terça-feira, 28 de abril de 2009

"Sem stresse nem carros a apitar"

Viviam em Rio de Mouro, uma das mais populosas freguesias de Sintra, num prédio com sete andares onde não falavam com ninguém. Há quatro anos mudaram-se para uma casa de granito num lugarejo mais pequeno do que uma aldeia, sem nome na rua, nem número na porta. Não é preciso. Em Apeadeiro de Maçainhas, esquecido atrás da Serra da Estrela, não há quem não conheça "o casal que veio de Lisboa".

Hoje, Carla Pais, de 35 anos, garante quase nem se lembrar de algum dia ter tido outra vida. Começa a apagar-se da memória o medo que tinha de sair à rua de noite, o espaço que faltava no apertado T2 e o stresse que lhe consumia os dias e esgotava o tempo que nunca sobrava. Dessa altura já só tem pequenos relances, como quando ouve na rádio as informações do trânsito. Sempre que dizem que "o IC19 está compacto, com longos quilómetros de filas paradas", brilham-lhe os grandes olhos verdes e sorri. Ela que agora chama "hora de ponta" a três carros parados no semáforo.

"É como se estivesse no paraíso, em total paz de espírito e sem precisar de nada. Parece que vivi aqui toda a minha vida", diz. Quem a ouve, com tamanha alegria e entusiasmo, falar da opção que tomou com o marido pode achar que tudo foram facilidades. Mas a decisão foi radical e arriscada. Carla despediu-se da empresa onde trabalhava como administrativa e esteve dois anos sem conseguir arranjar novo trabalho quando se mudou para o concelho de Belmonte, em plena Beira Interior. Carlos teve de vender ao sócio a quota que tinha numa empresa de comercialização de congelados e hoje trabalha como metalúrgico numa fábrica.

Os ordenados baixaram, mas o custo de vida também. André, o filho de 8 anos, nunca mais teve uma constipação, quando em Rio de Mouro tinha de ser internado quase todos os meses com problemas respiratórios e bronquiolites provocadas pela humidade e poluição. E arranjaram espaço, muito espaço. Quase 7 mil metros quadrados de terreno, com uma vista deslumbrante para os picos ainda brancos da serra, onde plantaram relva e flores e o miúdo se delicia a brincar com os cães que sempre quis, mas nunca antes tinha podido ter. Atrás de Carla foi a irmã, o marido e as filhas, que também optaram por fazer as malas e rumar à pacatez do Interior.

A qualidade de vida numa terra pequena onde "é mais seguro e saudável educar as crianças" e onde a vizinhança "é calorosa e tem tempo para dizer bom-dia e boa-tarde" tem levado muitos outros a tomar a mesma decisão. Os vários incentivos dados pela autarquia para fixar população fazem o resto. Certo é que Belmonte é, a par da Guarda, o único concelho de toda a Beira Interior a ganhar habitantes. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), registaram-se 143 novos belmontinos entre 2001 e o final de 2007. Um aumento de quase 1,9% conseguido graças a pessoas de outras terras que ali escolheram viver. Parece pouco, mas é uma verdadeira proeza, sobretudo tendo em conta que os concelhos vizinhos não param de ver gente partir.

Em Lisboa não se vive

A mudança permitiu a Paula poupar mais de 400 euros por mês. Hoje a guia turística garante que já não troca a “vila dos judeus” por nada
António Pedro Ferreira
"Temos crescido de há uns tempos para cá, ao contrário do que acontece com o resto dos municípios das Beiras, mesmo os grandes como o Fundão, a Covilhã ou Castelo Branco. Belmonte é uma espécie de oásis no deserto", regozija-se Amândio Melo, presidente da Câmara desde 2001.

Isenção de taxas municipais, redução do IRS em 5%, comparticipação de creches, subsídios à natalidade ou majoração do abono de família são algumas das medidas lançadas para combater a desertificação. No total, custam quase um milhão de euros ao já magro orçamento da autarquia. Mas fazem com que seja muito mais barato viver ali. E isso pode ser decisivo.

"Começamos agora a ver resultados destes incentivos. Havendo dúvidas, as pessoas acabam por optar pelo sítio onde pagam menos e onde vivem melhor", resume o autarca. Foi o que aconteceu com Ana e Manuel Francisco, um casal de enfermeiros que há pouco mais de seis meses trocou os grandes hospitais lisboetas pelo pequeno centro de saúde de Belmonte.

