quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Remodelação do Quartel dos BVB vai avançar

A direcção dos Bombeiros Voluntários de Belmonte já tinha recebido parecer positivo ao projecto para poder avançar com as obras de ampliação e requalificação do actual quartel da corporação. Agora mais recentemente deu-se a assinatura oficial do contrato numa cerimónia que decorreu em Lisboa, no passado dia 21 deste mês de Dezembro, presidida por Rui Pereira, o Ministro da Administração Interna.

Uma noticia transmitida pela Direcção da Associação aos sócios em Assembleia-Geral realizada esta semana, "uma excelente forma de terminar 2010", como sublinhou António Dias Rocha, o presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do concelho de Belmonte, "uma noticia há muito aguardada", afirmou.

O investimento na requalificação do quartel dos voluntários belmontenses, rondará os 451 mil euros, 30% dos quais já garantidos anteriormente pela Câmara Municipal de Belmonte. Há cerca de dois anos que a direcção da Associação Humanitária luta por este projecto “importante e prioritário para a corporação”, sublinham. A notícia foi por isso recebida com "enorme satisfação" pelo presidente da colectividade. Dias Rocha está confiante de que "as obras deverão arrancar durante o próximo mês de Março e ficarão concluídas durante o próximo ano, assim esperamos" assim aguarda o presidente da Instituição.

Todo o processo para avançar com as obras está concluído, agora o passo seguinte é efectuar a mudança de instalações do pessoal e meios para que se iniciem os trabalhos, os responsáveis estão a tecer esforços para encontrar um «quartel provisório».

São noticias como estas, e outras que chegam através de felicitações ao corpo activo, que fazem com António Dias Rocha faça um balanço positivo para este ano que agora chega ao fim, "pessoas com responsabilidades no mundo da assistência médica e do socorro quando assistem ao desempenho dos nossos Homens a trabalhar dizem-nos que estão cada vez mais preparados", o presidente numa declaração de final de ano, destaca o papel dos elementos que fazem parte da corporação.

in "Rádio Caria"

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Misericórdia de Belmonte coloca Sindicato em Tribunal

A Santa Casa da Misericórdia de Belmonte e o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores(STFPSA) terminam este ano de 2010 com uma troca de acusações através de comunicados, que levam a Instituição Particular de Solidariedade Social(IPSS) a ameaçar judicialmente o sindicato.

Em causa está um comunicado do STFPSA, distribuído à população do concelho de Belmonte, na semana passada e que a Rádio Caria emitiu na jornada informativa desta segunda-feira.

Agora, noutro comunicado, a Santa Casa de Belmonte quer "repor a verdade" de alguns dos factos relatados pelo sindicato, onde pode ler-se:

«A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, vem publicamente repudiar as declarações proferidas em comunicado distribuído à população do Concelho de Belmonte, no passado dia 23 de Dezembro de 2010, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do sul e Açores, delegação de Castelo Branco.

Na linha de conduta a que este Sindicato já nos habituou, da calúnia, da difamação e de acusações descontextualizadas, vem agora, e mais uma vez este Sindicato, acusar a Instituição e os seus Dirigentes, de terem “oferecido um jantar de Natal para cerca de 140 carenciados”, “utilizando para o efeito, verbas dos trabalhadores” pelo que, “a Mesa Administrativa continua a prejudicar as finanças da Instituição, os seus utentes, os trabalhadores e a imagem do próprio Concelho”.»

«Será bom que, por ora se diga e se reponha a verdade dos factos, esclarecendo a População do Concelho de Belmonte de que, o 1º Jantar de Natal do banco Alimentar, oferecido de facto a cerca de 90 carenciados que aderiram à iniciativa, representa um gesto de solidariedade de pessoas anónimas, a que a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte se associou, disponibilizando apenas as suas instalações e os meios humanos adequados á confecção dos alimentos.»

«Serão aliás, os próprios trabalhadores da instituição, que num gesto também ele solidário se associaram ao evento, que irá ser convocado a depor, com o seu próprio testemunho, nas instâncias judiciais próprias, a esta calúnia e difamação à Mesa Administrativa, pois tal atitude não pode ficar impune. Aos trabalhadores que, de uma forma directa ou indirecta, contribuíram para a realização deste evento, dentro das instalações da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, a Mesa Administrativa enaltece o gesto solidário e agradece o contributo prestado, sem que tal atitude signifique, quebra dos direitos compensatórios, legalmente instituídos. », sublinha a SCMB nesse comunicado.

Numa palavra dirigida directamente ao Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte afirma que: “irão ser pedidas, pela Mesa Administrativa…”, “responsabilidades judiciais, através de queixa que apresentará ao Ministério Público, bem como, exigirá ainda, que publicamente se retrate, utilizando para o efeito os mesmos meios com que divulgou esta profunda calúnia e difamação”, sublinha a SCMB neste comunicado enviado à nossa redacção reagindo assim, às declarações apresentadas em circular distribuída à população do concelho de Belmonte, na semana passada pelo STFPSA.

Comunicado do STFPSA:

"Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia Belmonte vão viver esta quadra com o sentimento de que, as “felicidades” que usualmente se desejam, lhes vão passar ao lado. Pois além de ainda não ter sido pago o subsídio de férias de 2010, foi-lhes comunicado que este Natal não vai haver novamente subsídio, o que já não é de todo estranho pois alguns trabalhadores ainda não receberam sequer os vencimentos de Novembro.

Numa Instituição com as dificuldades financeiras conhecidas e pelo que sabe com graves problemas de higiene entre outros, propõem-se hoje oferecer um jantar de natal para cerca de 140 carenciados, que não são os trabalhadores. A mesa administrativa continua a prejudicar as finanças da Instituição, os seus utentes, os trabalhadores e a imagem do próprio concelho de Belmonte.

