executivo do agrupamento de centros de saúde da Cova da Beira.

À margem das jornadas de qualidade do centro hospitalar da Cova da Beira, José Tereso garante que o director do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) nunca lhe manifestou qualquer intenção em se demitir na sequência da polémica criada a propósito duma eventual transferência da consulta aberta do hospital do Fundão para o centro de saúde da cidade "desconheço tal situação até porque eu falo com ele várias vezes; o director do ACES colocou o lugar à disposição em Setembro do ano passado e eu pedi-lhe para continuar e não vejo motivo nenhum para proceder à sua substituição".

O presidente da ARS do Centro deixou ainda a garantia de que até final deste ano vai estar concluído o processo de reorganização dos agrupamentos de centros de saúde. José Tereso sublinha que "essa reorganização vai permitir melhorar a capacidade funcional dos agrupamentos e evitar a sua pulverização; esse processo deve estar concluído até final deste ano e vai diminuir de 16 para 8 o número de estruturas existentes na região centro".

in "RCB"

sábado, 2 de junho de 2012

António Manuel Rodrigues é o novo líder PS Belmonte


A única lista candidata obteve 70% dos votos (35), tendo sido contabilizado 14 votos em branco e 1 voto nulo.

Votaram 50 militantes, sendo que em condições de votar estavam 57, "a participação dos militantes nesta votação, é a primeira resposta a uma pretensão e um dos objectivos que faziam parte no projecto desta candidatura", referiu António Manuel Rodrigues em entrevista à Rádio Caria, na análise a estes resultados.

Acerca de projectos de futuro, o actual líder socialista belmontense, sublinha que "há poucos projectos", no que diz respeito à preparação para as autárquicas de 2013, refere que "ainda é cedo para essa preocupação", mas António Manuel Rodrigues sempre vai afirmando que "não será um processo fácil, atendendo que depois do 25 de abril, as próximas eleições terão uma contrariedade, que passa pela limitação de mandatos de uma grande parte dos autarcas".

António Manuel Rodrigues, de 51 de idade, natural de Belmonte, é o presidente desta freguesia e agora será o presidente da Comissão Politica Concelhia do partido socialista de Belmonte.

in "Rádio Caria"

Lagar de azeite de Maçainhas será inaugurado Domingo


Trata-se de uma obra da responsabilidade da Câmara Municipal de Belmonte que custou cerca de 340 mil euros, na aquisição e reabilitação do antigo lagar de azeite da freguesia, mas que deverá ter um custo bastante superior depois de totalmente equipado.

Para o presidente da autarquia de Belmonte, este equipamento possui outras valências. No local será produzido azeite, os visitantes poderão assistir a todo o processo de produção, para além de outras iniciativas culturais e gastronómicas. Amândio Melo afirma tratar-se de “mais uma oferta turística de muita qualidade” para o concelho.

Depois da inauguração, será assinado um protocolo com a Junta de Freguesia de Maçainhas que terá "a responsabilidade de gerir, dinamizar e rentabilizar" o equipamento que teve "um investimento significativo" como acrescentou o autarca de Belmonte. O lagar de azeite de Maçainhas deverá ter um aproveitamento anual e deverá integrar a rede de museus e locais a visitar no concelho.

Uma obra importante para a dinamização da freguesia e aguardada pela população. 

in "Rádio Caria"

Casal diz não ser um risco apostar no Interior


Uma das vertentes que o lagar terá será a possibilidade de provas de azeite e gastronomia local. A aposta é de um jovem casal, com raízes na terra, já que a esposa de António Mauretti é natural de Maçaínhas. “Sempre trabalhei em projetos destes. Tinha alguns na zona do Oeste e mesmo antes do lagar surgir, já tínhamos esta ideia. O nosso lema é a paixão pelos aromas e espero que a população se possa associar, fornecendo-nos algumas das matérias-prima, como por exemplo, as ervas aromáticas” explica. No início, quem quiser realizar uma tibórnia terá que fazer marcação prévia, mas há muito mais para oferecer, desde os doces às novas texturas, sempre com o azeite e azeitona em todos os pratos. Sobre esta aposta numa aldeia pequena, Mauretti acredita que é certeira. “Não acho que seja uma aposta de risco. Na zona do Oeste tenho alguns negócios e lá as pessoas só falam da crise e do medo. Aqui não. As pessoas não viram as costas umas às outras. São mais solidárias, verdadeiras e simples. E só é possível um projeto destes se as pessoas participarem.” O empresário revela ao NC que irá também criar iguarias com certificação kosher, não porque queira atrair só clientes de origem judaica, mas para que “toda a gente possa desfrutar deste lagar”.