Em Odivelas, nos subúrbios da capital, pagavam quase ¤500 por um T2. Em Belmonte um T3 custa-lhes €160. Com o ATL do filho de 3 anos comparticipado pela autarquia, a gasolina que deixaram de gastar ou a diferença no preço de bens essenciais, a mudança permitiu-lhes um desafogo económico que nunca antes tinham conhecido.

"Em Lisboa não se vive, sobrevive-se. Lá éramos mais uma família endividada. Agora o dinheiro não só chega até ao fim do mês, como ainda sobra. Até estamos a pensar ter um segundo filho, coisa que antes era impensável", conta a enfermeira, de 38 anos.

Mas nem todos os novos habitantes vieram de tão longe. O saldo positivo do concelho nas estatísticas demográficas consegue-se também com os jovens da terra que partiram para fazer a universidade nas grandes cidades e, ao contrário do que acontecia, agora optam por regressar, já de diploma na mão. E também com moradores dos concelhos vizinhos que fizeram contas à poupança e não hesitaram em mudar-se. Para Paula Carvalho, de 39 anos, a matemática foi muito simples: trocar a Covilhã, uma das mais desenvolvidas cidades da Beira, pela pequena vila de Belmonte, conhecida por albergar uma das maiores comunidades judaicas do país, rendeu-lhe mais de 400 euros por mês.

"O bairro onde eu vivia tinha mais eleitores do que o concelho de Belmonte todo junto. Mas aqui é tudo muito mais barato e, sobretudo, vive-se melhor. Não há stresse, não há carros a apitar e as pessoas não são robôs. Ainda têm afectos e prazer de cumprimentar. Podem chamar-me provinciana ou sopeira, mas já não troco isto por nada", jura.
in "Expresso"

Condutores vão a julgamento



O juíz Jorge Martins admite culpas partilhadas no acidente da A23, levando os dois condutores a julgamento.


Os dois condutores envolvidos no acidente, ocorrido em Novembro de 2007, na auto-estrada A23 vão ser julgados por 17 crimes de homicídio por negligência e seis crimes por ofensas à integridade física. A decisão foi anunciada sexta-feira pelo juiz de instrução do Tribunal de Castelo Branco, Jorge Martins. O desastre resultou do embate entre um ligeiro e um autocarro com alunos da Academia Sénior de Castelo Branco. Segundo o despacho de pronúncia, ambos os condutores contribuíram para o acidente. De acordo com o juiz, o condutor do pesado invadiu a faixa da esquerda onde a condutora já fazia uma ultrapassagem. Esta última ainda tinha espaço para ultrapassar, mas por falta de cuidado e perícia perdeu o controlo do ligeiro e embateu no autocarro, acrescentou. O juiz justificou ainda com a dimensão do acidente o número de crimes de que são acusados. 'Hoje em dia, pequenos actos negligentes podem causar catástrofes', justificou. Com o número de crimes em jogo, o caso vai ser julgado em processo comum por um colectivo de juízes, no Tribunal de Castelo Branco, em data a definir.


'DECISÃO JUSTA', DIZ ADVOGADO

A decisão vai ao encontro, 'a 100 por cento', ao que tinha sido pedido por João Carlos Marcelo, advogado da maioria das vítimas. 'É uma decisão justa', realçou. Admitiu que é 'susceptível de recurso, como todas as decisões', mas à saída da sessão nenhum dos advogados confirmou se o ia fazer. 'Esta é melhor forma de, depois, em audiência de julgamento, apurar a responsabilidade. Naturalmente que a haver um dos arguidos excluídos, isso à partida limitava o apuramento da responsabilidades', acrescentou Nuno Almeida Santos, advogado de outro conjunto de vítimas. 'Aí se deve apurar quem foi responsável ou se a responsabilidade foi partilhada, o que, daquilo que vimos, será a decisão mais provável', concluiu. No final do ano passado, o Ministério Público (MP) acusou a condutora do automóvel, Carina Rodrigo, de um crime de homicídio por negligência, facto desconsiderado pelo juiz de instrução que decidiu acusá-la de 17 crimes, um por cada vítima. Inicialmente ilibado pelo MP, o condutor do autocarro, Fernando Serra, foi constituído arguido na fase de instrução do processo e pronunciado para julgamento, igualmente por 17 crimes de homicídio por negligência.

in "Diário XXI"

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Furtos em Caria

Um conjunto de cinco pedras de mós, avaliadas em 25 mil euros, foi furtado por desconhecidos de um moinho na zona de Caria. Segundo informou ontem a GNR da Covilhã – que está a investigar – o furto aconteceu no fim-de-semana.