Não podemos esquecer que esta situação só se arrasta porque o “manto” da Segurança Social do Distrito continua a tapar e a camuflar a verdadeira situação financeira da Santa Casa. O melhor presente para os cidadãos de Belmonte nesta quadra era sem duvida a saída dos elementos que ocupam os órgãos sociais da Misericórdia, para que se seja possível proceder à renovação tão desejada e urgente.

Haja decoro e respeito por quem necessita desta Instituição para passar o resto dos seus dias e, de quem depende dela para o seu sustento.”

Este o conteúdo de um comunicado enviado às redacções, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores.

in "Rádio Caria"

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Rede de mini-lares no concelho de Belmonte

A Câmara Municipal de Belmonte quer reforçar a aposta na área do apoio social.

A autarquia pretende apoiar uma série de projectos que estão a ser dinamizados por vários centros de dia e que pretendem criar naquele concelho uma rede de mini lares.

Depois de já ter concretizado a construção de uma rede de centros de dia em todas as freguesias do concelho, a Câmara de Belmonte vai agora apoiar um conjunto de projectos dinamizados pelas estruturas locais e que pretende criar uma rede de mini lares; com capacidade não superior a 10 camas, e que permita dar resposta aos casos de maior necessidade. Amândio Melo, presidente da autarquia, refere que "esse trabalho já está a ser iniciado e vários centros de dia já estão a avançar com candidaturas para obter financiamento para as obras como são os casos de Maçainhas, Colmeal da Torre, Carvalhal Formoso e Inguias; o que nós pretendemos é dotar a rede de centros de dia desta nova valência que quer servir as necessidades das pessoas".

O autarca acrescenta que "esta oferta vai ser complementada com a construção do novo lar de Caria que vai custar 1 milhão e 600 mil euros e com capacidade para 50 utentes; é uma obra que esperamos lançar no segundo semestre de 2011 uma vez que o concurso público já está a decorrer".


in "Rádio Cova da Beira"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

AMB - PSD pede extinção da Empresa Municipal

Segundo a bancada do Partido Social-Democrata, na Assembleia Municipal de Belmonte (AMB), "os objectivos não têm sido atingidos e o funcionamento da empresa constituiu um encargo para a Câmara e para o município”.

Uma declaração deixada pelo deputado do PSD, Acácio Dias, que referiu ainda que "a Assembleia Municipal não tem tido informação adequada sobre a actividade e as contas da empresa". A bancada do PSD pediu a extinção da Empresa Municipal de Belmonte mas optou pela abstenção na votação da alteração dos estatutos da Empresa Municipal de Belmonte.

Por seu lado a Coligação Democrática Unitária (CDU) votou contra a alteração dos estatutos por entender que esta proposta "virá criar maiores dificuldades na fiscalização da actividade da Empresa Municipal".

Argumentos que "não correspondem á realidade" na opinião do presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal, Amândio Melo. Apesar dos argumentos apresentados pelas bancadas do PSD e CDU, a alteração dos estatutos da Empresa Municipal de Belmonte acabou por ser aprovada por maioria, com 10 votos a favor, sete abstenções e um voto contra.

A Assembleia Municipal de Belmonte também aprovou por maioria as Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2011. A bancada do Partido Social-Democrata, com excepção do presidente da Junta de Freguesia de Colmeal da Torre, votou contra o documento por entender que se trata de “um documento pobre na sua apresentação, que nada de novo apresenta”. Segundo o deputado do PSD, Acácio Dias, a Câmara Municipal poderia “dar outra dinâmica aos equipamentos já existentes” e limita-se a “gerir os valores transferidos da Administração Central”. Um documento que nada refere quanto “aos novos investimentos a realizar”.

Mesmo sentido de voto, teve a deputada da Coligação Democrática Unitária, Dulce Pinheiro, que defendeu que “tanto no plano da despesa como no plano da receita será possível fazer melhor", com medidas que tivessem em conta, de facto, “a pessoa”.

Na defesa das Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2011, o deputado do Partido Socialista (PS), Evaristo Duarte, afirmou que o documento “apresenta objectivos claros com um orçamento que aponta claramente para a educação e políticas sociais”. O deputado socialista recordou a obra feita pelo actual executivo liderado por Amândio Melo e contou uma pequena história para ilustrar esse trabalho. O deputado do PS deixou o apelo ao presidente da autarquia para que "o Lar de Caria seja finalmente uma realidade" a curto prazo.

Os deputados da Assembleia Municipal de Belmonte aprovaram por maioria, com 12 votos a favor e cinco votos contra, as Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2011 que ronda os 10,9 milhões de euros.

A Assembleia Municipal de Belmonte aprovou também uma moção apresentada pela deputada da CDU, intitulada “Honrar compromissos: 500 € a partir de Janeiro para o Salário Mínimo Nacional”. Esta moção, mereceu a confiança das bancadas do PSD e PS.

Apesar de não estar totalmente de acordo "com o conteúdo da moção", o deputado do PSD Acácio Dias, entende que o aumento do Salário Mínimo Nacional foi acordado e "não há razão para o congelamento do mesmo". Por parte da bancada do PS, o deputado Eduardo Gomes, afirmou ser "de toda a justiça manter o acordo negociado para 2011".

A moção apresentada pela deputada da CDU, acabou por ser aprovada por unanimidade e será agora enviada para o Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Grupos Parlamentares, Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e Presidente do Conselho Económico e Social.

Na Assembleia Municipal de Belmonte, realizada na passada sexta-feira e que durou cerca de três horas, os deputados aprovaram ainda por maioria, a primeira revisão das Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2010 e o Mapa do Pessoal do Município para 2011.