Os interessados em podem contactar o 965055895/917715315, o mail info@wgo.pt e recorrer à página www.facebook.com/Lagardoazeite.

in "Notícias da Covilhã"
(editado em 06/06/2012)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Municípios ´têm que decidir quais as freguesias a agregar

As assembleias municipais têm até 23 de agosto para comunicarem à Assembleia da República quais as freguesias que pretendem agregar nos respetivos municípios, de acordo com o regime jurídico da reorganização administrativa publicado hoje no Diário da República.

O diploma vai reduzir mais de mil freguesias, sobretudo em áreas urbanas, e abre a hipótese de agregação de municípios com o objetivo de promover «a coesão territorial e o desenvolvimento local» com ganhos de escala e de eficiência e alargar «as atribuições e competências das freguesias e dos correspondentes recursos».

As assembleias municipais têm 90 dias a partir da entrada em vigor da lei, na quinta-feira, para remeterem à Assembleia da República as pronúncias sobre quais as freguesias que querem agregar nos seus territórios.

in "O Interior"

quinta-feira, 31 de maio de 2012

SCUT: utentes não querem que a culpa morra solteira


Foto jornal "Expresso"
"Se houver matéria, deve-se incriminar os responsáveis" pela introdução de portagens, defendeu hoje o porta-voz da Comissão de Utentes das SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata.
 
porta-voz da Comissão de Utentes das SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata defendeu hoje, em declarações à Lusa, que "se houver matéria, deve-se incriminar os responsáveis" pela introdução de portagens nestas vias.
 
José Rui Ferreira comentava o relatório do Tribunal de Contas que, em sua opinião, "confirma as preocupações" dos utilizadores das SCUT e, "inclusivamente, confirma a necessidade de se fazer um apuramento e de se tirarem consequências ao nível de responsabilidades".
 
José Rui Ferreira disse ainda à Lusa que "o processo de introdução de portagens foi um processo que a prática confirmou ser muito oneroso quer para os orçamentos familiares quer para a situação económica e financeira das empresas".
 
"Isto foi pretexto para que se tenham feito grandes negócios. A questão das Parcerias Público Privadas é provavelmente um dos negócios que muito deve ter contribuído para a crise que se está a viver", considerou.
 

Utentes A23: "Mais uma prova da roubalheira"

 
A comissão de utentes das autoestradas A23, A24 e A25 já reagiu, considerando o relatório do Tribunal de Contas (TC) sobre as antigas SCUT "mais uma prova da roubalheira" que foi a introdução de portagens nestas rodovias.

Para Francisco Almeida, porta-voz da comissão de utentes das três ex-SCUT que unem o interior centro do país, este relatório "não é mais que a confirmação de algo que há muito se suspeitava: estamos perante uma roubalheira de grandes dimensões".

"Os portugueses vão pagar, estão a pagar, duas vezes pelo mesmo serviço. Pelo aumento das rendas através dos impostos e pela introdução das portagens nas antigas SCUT, onde se encontram as autoestradas mais caras do país, como é o caso das A24 e A25, por exemplo".

Este elemento da comissão de luta contra as portagens da A23, A24 e A25 nota ainda que "assim se confirma mais uma vez que as razões para a luta era e é válida" e que "só a atitude das populações afetadas pela roubalheira agora destapada pode travá-la",  garantindo que esta, a luta, "vai continuar".

in "expresso"

CP reduz tarifas no Intercidades da Beira Baixa a partir de amanhã

Entram amanhã em vigor as novas tarifas do Intercidades da Beira Baixa.

Segundo a CP, os preços vão ser reduzidos «aproximando-se dos valores praticados nos comboios regionais, para promover a utilização do serviço Intercidades também em viagens de média e curta distância».

«A CP vai ainda implementar reduções de preços, nas viagens de longa distância em comboios Intercidades com destino às estações da Linha da Beira Baixa, entre segunda e quinta-feira», adianta a empresa em comunicado.