A GNR revelou também que no mesmo fim-de-semana desconhecidos furtaram de um armazém em Caria, dois mil euros em gasóleo. Os assaltantes arrombaram e extraíram o canhão da fechadura de uma porta para entrar no edifício.

terça-feira, 21 de abril de 2009

RTP será o "media partner" na promoção e divulgação do novo museu de Belmonte


À descoberta do novo mundo (ADNM) - o Centro Interpretativo dos Descobrimentos em Belmonte com inauguração marcada para o dia do concelho, 26 de Abril, terá como canal de promoção e divulgação, o canal público, a Rádio e Televisão de Portugal (RTP). A câmara de Belmonte assina hoje o protocolo que define essa mesma parceria.

Para Amândio Melo, o presidente da câmara de Belmonte, "este acto e este protocolo resume-se de máxima importância e quer por isso significar a grandiosidade que é este projecto", o autarca de Belmonte na edição deste sábado, do programa "hora informativa", referindo-se a esta nova estrutura museológica a ser inaugurada em Belmonte no próximo domingo, dia do concelho de Belmonte.

A semana que se aproxima terá uma grande actividade, com a realização das festas do concelho, no dia 23 e 24 realizam-se as III Jornadas de Património com o tema "À descoberta do Novo Mundo", na sexta-feira dia 24 à noite Tom Hamilton e Mikael Carreira sobem ao palco do pavilhão gimnodesportivo de Belmonte, 25 de Abril é dia das comemorações dos 35 anos do dia da liberdade e no dia 26 de Abril o dia é dedicado ao concelho de Belmonte e à inauguração do museu ADNM.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Autarquias endividadas

O endividamento das autarquias subiu para 6 664 milhões de euros, em 2007. Lisboa representa um terço da dívida global, mas as câmaras de Aveiro, Maia, Figueira da Foz e Gaia também se destacam com liquidez negativa.

Ao todo, 195 municípios apresentaram, no final de 2007, uma liquidez negativa de 685 milhões de euros. Tal valor - em que as dívidas a pagar foram superiores ao dinheiro disponível - é demonstrativo que as autarquias não conseguiram pagar as dívidas a curto prazo, que subiram nesse período mais de 26 milhões de euros, face ao ano anterior. As dívidas de médio e longo prazo, por seu turno, apresentaram uma redução, caindo 49,5%.

Estes números foram apresentados ontem, em Lisboa, com a divulgação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, que demonstra que 35 municípios são detentores de 53,5% do total das dívidas. Lisboa aparece como o município com o maior passivo, na ordem dos 965 milhões de euros, seguido de Vila Nova de Gaia (268 milhões) e do Porto (177 milhões).

No entanto, dos 308 municípios portugueses, há a destacar que 17 não registaram qualquer endividamento líquido. Neste item saliente-se que as autarquias de Penacova, Cascais, Cinfães, Mafra, Lagos, Almada, Câmara de Lobos, Castelo Branco, Belmonte e Loulé são aquelas que apresentaram a melhor situação financeira.

De acordo com o documento apresentado na Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, a dívida global das autarquias aumentou, sobretudo, devido ao endividamento junto de fornecedores e ao leasing, e não por via de empréstimos bancários. Segundo o Anuário, a dívida dos municípios à Banca diminuiu, inclusive, mais de 52 milhões de euros.

A desejar ficou ainda o nível de dependência financeira das autarquias. No ano do estudo, apenas 77 municípios apresentaram receitas próprias superiores a 50% das receitas totais, limite a partir do qual se considera que dispõem de autonomia financeira.

Os sinais mais positivos da situação em 2007 chegam do lado das receitas, que cresceram 12%, totalizando 547 milhões de euros de receitas cobradas nesse ano.

Ainda assim , para o coordenador do Anuário, João Carvalho, o cenário não se mostrou demasiado preocupante. Para o especialista, na globalidade as contas encontram-se equilibradas considerando que grande parte das funções dos municípios não têm finalidade lucrativa. "O que mais me surpreendeu pela negativa foi o aumento das dívidas a fornecedores que podem vir a acarretar dificuldades de tesouraria nos próximos tempos", afirmou.