Outro tema em destaque, foi a situação difícil que atravessa a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte. A questão foi despertada pelo deputado do Partido Social-Democrata (PSD), Luís D’Elvas alertou para os efeitos que, "uma instituição que sofre de problemas graves, pode provocar na economia local" e defende que a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte diz respeito a todos, um assunto de extrema importância para o concelho, “é preciso incentivar a massa crítica deste concelho” defendeu o deputado do PSD.

A Coligação Democrática Unitária refere que os problemas da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte "são antigos e têm preocupado a CDU". As preocupações "prendem-se com três vertentes: os utentes, os trabalhadores e a própria instituição". Dulce Pinheiro deixou o apelo para "as instâncias que fiscalizam" e para um "entendimento entre Câmara Municipal e Santa Casa da Misericórdia".

Sobre esta matéria, o deputado do Partido Socialista (PS), Eduardo Gomes referiu que "o assunto é sério" e apelou a uma "mudança de atitude por parte dos dirigentes" da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte. O deputado do PS, Eduardo Gomes, defendeu também uma "maior atenção pela forma como são atribuídos os dinheiros públicos". Depois destas opiniões, o deputado do PSD, Luís D’Elvas, voltou a tomar da palavra para falar "da credibilidade da instituição".

A Assembleia Municipal de Belmonte aprovou ainda, por unanimidade, um "Voto de Louvor", pelo feito conseguido este ano pelo piloto do concelho, Mauro Reis, que se sagrou campeão Nacional de Crosscar. O deputado do PSD, Luís D’Elvas, entende que o feito alcançado pelo piloto do concelho de Belmonte "merece esta distinção".

in "Rádio Caria"

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vem ajudar a reflorestar!

“Plantar Portugal” é o lema da acção integrada na Comemoração da Reflorestação Nacional que marcará presença na vila de Belmonte no próximo sábado, dia 27 deste mês, à 10,30h.

A Câmara Municipal de Belmonte apela á população que queira participar e contribuir para a conservação da natureza através desta iniciativa marcada para o sítio do Bouzieiro, no Bairro de Santo Antão, na vila belmontense.

Para confirmar a sua presença deverá contactar os serviços da Câmara Municipal de Belmonte. Inscrições através do e-mail: gtf.cmbelmonte@gmail.com ou pelo telefone 275 910 010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Lar de 3ª Idade em Caria

Já está lançado o concurso público da empreitada de construção do futuro Lar da 3ª Idade de Caria. Para além do concurso aberto, o projecto foi aprovado na última reunião do executivo municipal de Belmonte, com os votos contra da oposição.

Apesar de partilhada a necessidade deste equipamento na vila de Caria, a oposição votou contra a localização e outras condicionantes que fazem parte de uma declaração de voto com onze alíneas, que têm a ver sobretudo com a localização, que classificam de “sem espaço para expensão”, como deu conta o vereador independente Jorge Amaro.

Para Amândio Melo, estas questões da oposição não se justificam, "uma vez que existe um parecer favorável da Segurança Social, daí o projecto preencher os requisitos para o qual foi elaborado", sublinhou o autarca belmontense na última reunião do executivo municipal de Belmonte.

Por parte da maioria socialista, Mário Tomás destacou esta data, como sendo "o cumprimento de uma obra prometida".

Amandio Melo, o lider do executivo conta ter no terreno a obra e construção do Lar de Idosos de Caria, "no segundo semestre do próximo ano de 2011", acrescentou.

O futuro Lar de Idosos em Caria, uma obra que terá um custo a rondar o milhão e seiscentos mil euros, para contar com trinta e sete camas, o inicio das obras deverá estar no terreno em meados do próximo ano, o concurso público foi aberto a semana passada.
in "Rádio Caria"

Campanha de Natal de Recolha de Alimentos (BACB)

O Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira (BACB) realiza no próximo fim-de-semana a “Campanha de Natal de Recolha de Alimentos”. Mais uma iniciativa deste organismo de apoio aos mais carenciados e que é realizada por cidadãos voluntários em diversas superfícies comerciais da região. Os voluntários do BACB vão estar situados em Belmonte, Covilhã, Tortosendo, Fundão, Guarda, Seia, Gouveia, São Romão, Sabugal e Trancoso.

No que respeita às formas de ajudar esta causa, os membros do Banco Alimentar acrescentam que este apoio pode começar «pela partilha de algumas das compras de fim-de-semana, doando alimentos não perecíveis», como leite, óleo e azeite, enlatados, feijão, grão, açúcar e farinha.

Nesta campanha «vão estar envolvidos cerca de 400 voluntários, entre as pessoas que abordam a população nas portas dos hipermercados, aos que organizam a campanha nas diversas fases» recordam os membros promotores. De resto, esta é já a 18ª campanha de recolha de alimentos feita na região, tendo sido recolhidas com estas campanhas cerca de 500 toneladas de alimentos. De realçar que estes alimentos são distribuídos pela população carenciada da nossa região, através de 40 instituições de solidariedade social, que apoiam cerca de 4000 pessoas (840 crianças).

Para ser voluntário do BACB, pode contactar pgp@ubi.pt.