Será igualmente introduzido um novo titulo mensal, o “Flexipasse”, que permite viagens ilimitadas nas composições regionais e Intercidades entre o Entroncamento e a Covilhã, «sem qualquer agravamento de custo face às atuais assinaturas mensais do serviço regional», lê-se também.

in "O Interior"

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cova da Beira finalmente unida


O Turismo é a primeira área que vai unir os concelhos do Fundão e Covilhã, a que se poderá juntar o município de Belmonte. A Cova da Beira vai assim unificar as estruturas de turismo. O acordo será assinado na cerimónia comemorativa do dia do concelho do Fundão.

9 de Junho de 2012 vai ficar na história da região "penso que é um momento histórico para a Cova da Beira" diz Paulo Fernandes. O presidente da câmara do Fundão entente que este acordo "representa um salto qualitativo nos sistemas de cooperação e modelo de integração de algumas das áreas na nossa região".

É o caso do turismo que é a primeira área de cooperação entre os municípios do Fundão e Covilhã a que se deverá juntar Belmonte "vamos unificar as estruturas de turismo, iremos ter uma única unidade de turismo, que terá um único director executivo e um conselho de administração formado pelos presidentes das câmaras, essa estrutura vai promover o território em conjunto porque realmente nós não somos um espaço tão grande que se justifiquem várias estruturas", explica o presidente da câmara da Covilhã.

O segundo domínio de cooperação será na área social, pela mesma razão "nas questões referentes ao apoio a menores também não se justificam várias estruturas, e certamente que a seguir irá ser criado um grupo de trabalho para as questões administrativas".

A assinatura do acordo entre os municípios do Fundão e Covilhã será no dia 9 de Junho, no decorrer da cerimónia comemorativa do dia do concelho do Fundão. Um momento que fica para a história e que Carlos Pinto espera que perdure na história "nesta fase final do meu mandato, no caso do Paulo Fernandes espero que continue porque ele tem muito mérito e muito valor, fico muito contente por realizar algo que sempre defendi, com o Paulo Fernandes foi possível erguer em poucas semanas o que não foi possível no passado em anos".

in "RCB"

sábado, 12 de maio de 2012

Belmonte tem o melhor restaurante da Beira Interior

Restaurante Gourmet da Pousada do Convento é o único da região galardoado com o Garfo de Ouro. 


O MELHOR restaurante da Beira Interior está em Belmonte. Quem o diz é o conceituado guia Boa Cama, Boa Mesa, que no final de abril divulgou a lista de quase seis dezenas de premiados para este ano, distinguindo na nossa região apenas um: o Restaurante Gourmet, da Pousada do Convento de Belmonte.

A cozinha chefiada pelo brasileiro Valdir Lubave havia ganho o Garfo de Ouro em 2004, mas depois fez a travessia do deserto. No ano passado voltou a receber o mais importante galardão nacional do setor e este ano repete a distinção. “É sinal de que estamos no bom caminho. Tivemos de fazer um esforço para mostrarmos o nosso trabalho e agora estamos definitivamente no circuito dos grandes restaurantes portugueses”, afirma Valdir Lubave, acrescentando que organizaram um conjunto de atividades muito importantes para atrair atenções.

in "Jornal do Fundão"

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bispo da Guarda tem de gerir crise diretiva na Misericórdia de Belmonte

Manuel Felício. Foto diário "As Beiras"
O provedor demissionário da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, entidade cuja gestão está a ser investigada pelo Ministério Público, disse à Agência Lusa ter deixado hoje nas mãos do Bispo da Guarda a gestão da crise diretiva na instituição.

A mesa administrativa demitiu-se em fevereiro e convocou eleições depois de a Segurança Social ter remetido para investigação do Ministério Público alegadas irregularidades detetadas durante uma fiscalização à Misericórdia.

A assembleia eleitoral decorreu na segunda-feira, mas foi inconclusiva, devido a desentendimentos sobre procedimentos estatutários entre a mesa administrativa e a única lista candidata, que acabaria por ser retirada.

Devido a esta situação, “o caso está agora nas mãos do episcopado”, disse João Gaspar à Agência Lusa, sublinhando que é ao bispo, Manuel Felício, que “compete nomear uma comissão administrativa” para passar a gerir a Misericórdia.