E no que concerne ao ano de 2008 a tendência "consolidou-se". Pelo menos assim o garantiu Eduardo Cabrita, secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, referindo que, nas informações que Portugal transmitiu à Comissão Europeia sobre as contas públicas, os municípios mostraram uma estabilização no nível de endividamento. "Portugal teve dois anos em que as contas públicas apresentaram um défice de 2,6%. Foram os dois melhores anos no que concerne a contas públicas dos últimos 30 anos e as autarquias contribuíram, pela positiva, para esse bom resultado", salientou.

in"JN"

terça-feira, 14 de abril de 2009

Burlas em Belmonte e Monfortinho

A GNR de Belmonte registou uma queixa por tentativa de burla contra uma idosa, tendo sido abordada na sua residência em Orjais, por um indivíduo com cerca de 40/50 anos de idade, alto, acompanhado de uma mulher forte e por uma menina de 10/15 anos de idade. O burlão fez-se passar por sobrinho da idosa e transportou-a na sua viatura, “BMW ou ROVER” até uma agência bancária em Belmonte, onde a vítima deveria fazer um levantamento de 1500 euros para lhe emprestar, o qual não chegou a ser consumado em virtude do funcionário do banco ter advertido a GNR local e os mesmos se terem posto em fuga.

Nas Termas de Monfortinho, a GNR também elaborou auto de notícia, por burla relativa a seguros, no valor de 345 euros.

in "Reconquista"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A "PESSACH"

Ritos ancestrais, antigas preces e orações e ainda gestos simples marcam a semana desde o passado dia 8 e até ao próximo dia 16 de Abril.

É a “Pessach”, a Páscoa Judaica, que se comemora na comunidade Judaica de Belmonte, a mais significativa, em associações ou ainda no aconchego dos lares mais isolados e dispersos.
É por excelência uma festa familiar e a de maior significado na vida hebraica, por representar a libertação do povo de Israel da servidão do Egipto. Começou na noite de 14 de Nissan e dura oito dias.

“Pessach” significa «passar por cima, saltar», a «passagem». Assim se denomina porque, sob orientação divina, os judeus sacrificaram um carneiro e com o seu sangue pintaram os umbrais das portas. Esta é a história da Mezuzah. E do Anjo que matou os primogénitos dos egípcios e “saltou”, isto é, “passou por cima” das casas judias, ungidas nos umbrais com sangue de cordeiro, poupando os seus filhos mais velhos.

É costume os primogénitos judeus jejuarem neste dia, véspera de “Pessach”, recordando o perigo a que estiveram expostos os primogénitos judeus no Egipto. Nestes oito dias é proibido comer pão e outras comidas levedadas, ou seja, nenhum “hametz”. Porque um povo inteiro, conduzido pela vontade de Deus encarnada em Moisés, saiu tão apressadamente do Egipto que a massa preparada para o fabrico do pão não teve tempo de fermentar.
O conceito de “hametz” é simbólico. Representa os defeitos das pessoas, que devem fazer um exame de consciência, dos seus actos e comportamento, para se libertarem das más qualidades. Nesta semana come-se apenas o “matzah”, pão ázimo, panquecas ou pudins feitos de ingrediente não levedados.

“Pessach”, na Páscoa Judaica, mostra a eternidade do povo judeu enquanto que outros desapareceram. Ficaram na lembrança, que hoje é meramente arqueológica. O primeiro dia representa a saída do Egipto e o sétimo a passagem pelo mar vermelho, onde os judeus atravessaram em terra firme e seca e cantaram a “Shirah”.

Os dias intermedios são chamados de “Chol Hamoed”. Na diáspora, acrescentou-se um segundo dia festivo e ainda um oitavo, instituídos pelos judeus sefarditas de Portugal e Espanha. Está desta forma em festa a Comunidade Judaica de Belmonte.

in "Rádio Caria"

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sítio oficial das Aldeias Históricas de Portugal


Está já disponível na internet o sítio oficial das Aldeias Históricas de Portugal.

Com um conjunto de informações bastante completo, o qual disponibiliza de entre outros dados: os factores históricos e patrimoniais das doze aldeias, as suas ofertas em termos de alojamentos, restauração e espaços culturais, acima de tudo pretende este espaço de navegação, incentivar os turistas a visitarem estas aldeias típicas de Portugal.

Segundo a Lusa/AO Online “O Programa de Aldeias Históricas de Portugal foi criado no âmbito do II Quadro Comunitário de Apoio (1994-1999) e aprofundado durante o quadro seguinte (2000-2006), tendo sido restauradas as 12 aldeias na Beira Interior.

A autarquia da Mêda foi a promotora do site, cuja gestão ficará entregue à Associação de Desenvolvimento Turístico das Aldeias Históricas de Portugal, constituída em 2007.

Fazem parte do programa e da associação: Almeida, Belmonte, Castelo Novo, Castelo Mendo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.