Em simultâneo, prolongando-se até 5 de Dezembro de 2010, terá lugar a Campanha "Ajuda Vale", que permite a recolha de alimentos sob a forma de vales que representam seis produtos básicos à alimentação. Esta modalidade de campanha, em que cada pessoa continua a decidir o que quer doar, permite aumentar a recolha de alimentos para quem não possa contribuir no fim-de-semana da campanha.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O turismo visto pelos comerciantes de Belmonte

Vila tem cada vez mais turistas, tendo as visitas aumentado 12 por cento comparativamente a 2009

Em dia de chuva, há quem visite o castelo de BelmonteDa porta da sua mercearia, Fausto Marques espreita o mundo. Vê passar gente de Espanha, França, Brasil e até Israel. O comerciante está no centro histórico de Belmonte desde 1975, altura em que abriu o seu estabelecimento. São muitos os turistas que passam à sua porta, mas poucos aqueles que entram. Ainda assim, «são os turistas que dão um pouco de vida a isto», desabafa.
A zona histórica de Belmonte tem cada vez menos habitantes, restam agora os turistas. São eles que vão preenchendo as ruas estreitas, na parte mais antiga da vila, terra natal de Pedro Álvares Cabral. De acordo com dados da Empresa Municipal para a Promoção e Desenvolvimento Social de Belmonte, em 2010 houve um aumento de 12 por cento no turismo face ao ano anterior, sendo que o Brasil, França e Espanha são os países de origem de quem mais visita a vila, também terra de cripto-judeus. Na mercearia de Fasto Marques entram sobretudo brasileiros. «A gente do Brasil é a mais simpática. Entram, querem conversar e comparam os preços da fruta», diz. Quem vem do país vizinho tem o mesmo hábito: «A primeira coisa que fazem os espanhóis é ver se os citrinos são de Espanha, se forem já não compram, porque querem é provar os do Algarve», revela o comerciante. Na sua loja, o turista compra pouco. «Uma água, uma peça de fruta, alguns vinhos da região», enumera. O comerciante acredita que o número de turistas se manteve ao longo do tempo, «quando abriu o “novo mundo” [Museu dos Descobrimentos] é que veio mais gente».

A maioria dos que cruzam a sua porta vem «por conta própria». De acordo com Fausto Marques, as excursões têm uma rota definida e raramente têm tempo para o comércio local. Descemos a rua e no Largo do Pelourinho, encontramos comerciantes que corroboram esta visão. «Aqui o turista é de passagem, os que trazem guias, raramente param», sustenta Ascensão Azevedo, que toma conta da loja da nora aos fins-de-semana. Anabela Azevedo, a proprietária, garante que vive dos turistas isolados. «Os meus principais concorrentes são os museus, porque vendem alguns artigos mais baratos», critica. No café ao lado, aberto recentemente, Hélio Nave traça o mesmo cenário: muita gente de passagem. «Os meus clientes são cerca de 20 por cento turistas e 80 por cento pessoas da terra», refere. Nos feriados e nalguns fins-de-semana, a percentagem inverte-se.

Quando começou o negócio, pensou que o número de excursões o ajudaria a encher a casa. No entanto, os maiores grupos costumam ir directos aos museus e acabam por não parar, o que significa que os seus clientes são essencialmente turistas isolados, que «procuram refeições ligeiras». «Os estrangeiros que mais vejo são de origem judaica, têm bastante poder de compra e, claro, algumas restrições nas refeições que pedem», acrescenta. De acordo com este comerciante, no café entram «turistas muito diferentes», alguns conversam, fazem perguntas sobre a região. Quase todos estão de passagem.

Comércio para o turismo

Em Belmonte, há quem não consiga sobreviver apenas do turismo, muitos não têm sequer esse intuito. Mas também há quem tenha decidido criar novos espaços a pensar naqueles que visitam a vila diariamente. É o caso de Ana Vicente, uma das proprietárias de um restaurante, junto ao castelo, inaugurado em 2008. «Os turistas são o nosso público-alvo e até agora não temos tido razões de queixa», adianta. Tendo em conta o espaço, são os pequenos grupos que mais lhe enchem a casa para conhecerem a gastronomia típica da região. É deste vaivém de gente que a cooperativa de artesanato, na Rua 1º de Maio, também vive. A aposta na originalidade é, neste caso, um caminho para cativar turistas. «Têm uma visão do que é bom, quando uma coisa é feita à mão, não há outra igual», garante Isabel Nave, uma das funcionárias. Trabalham com artesãos da zona e os vários artigos em burel (o tecido típico da Serra da Estrela) são muito comercializados, nomeadamente nos museus, onde a cooperativa também tem produtos à venda. No correr dos dias, Isabel Nave conhece várias nacionalidades. Muitos turistas que passam na loja querem saber mais sobre a comunidade judaica e mostram interesse em visitar a sinagoga. «Muitos ficam desiludidos quando vêem judeus, porque os imaginavam de outra forma», confidencia. Com o fecho de algumas fábricas de confecções no concelho, Isabel Nave acredita que é o turismo que agora dá vitalidade à terra. «Eu pergunto-me o que seria de Belmonte se não fosse o turismo?», questiona.

O que pensam os turistas

António e Antónia Beja vieram de Sines para conhecer a Beira Baixa. Hospedados na Covilhã, queriam participar no Festival da Castanha, que decorreu no último fim-de-semana. Almoçaram na vila e «gostaram dos pratos típicos». Não sabiam da existência dos quatro museus e, por isso, passearam apenas pelo castelo. «Estamos a gostar muito da vila, mas o que notámos é que é um pouco deserta, não se vê ninguém, talvez seja do tempo», lamenta Antónia. Junto ao castelo, encontramos também Vítor Bilro, que veio de Vila Viçosa, numa excursão pelas Aldeias Históricas da região. De Belmonte, guarda a vista sobre a Cova da Beira. Ainda não sabia o que iria visitar porque «isso é com o “chauffeur”», declarou. O seu grupo traz duas guias, que são quem decide as rotas. Já Evaristo Moreira, de Vila Nova de Gaia, quis mostrar Belmonte à família porque já tinha estado na região. As filhas gostaram do castelo, pois «é aventureiro». Nenhum destes turistas ficou hospedado em Belmonte, estavam apenas de passagem.

in "O Interior"

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Almoço de Natal Solidário

A Câmara Municipal de Belmonte, dá conta em comunicado, que "para manter a tradição está a preparar, pelo sétimo ano consecutivo, o Almoço de Natal Solidário, que se vai realizar no próximo dia 12 de Dezembro na continuidade dos anos transactos.

