
Com o pavilhão gimnodesportivo numa ponta da vila, as piscinas no centro e o “complexo desportivo” programado para a outra ponta, como poderemos ter um complexo desportivo a que tenhamos orgulho de chamar, isso mesmo, (desculpem o pleonasmo) um Complexo Desportivo.
Por falta de ordem de pensamento sustentável este erro aconteceu e agora vemo-nos reduzidos à possível construção de um campo de futebol, talvez com pista, talvez sem ela. Era interessante ter Nelson Évora a treinar em Belmonte, mas é melhor não, ainda me chamam maluco. Mas adiante, como se não bastasse, outro problema nos aflige, pois sei de fonte segura, que o novo “campo” teria medidas inferiores ao actual campo de jogos, no qual a União, estoicamente, tenta não deixar morrer o futebol em Belmonte. No que estará a pensar quem está a frente dos destinos do nosso concelho? Em fazer algo? Não, certamente!
Li, atentamente, a entrevista de Carlos Silva à Tribuna Desportiva, assim como li a anterior, dada pelo presidente da União há dois anos (salvo erro) ao mesmo jornal, e nada mudou. Com um pensamento racional, Carlos Silva continua a não dar passos em falso e permanece em luta com a câmara municipal reivindicando melhores condições para uma instituição que não merece a indiferença que lhe é prestada pelo “presidente” que temos. Mas ao que parece luta “sozinho”, pois essa indiferença arrasta-se a outras instituições, mas por poucos é castigada.
Que fazer para acabar com este “cancro” que invade Belmonte?
Ricardo Araújo Pereira
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