Seja como for, “o poder não está na rua”, assegurou João Gaspar, sublinhando que ainda na terça-feira foram pagos os salários de abril aos cerca de 130 funcionários da instituição, nas valências de lar de idosos, creche e infantário.

Sobre a investigação do Ministério Público, disse que está a “aguardar” pelo desenrolar do processo.
in "As Beiras"

Recomendação em defesa da linha férrea Covilha - Guarda

Estação de Belmonte. Foto A. Miranda
Dulce Pinheiro, deputada do PCP em Belmonte, foi a autora da recomendação feita à autarquia local. No documento aprovado por todos os deputados eleitos na assembleia municipal faz-se um pedido à câmara para que intervenha junto do Governo no sentido de que se reponha a circulação de comboios na linha da Beira Baixa até à Guarda.

Na primeira intenção deste documento pede-se que o autarca belmontense “intervenha junto do governo para que rapidamente sejam concluídas as obras e completamente ativada a linha da Beira Baixa, muito particularmente o troço entre a Covilhã e a Guarda”. Numa outra solicitação é também referida a necessidade desta intervenção contemplar “a reposição do transporte alternativo que acabou em 1 de março”, transporte esse que era assegurado pela CP e que funcionava no troço encerrado para obras.

A eleita do PCP lembra que a ligação ferroviária entre a Covilhã e a Guarda data de 1893 e desde esse longínquo tempo que tal estrutura se tem revelado “um importante elemento para o desenvolvimento da região e a mobilidade das populações”. Dulce Gabriel aponta que a linha foi encerrada para a sua eletrificação em Fevereiro de 2009, contudo, tal eletrificação ficou-se pela Covilhã, e desde 2011 os comboios ficam-se pela “cidade neve”. Devido às obras de intervenção, foi criado um serviço de transporte rodoviário alternativo para funcionar enquanto durassem as obras na linha. “Este serviço terminou a 1 de março deste ano. Paralelamente têm ainda sido notícia o encerramento definitivo deste troço que, a concretizar-se, seria mais um fator em prol do abandono a que têm sido votadas as populações do nosso concelho e da região e comprometeria radicalmente a importância estratégica internacional que a linha da Beira Baixa detém”, diz Dulce Gabriel.
Acresce ainda um contexto de pagamento de portagens na autoestrada, o que leva a um cenário da população a perder o transporte de comboio, “ aficar sem ligações de permanentes de autocarro, com as dificuldades crescentes no transporte de doentes, isto é, com cada vez maiores dificuldades na mobilidade em geral das populações”.

Perante este cenário “torna-se urgente defender o serviço ferroviário público, nomeadamente exigindo a recuperação total da linha da Beira Baixa, como linha estratégica que é para o desenvolvimento da região e do País e onde já foram investidos largos milhões de euros que agora se desperdiçariam caso a linha não reabrisse”. O documento que agora foi aprovado por unanimidade aponta para “o indispensável papel da autarquia que tem de assumir junto das entidades responsáveis para que o troço entre a Covilhã e a Guarda seja reativado e colocado ao serviço das populações”.

in "Urbi et Orbi"

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"Belmonte pode acolher biblioteca brasileira"

Mário Vilalva
"Em visita à vila onde nasceu Pedro Álvares Cabral, o embaixador do Brasil gostou do Museu dos Descobrimentos de tal forma que apontou Belmonte como destino provável da biblioteca portuguesa centrada em estudos brasileiros.

A passagem pela região da Cova da Beira levou Mário Vilalva, embaixador do Brasil em Portugal, à vila de Belmonte. Na localidade serrana, onde nasceu Pedro Álvares Cabral, navegador que descobriu o caminho marítimo para o Brasil, este representante do estado brasileiro mostrou interesse em instalar em Belmonte uma biblioteca com fundos históricos ligados à relação secular entre Portugal e Brasil.
Para Mário Vilalva trata-se de um projeto que acaba por ser complementar a outros já existentes na vila, como é o caso do Museu dos Descobrimentos. Para além de todas as marcas presentes da família de Pedro Álvares Cabral e da relação com o Brasil. A relevância dos projetos desenvolvidos pelas entidades portuguesas na vila de Cabral pode agora ter o apoio de fundos brasileiros. Segundo o embaixador, são muitos os que visitam a região e também Belmonte. Deslocações que são feitas, “muitas vezes, com o intuito de conhecer mais sobre o descobrimento do Brasil”. Daí que, a estrutura a desenvolver naquela localidade deverá servir de “ponto central para um conjunto de estudos sobre o Brasil”.