Segundo o site, as intervenções concretizadas nas 12 aldeias e apoiadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) ascenderam os 44 milhões de euros.

O número de visitantes nas Aldeias Históricas aumentou de 234 mil no ano de 2005 para 355 mil visitantes em 2008, cabendo aos visitantes estrangeiros a fatia de cerca de 25 por cento das visitas.

Entretanto, as obras da futura sede da Associação das Aldeias Históricas - actualmente no edifício do Arquivo Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo - estão já concluídas na antiga escola primária de Castelo Rodrigo.

A Associação de Desenvolvimento Turístico das Aldeias Históricas de Portugal é presidida pelo Município de Arganil.

Entretanto, no âmbito da candidatura ao PROVERE - Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, foi apresentado pela Associação o programa de acção “Aldeias Históricas e Judaísmo, Heranças Culturais Beira Interior”, que aguarda aprovação.”

Para visitar as Aldeias Históricas de Portugal, clique aqui!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Jornadas do Património de Belmonte

O Município de Belmonte, em colaboração com o Centro de História de Além-Mar e o Instituto de Investigações Antropológicas de Castilha e Leão da Universidade de Salamanca, vai organizar as III Jornadas do Património de Belmonte – “À Descoberta do Novo Mundo, dedicadas a Belmonte, Pedro Álvares Cabral, aos Descobrimentos e ao Brasil”, nos próximos dias 23 e 24 de Abril.

A participação nas Jornadas é gratuita mas deve ser efectuada até ao próximo dia 20 de Abril.

Mais informação em:
www.cm-belmonte.pt

domingo, 5 de abril de 2009

Curso de Agricultura de Lazer - Quinta da Lageosa

Decorreu no dia 21 de Março, na Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa, em Belmonte, o módulo dedicado ao tema “Multiplicação de Plantas”, através de técnicas de Enxertia e de Estacaria, com atenção especial para os cuidados fitossanitários, identificação das épocas convenientes para a realização e das espécies em que se podem aplicar.

O módulo integra-se no 1º Curso de Agricultura de Lazer, frequentado por várias dezenas, sobretudo de “agricultores de fim-de-semana” residentes entre Guarda e Fundão, que teve início no final da Primavera de 2008. É um curso de temática aberta e frequência livre, composto de aulas teóricas e práticas, realizadas aos sábados, com o apoio de elementos do corpo docente e técnico da referida Escola. Para além do módulo “Multiplicação de Plantas”, já decorreram os módulos subordinados aos temas “Noções Elementares de Higiene e Segurança no Trabalho Agrícola”, “Protecção de Culturas - Doenças e Pragas” e “Fruticultura e Podas”.

Estão já agendados mais dois módulos – “Sistemas de Rega para a Pequena Agricultura” (dia 19 de Abril) e “Hortas e Aromáticas” (dia 16 de Maio de 2009) - e pensados os módulos “Uso e Manutenção de Motocultivadores”, “Criação de Animais” e “Introdução à Arte Bonsai”.


A importância do curso

A Agricultura de Lazer assume hoje em Portugal, e em particular nas terras do Interior, uma importância crescente, não só pela necessidade de compensação para o stress do dia-a-dia, mas, cada vez mais, por prevenção e cautela, no assegurar de alimento na perspectiva de uma agricultura de subsistência. No imaginário de cada beirão, a Terra continua a ser um chamamento, uma vontade em agricultar as terras dos seus ancestrais.

Este curso tem por base dar “conhecimento” aos que pouco sabem, mas também esclarecer dúvidas de conhecedores empíricos ou esquecidos, com necessidade de actualização, divulgando e promovendo as boas práticas e o saber fazer, em vez de um aprofundamento demasiado técnico ou baseado numa elaboração excessivamente científica.

Assim, a Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa e o seu Corpo Técnico estão a dar o seu contributo, abrindo espaço para novos saberes e para um novo formato de prestar um serviço à comunidade.

Cada unidade de formação tem um valor de 10 euros, com almoço incluído. As inscrições podem ser feitas através do e-mail - lageosa.ce@hotmail.com, do telefone 275910200 ou do fax 275910209.

in "Nova Guarda"

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Belmonte recebe Campeonato Nacional de Karaté

Belmonte recebe domingo, a fase regional Centro/Norte do Campeonato Nacional de Karaté nos escalões de Infantis a Juvenis.A organização pertence á Associação Desportiva de Belmonte numa parceria com a Federação Nacional de Karaté.
A prova irá decorrer a partir das 14h00, no Pavilhão Gimnodesportivo de Belmonte, com entrada livre.