O Objectivo é juntar os seniores residentes nas Freguesias do Concelho belmontense. Segundo a autarquia, esta iniciativa tem por objectivo fundamental atenuar situações de solidão da população com mais de 65 anos, promovendo o convívio entre estes, dar amizade e carinho às suas vidas, nesta época natalícia

O convívio irá ter lugar no Pavilhão Multiusos e além do almoço, incluirá a missa natalícia e animação musical para os seniores poderem dar “um pezinho de dança” e descontrair num bailarico pela tarde fora.

Para mais informações ou inscrições os interessados devem dirigir-se à Junta de Freguesia da sua área de residência ou à Câmara Municipal de Belmonte.

As inscrições estão abertas até ao dia 3 de Dezembro (sexta-feira).

A Câmara Municipal de Belmonte informa ainda que vai colocar à disposição autocarros e meios de transportes adequados para toda a população sénior que queira participar neste encontro.


in "Rádio Caria"

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Santa Casa em "falência técnica" (Belmonte)

O documento terá sido guardado em segredo até uma próxima reunião entre parceiros, a Rádio Caria já sabia que o relatório da auditoria às contas da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, desde o inicio da semana passada estariam em Belmonte.

No entanto, no final da última semana, um relatório sobre as finanças da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte (SCMB) chegou à Agência Lusa e onde alerta para a situação de “falência técnica” desta instituição. Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, a misericórdia está ainda “inibida de passar cheques”, alguns dos seus bens foram apreendidos e têm surgido casos de “salários em atraso”.

A instituição tem actualmente 388 utentes, entre crianças e idosos, e a “falência técnica” ascende a 670 mil euros.

O relatório, elaborado pela Moore Stephens, esta firma de revisores oficiais de contas, baseia-se nas demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2009, sendo que a "situação financeira tem-se agravado”, ao longo de 2010, refere o documento.

O estudo financeiro, que foi pedido pela câmara municipal de Belmonte para avaliar a viabilidade da instituição antes de atribuir novos apoios, aponta ainda dívidas às finanças, segurança social e a um endividamento bancário de 1,6 milhões de euros e alerta para o facto do provedor, João Gaspar, incorrer em várias “incompatibilidades” que será “da máxima importância” sanar.

À Lusa, o provedor da SCMB referiu que não há conflitos de interesses, acrescentando que as decisões da misericórdia “são tomadas pela mesa e assembleia”, órgãos onde não está sozinho.João Gaspar acusa a CMB de colocar “obstáculos” que conduziram a dificuldades na sua rentabilização e até na gestão da Ecoldiesel. Aquele responsável garante que já foram tomadas algumas medidas necessárias, mas “precisamos de tempo e paz, que o presidente da câmara não nos dá”, sublinha João Gaspar.

Amândio Melo, também em declarações à agência Lusa, defende a necessidade “urgente de uma nova mesa” para dirigir a misericórdia, para por cobro à “falta de rigor e esbanjamento” de recursos.

A SCMB tem uma assembleia-geral marcada para o próximo dia 22 de Novembro.

in Rádio Caria"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Passeio Todo-o-Terreno

A Comissão para a Cultura e Desporto dos Bombeiros Voluntários de Belmonte está a receber inscrições para a quinta edição do Passeio Todo-o-Terreno, que se realiza em Belmonte no próximo fim de semana.

À semelhança das últimas quatro edições, a iniciativa serve para angariar fundos, cujo resultado se traduziu já na aquisição de uma viatura ligeira de combate a incêndios e na compra de equipamentos de protecção individual.

in "Rádio Caria"

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Docentes jubilados comemoram o S. Martinho em Belmonte

Os docentes aposentados dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, vão reunir-se em Belmonte, na próxima segunda-feira, 15 de Novembro.

A iniciativa é promovida pelo Departamento do Docente Jubilado (DDJ), do Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZCentro), que leva a efeito a actividade sociocultural denominada “S. Martinho no Convento: dos Cogumelos às Castanhas”.
Do programa faz parte uma recepção na Pousada de Belmonte, com uma apresentação de diversos tipos de cogumelos pelo Chef Valdir Lubave.

Seguir-se-á uma visita à Pousada e ao Convento e um workshop com a elaboração de um prato.

À hora marcada, 13 horas, será servido o almoço no Gourmet Restaurante, com uma sinfonia de cogumelos silvestres e outras iguarias da região.

Pelas 15 horas terá lugar uma visita guiada ao Museu Judaico na vila de Belmonte.
O final da tarde será preenchido com um magusto beirão que incluirá as castanhas e a jeropiga.

Esta iniciativa envolve educadores e professores da região Centro, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Belmonte e da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social do Concelho de Belmonte.

in "Nova Guarda"

AdZc responde a municípios

A Águas do Zêzere e Côa (AdZc) sempre esteve ao lado dos seus accionistas na procura activa de soluções equilibradas, nomeadamente no sentido de reduzir os impactos decorrentes das medidas de equilíbrio financeiro da AdZC”. É esta a resposta da empresa após, na última semana, as autarquias que fazem parte do sistema multimunicipal terem contestado os aumentos nos tarifários e até admitido a saída do respectivo sistema.