Quer o autarca de Belmonte, quer o embaixador não adiantaram muito sobre a forma como será feita esta cooperação, mas a localização da nova estrutura deverá ficar próxima do Museu dos Descobrimentos. Atrair investigadores, curiosos e estudantes “e promover diversos estudos sobre o Brasil é o nosso objetivo com a criação desta biblioteca”, diz Mário Vilalva. O mesmo deixa em aberto a possibilidade desta se transformar a maior biblioteca brasileira localizada na Europa."

in "Urbi et Orbi"

domingo, 6 de maio de 2012

Relatório de gestão da autarquia belmontense 2010/11 aprovado


Assembleia municipal aprovou por maioria o relatório de gestão da autarquia referente ao ano passado, cuja totalidade do passivo ronda os 7 milhões de euros.

O único voto contra veio da eleita da CDU. Dulce Pinheiro mostra-se preocupada com a falta de investimentos na formação do quadro de pessoal que estão a originar a entrega de alguns serviços ao sector privado "se não investimos nos funcionários da autarquia estamos a abrir caminho para entregar serviços aos privados como ainda sucedeu recentemente na área dos serviços de limpeza; não é esse, no nosso entendimento, o caminho a seguir".

Já o líder da bancada do PSD mostra alguma preocupação quanto à sustentabilidade das finanças da autarquia num futuro próximo. Acácio Dias refere que "só no ano passado a câmara de Belmonte acumulou em prejuízos superiores a 1 milhão de euros e essa situação preocupa-nos uma vez que pode colocar em causa investimentos futuros".

Críticas que o presidente da câmara de Belmonte desvaloriza. Amândio Melo  entende que para conseguir um maior equilíbrio a autarquia teria de aumentar os impostos municipais "e esse é um caminho que, enquanto eu aqui estiver, nós não vamos seguir; queremos que os nossos cidadãos continuem a ter qualidade de vida e não vamos sobrecarregá-los com impostos directos ou indirectos".

in "RCB"

quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Comunistas pedem maior atuação das autarquias"


"Os cerca de 200 trabalhadores da Cilvet, dos quais 34 desempenhavam funções em Belmonte, foram para férias com um clima de suspeita de que algo estaria mal na empresa. Com o dia de regresso ao trabalho veio também a confirmação de que a entidade ia fechar portas.

No entender da Comissão Política Concelhia de Belmonte do PCP, tal atitude, por parte dos responsáveis pela empresa “tem de ser escrutinada pelas respetivas autarquias”. Em nota enviada à comunicação social, os membros desta força política lembram que “após o regresso de uma semana de pausa, os trabalhadores depararam-se com as portas da empresa fechadas, sem que nenhum responsável tivesse a hombridade de justificar o que se passava”.

Acreditando ainda na viabilização desta entidade, os comunistas esperam agora “o necessário envolvimento de outros”. Para além do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, esta situação “não pode passar ao lado dos órgãos autárquicos. Tendo em conta a importância da empresa, nomeadamente para o concelho de Belmonte, a autarquia não se pode demitir das suas responsabilidades”, acrescentam.
No mesmo documento, os signatários da nota dão conta da recusa de um autocarro municipal, por parte do autarca de Belmonte. Ao que tudo indica, alguns dos 34 trabalhadores da Cilvet em Belmonte solicitaram junto à autarquia o transporte até à sede da empresa, em Castelo Branco, com o objetivo de se inteirarem da real situação e do futuro da empresa. “A resposta que receberam foi um frio Não e uma atitude de total insensibilidade perante o drama que está a ser vivido por estes trabalhadores”, dizem os membros da comissão concelhia, que pedem agora maior atenção e responsabilidade aos autarcas no sentido de se conseguir a manutenção dos postos de trabalho."

in "Urbi et orbi"

sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Linha da Beira Baixa tem troço de luxo que nunca viu um comboio"