“As propostas anuais de Orçamento e Plano Tarifário (OPT) são apresentadas até Setembro do ano anterior ao que dizem respeito. A aprovação do OPT para 2010 foi comunicada à AdZC em Agosto de 2010 pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território (MAOT). Após ter recebido o despacho do MAOT, a AdZC deu cumprimento, nos termos do decreto-lei nº 195/2009, de 20 de Agosto, à aplicação dos respectivos acertos de facturação, a partir de Janeiro de 2010. Para facilitar o pagamento destes acertos, a AdZC disponibiliza aos municípios clientes condições especiais de regularização” afirma a empresa, que lembra ter reunido com os accionistas e autarquias na procura de soluções para relativizar o problema. “Outras propostas que têm sido feitas incluem o alargamento do prazo da concessão em 20 anos, o aumento do financiamento através de fundos comunitários, a implementação de medidas de eficiência e de contenção de custos e o aumento de capital social da empresa, já realizado” afirma empresa, que recorda que já investiu 209 milhões de euros e “até finais de 2011 vai aplicar mais 38 milhões na melhoria da qualidade do serviço. No total, o investimento atinge os 111 milhões para ampliar a rede de abastecimento e 136 milhões a rede de saneamento.” A AdZC diz que as melhorias resultantes de dez anos de actividade da empresa nesta região “são notórias, com a melhoria significativa da qualidade da água e das taxas de atendimento no abastecimento de água, com praticamente todos os municípios a atingirem níveis de eficiência próximos dos 100 por cento.” No que respeita ao saneamento, a diferença “é ainda mais significativa: em todos os municípios as taxas de atendimento passaram para o dobro e, em alguns deles (Manteigas e Aguiar da beira), antes sem qualquer cobertura, chegam agora a níveis de eficiência acima dos 90 por cento”.

Recorde-se que os vários accionistas reuniram a 27 de Outubro na Guarda para analisarem os aumentos e, em comunicado, disseram não poder aceitar que “a AdZC coloque agora em causa as contas dos municípios ao exigir o pagamento retroactivo de verbas impossíveis de prever”. Municípios como Fundão, Manteigas e Belmonte, entre outros, já admitiram deixar o sistema.

in "Notícias da Covilhã"

terça-feira, 9 de novembro de 2010

4 médicos para a Cova da Beira

As quatro vagas do concurso aberto pela Administração Regional de Saúde do centro para o recrutamento de médicos de medicina geral e familiar para o Agrupamento de Centros de Saúde da Cova da Beira, foram preenchidas recentemente. Segundo João Taborda, "os quatro médicos deverão chegar à região antes do final do ano".

Segundo as declarações à comunicação social regional, o director clínico do A.C.E.S. da Cova da Beira, se tudo correr como previsto, dois dos novos médicos ficarão no centro de saúde da Covilhã, um no Fundão e outro em Belmonte "é importante a recepção que será feita aos novos colegas, vamos motivá-los para ficarem na região e tentar minimizar as reformas antecipadas que estão a acontecer", sublinhou João Taborda.

A chegada destes quatro profissionais de saúde deverá colmatar o problema da aposentação de quatro médicos e da possibilidade de outros seguirem o mesmo caminho. Uma situação que tem causado alguns constrangimentos "eram médicos que já estavam há muitos anos e tinham listas de 1.500 e 1.700 doentes, para essas pessoas têm tentado dar uma resposta com a consulta complementar no centro de saúde da Covilhã e a consulta aberta no Fundão e Belmonte".´

Mesmo com esta oferta, segundo João Taborda, "é preciso que a população saiba utilizar os serviços de forma adequada", fazendo de novo um apelo a toda a população para a utilização adequada dos serviços, "não podem ir todas as semanas pedir uma receita, isso custa dinheiro e principalmente tempo aos profissionais de saúde", acrescentou.

Até final do ano aguarda-se a chegada de quatro médicos de medicina geral e familiar ao agrupamento de centros de saúde da Cova da Beira.

in "Rádio Caria"

Belmonte pondera abandonar AZC

O Municipio de Belmonte poderá vir a abandonar a empresa Águas do Zêzere e Côa (AZC). A garantia foi deixada pelo presidente da autarquia, Amândio Melo classifica de "incomportável", a intenção da subida das tarifas da água em 10% e saneamento em 15%.

Amândio Melo que faz parte do concelho de administração da empresa e sublinha que, "se bem se lembram votei sempre contra e fui sempre uma voz contestativa em relação a este assunto", sublinha

Belmonte, que a par de Manteigas e Fundão, munícipios que assumiram publicamente, a possibilidade de saída da empresa multimunicipal, Águas do Zêzere e Côa.

Por detrás deste desagrado está o anúncio do aumento das tarifas do abastecimento de água e tratamento do saneamento, depois de um despacho assinado favoravelmente pela Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território em Julho.
in "Rádio Caria"

domingo, 7 de novembro de 2010

Obras adjacentes aos Paços do Concelho de Belmonte arrancam finalmente

Há quase dois anos que a população de Belmonte se ia perguntando o porquê de toda a zona envolvente ao edifício da Câmara Municipal de Belmonte se encontrar vedada por um taipal em que estava anunciada a requalificação daquela zona. O tempo passava e obra, nada. Sucessivamente, em algumas assembleias municipais ou sessões de Câmara se ia perguntando como estava o processo. Que finalmente vê a luz do dia. É que arrancaram na passada semana as obras, e o já famoso taipal irá, em breve, desaparecer.

Segundo o presidente da Câmara, Amândio Melo, os atrasos para esta obra prenderam-se com um pedido de esclarecimento do Tribunal de Contas em relação ao projecto e a obra acabou por ser suspensa. “O projecto foi refeito, está de novo a concurso” explicava há alguns meses atrás Amândio Melo, que revelava que a Câmara optou por não retirar os taipais porque a mesma empresa à qual a obra tinha sido adjudicada voltara a concorrer e poderia até vir a ficar com a obra.

O primeiro contrato relativo à empreitada de arranjo urbanístico da Zona Oeste dos Paços do Concelho, as Varandas do Zêzere, foi aprovado na reunião ordinária da Câmara Municipal de Belmonte, realizada em 16 de Junho de 2008. O objectivo da obra é a requalificação de toda aquela zona, permitindo ao mesmo tempo a criação de zonas verdes e de lazer que funcionarão como apoio às estruturas museológicas ali existentes, como é caso do Museu do Azeite, Ecomuseu do Zêzere e Museu dos Descobrimentos.