Estado actual da Estação de Belmonte. Foto A. Miranda. 
Segundo o jornalista do Publico, Carlos Cipriano, “são dez quilómetros entre Caria e Belmonte, onde foram gastos 7,5 milhões. Não aproveitam a ninguém, a menos que reabra a linha Guarda-Covilhã, fechada para obras que a crise suspendeu. A circulação de comboios entre a Guarda e Covilhã foi interrompida em 2009, em nome de uma intervenção que visava dotar a linha de padrões de modernidade ao nível do que de melhor há na Europa. Há ano e meio, porém, a Refer suspendeu, já por força da crise, este investimento de 85 milhões de euros. Mas chegou requalificar dez quilómetros, entre Caria e Belmonte, onde se vêem carris novos assentes em travessas polivalentes (que permitiriam, no futuro, converter a linha para bitola europeia). Reforçou as pontes, requalificou os túneis e modernizou estações e apeadeiros, num troço de uma linha. Neste troço - onde chegaram a ser gastos 7,5 milhões de euros - podem ver-se agora equipamentos que foram instalados para a electrificação e sinalização electrónica da linha e até passagens de nível automáticas. Tudo isto está ao abandono sem que alguma vez ali tenha passado um único comboio. E a erva e o mato invadem uma infra-estrutura paradoxalmente moderna. Já nos restantes quilómetros ainda não modernizados a infra-estrutura data do século XIX e, por isso, há troços onde os comboios, se agora ali circulassem, não poderiam passar dos 60 km/hora e, nalguns casos, dos 20 km/hora. E - nova contradição - há um pequeno troço modernizado onde poderiam chegar aos 120 km/hora.


À espera do Governo


Para a Refer, este investimento justifica-se, porque "permite o fecho de malha e a redundância de rede, contribuindo não só para descongestionar a Linha do Norte - nomeadamente ao nível do transporte internacional de mercadorias -, mas também para tornar mais exequível a futura migração da bitola", de acordo com fonte oficial da empresa. A mesma fonte diz ainda que não é possível, neste momento, adiantar quando serão retomados os trabalhos, nem qual será o futuro desta linha, decisão que cabe ao Governo. Seja como for, o PÚBLICO apurou que o Plano de Investimentos da Refer para este ano (orçado em 70 milhões de euros) não contempla obras neste troço, que, assim, continuará a degradar-se. A CP, por seu lado, já não anda sequer por aqui desde 1 de Março, nem na linha nem na estrada. Quando a linha fechou para obras, em 2009, a transportadora pública assegurou transporte alternativo em autocarro entre a Guarda e Covilhã. Ultimamente, o serviço já era realizado por táxi devido à escassa procura. Agora divulgou um comunicado a dizer que "a baixa procura registada neste serviço comprova que a solução rodoviária com recurso a operadores locais é seguramente a solução de mobilidade mais adequada do ponto de vista da sustentabilidade económica e ambiental". Os horários em vigor, contudo, eram um claro desincentivo à utilização dos serviços da CP. Dos três comboios diários em cada sentido, o primeiro partia às 5h35 da Covilhã para a Guarda e o último às 16h18. E não havia boas ligações aos comboios da Beira Alta, circunscrevendo-se a oferta ferroviária ao troço entre as duas cidades, desligada do resto da rede. Hélder Bonifácio, da Associação de Amigos do Caminho-de-Ferro da Beira Baixa, diz que, ao contrário do anunciado pela CP, a oferta rodoviária local é fraca, excluindo-se naturalmente os muitos expressos que circulam entre a Guarda e Lisboa, com paragem na Covilhã, que são demasiado caros para um serviço regional. Por outro lado, a introdução de portagens na A23 e o aumento do preço dos combustíveis potenciam a procura do caminho-de-ferro. Para Hélder Bonifácio, todavia, o mais importante era que a CP olhasse para aquele troço verdadeiramente integrado na rede ferroviária nacional, pondo nele a circular comboios directos de Lisboa para a Guarda, via Beira Baixa. É que, apesar de haver via férrea, não é possível viajar de comboio desde a Cova da Beira para o Norte (a menos que se ande para trás até ao Entroncamento, aumentando e encarecendo o percurso)”.

Texto retirado de "Ultraperiferias"