Depois do “chumbo” do Tribunal de Contas, a Câmara abriu novo concurso, publicado em Diário da República a 22 de Dezembro de 2009. Uma obra avaliada em cerca de 500 mil euros que promete dotar Belmonte de mais um espaço de lazer e contemplação, daí a designação de “Varandas do Zêzere”. A obra deverá estar pronta dentro de aproximadamente seis meses.
in "Notícias da Covilhã"

sábado, 6 de novembro de 2010

Comboio é nova atracção turística

Veículo é “alugado” por grupos de turistas ou empresas para visitar museus e património do concelho e não circula diariamente.

Comboio tem uma lotação de 60 lugares e levas os turistas aos museus.
O comboio turístico de Belmonte, que se estreou nas ruas da vila no final do mês de Setembro, não é um equipamento adquirido para gerar lucro, afirma o administrador-executivo da empresa municipal de Belmonte, entidade que gere este novo recurso. Em declarações a O INTERIOR, Vítor Teixeira admitiu que o investimento de 150 mil euros da autarquia na compra do veículo representa apenas uma tentativa de «enriquecer os recursos turísticos já existentes» da vila.

O comboio já cruzou várias ruas, mas ainda tem “destinos” por traçar. A periodicidade de circulação não está definida e talvez nunca venha a estar, porque não se pretende que circule diariamente, mas sim em função do número de reservas que os grupos de turistas fazem junto da empresa municipal. Com uma lotação de 60 lugares, o comboio promete levar turistas aos lugares mais emblemáticos da vila e do concelho: os cinco museus, a antiga judiaria, o castelo e a Torre de Centum Cellas, na freguesia do Colmeal da Torre. No entanto, não há rotas nem percursos definidos, por isso, «os grupos que o “alugam” podem solicitar a passagem por locais específicos», explica Vítor Teixeira. Os roteiros que o comboio pode ou não trilhar suscitam dúvidas desde o início. Antes de chegar a Belmonte, muitos populares questionaram se seria possível o comboio passar nalgumas ruas e se a sua circulação iria dificultar o trânsito local.

O administrador-executivo da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social de Belmonte esclarece agora que as ruas mais estreitas não são um obstáculo. «O comboio desce sem problemas a rua [de grande inclinação] do castelo e consegue passar nas ruas estreitas da antiga judiaria», afirma. Contudo, Jorge Amaro, vereador da oposição – eleito pelo PSD, mas actualmente em funções como independente –, alerta precisamente para a «perigosidade» de alguns trajectos, nomeadamente em vias inclinadas onde «as carruagens de trás podem empurrar as da frente». No meio das dúvidas, impõe-se uma certeza: o comboio não pode circular em estradas nacionais. Quanto à definição das suas rotas, talvez o futuro traga maiores certezas. Vítor Teixeira revela que existe a intenção de criar percursos temáticos, como a “rota da gastronomia”, levando os turistas até aos restaurantes típicos, ou a “rota ecológica”, que servirá para mostrar as zonas agrícolas do concelho.

O momento certo

Jorge Amaro votou a favor da aquisição deste equipamento, apesar de questionar se terá sido o momento mais oportuno para investir nesta área. «Votei a favor porque tudo o que seja uma mais-valia em termos turísticos é bom, a única coisa que disse na altura foi que o sentido de oportunidade não é dos melhores», recorda, considerando que há áreas prioritárias que não estão a merecer a «atenção devida» por parte da Câmara. É o caso da vertente social. «Há Instituições Particulares de Solidariedade Social que necessitam de ajuda, porque há um crescendo de famílias do concelho que têm de recorrer ao Banco Alimentar contra a Fome», exemplifica. Quanto às receitas e ao número de viagens já realizadas pelo comboio, Jorge Amaro refere que não dispõe de informação.

Já Vítor Teixeira não adianta dados sobre receitas, esclarecendo que «ainda é cedo para se fazerem estatísticas» uma vez que o comboio circula há pouco tempo e não é um equipamento “solitário”. «Não surge isolado, porque pretende ser um complemento à oferta turística já existente no concelho», sublinha. De acordo com o administrador-executivo da empresa municipal, para alugar o comboio exige-se um mínimo de 20 pessoas e, para os próximos meses, já há 16 viagens programadas. Além disso, semanalmente, há uma viagem aos sábados para trazer até à vila e levar os turistas alojados nos hotéis e na pousada. Por viagem, cada passageiro paga um euro. O comboio começou a circular por Belmonte a 21 de Setembro, quando levou quem quisesse assistir ao programa “Festa das Vindimas”, da RTP, na Quinta dos Termos.

in "O Interior"

domingo, 31 de outubro de 2010

Campeão nacional de Crosscar é Belmontense

O piloto do concelho de Belmonte, Mauro Reis, sagrou-se campeão nacional de Crosscar.

Na última prova do calendário nacional, disputada na pista de Murça, para conseguir o objectivo traçado no início da época, Mauro Reis tinha que gerir a vantagem de 20 pontos sobre o piloto de Coimbra, Luís Caseiro, e foi o que aconteceu.

Mas a prova não começou bem para o piloto de Belmonte que partiu o motor e falhou os treinos cronometrados. A equipa conseguiu no entanto recuperar o motor e Mauro Reis brilhou na primeira manga, onde obteve o segundo lugar e a primeira posição na segunda manga. Com estes resultados, o piloto de Belmonte abdicou da terceira manga tendo em conta que bastava-lhe alinhar na prova final para conseguir o título nacional. Na final, Mauro reis terminou no quinto lugar.

O piloto de Belmonte era um homem feliz, “pela primeira vez o título chega ao concelho de Belmonte”, numa “época difícil” acrescentou Mauro Reis que dedicou o título ao seu pai e á sua equipa. Ficam os parabéns ao piloto Mauro Reis, o novo campeão nacional de Crosscar.

in "Rádio Caria"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

AMCB contra portagens na A23

A Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), da qual fazem parte os concelhos de Penamacor, Fundão e Belmonte, aprovou uma moção contra a introdução de portagens na auto-estradas A23 e A25. De acordo com o documento aprovado pelos 13 municípios dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, as duas auto-estradas que os atravessam “não têm verdadeiras alternativas de circulação em vias nacionais, indo provocar enormes custos de conservação aos municípios que entretanto se vêem com a responsabilidade de manutenção dos troços locais das EN’s (estradas nacionais).

A associação cita ainda um estudo de 2006 da Estradas de Portugal, onde fica patente a impossibilidade de introdução das portagens devido aos baixos níveis de desenvolvimento das regiões.

“Por tudo isto reconhecemos que não existe qualquer tipo de justificação que ouse promover a introdução de portagens na A23 bem como na A25 que apresentam traçados muito sinuosos, com declives acentuados e que coloca estas auto‐estradas muito aquém da qualidade de outras designadas como tal”, refere a moção.

In "J. Reconquista"

Rastreio pulmonar em Belmonte

O Centro de Diagnóstico Pulmonar de Coimbra, está a realizar no Centro de Saúde de Belmonte, um rastreio pulmonar a toda a população, a decorrer esta segunda-feira e amanhã, terça-feira, 25 e 26 de Outubro, respectivamente.

O rastreio destina-se a todas as pessoas, a partir dos 15 anos de idade, e terá o seguinte horário, das 10h00 às 12h30 e das 13h30 ás 16h00.

"in Rádio Caria"

Festival do Cogumelo em Belmonte

À semelhança de anos anteriores, de Outubro a Dezembro decorre o Festival do Cogumelo promovido pela Pousada Convento de Belmonte. As ementas criadas e confeccionadas pelo Chefe Valdir Lubave contemplam vários pratos, desde um Capuccino de cogumelos com espuma de ervas aromáticas do jardim do convento, a um Polvo Grelhado em pau de loureiro com Braz de Chantarelus e Pleurotus, passsando por uma Vitela com Creme de morchela de Primavera com puré de trufas negras e crocante de ervas aromáticas; e para terminar uma compota de Ananás com Gelado de boletus, geleia de Porto e Aromas de Flores de Primavera e regado com um Licor de porcino ou aguardente de cogumelos do bosque e especiarias. «É pela manhã que se conseguem recolher os mais frescos ingredientes que, sem dúvida imprimem uma qualidade diferenciada a cada um dos pratos confeccionados», refere o Chef Valdir Lubave. Para os hóspedes da Pousada do Convento de Belmonte, o Chef Valdir irá ensinar os segredos do cogumelo, através de sessões de formação da apanha, preparação e confecção do cogumelo (máximo de 6 pessoas). Mais informações em www.conventodebelmonte.pt.
"in guarda.pt"

Aldeia de Trigais continua dividida

A dúvida é antiga e continua por clarificar. Trigais, a pequena localidade situada a 11 quilómetros de Belmonte, pertence, afinal, ao concelho de Belmonte ou ao do Sabugal? A resposta ainda não foi encontrada.

De acordo com Amândio Melo, presidente da autarquia belmontense, Trigais está integrada na freguesia de Inguias, concelho de Belmonte, distrito de Castelo Branco. Já António Robalo, presidente da Câmara do Sabugal, diz o contrário: «Trigais pertence à freguesia da Bendada, logo é concelho do Sabugal». A confusão não é recente e leva já décadas de história. Em 2006, a Assembleia Municipal de Belmonte chegou a ponderar a realização de um referendo local para a população decidir a que concelho preferia pertencer. Na altura, em cartas militares do Instituto Geográfico Português, Trigais surgia no concelho de Belmonte, motivo que levou a Câmara do Sabugal a apresentar uma reclamação, alegando que a aldeia estava «administrativamente integrada» na freguesia de Bendada.

No entanto, quatro anos depois, nada parece ter ficado definido. E cartas militares mais recentes trouxeram ainda mais dúvidas. Segundo Amândio Melo, há mapas que alteram os limites anteriores, dividindo agora a aldeia «ao meio», com uma parte a pertencer à Bendada e a outra à freguesia de Inguias. A Câmara de Belmonte tentou esclarecer as razões que levaram o IGP a alterar os limites nestas cartas militares, mas as respostas aos ofícios têm sido «vagas e não se chega a conclusão nenhuma», lamenta o autarca. Sem respostas concretas por parte do Instituto, o presidente da Câmara de Belmonte considera que é necessário agir «junto dos tribunais». Nesse contexto, a autarquia vai «pôr uma acção para que o IGP seja obrigado a repor os limites iniciais. Não queremos alterar nada, exigimos é a reposição do que estava antes», esclarece Amândio Melo.

Trigais está no “limite”. A aldeia é limite de freguesia, de concelho, de distrito e ainda de Nomenclatura de Unidade Territorial (a NUT, o padrão utilizado para fins estatísticos). «Quando as localidades são muito próximas, há pessoas cujas moradias estão em território mesmo junto dos limites das freguesias», refere, por sua vez, António Robalo, o que suscita sempre dúvidas. Apesar disso, o edil sabugalense afirma que «a questão é simples: Trigais é uma das localidades da freguesia de Bendada, portanto pertence ao Sabugal». O problema é que a nova divisão sugerida em cartografias recentes divide a aldeia «ao meio», com algumas moradias a pertencerem a duas freguesias: Inguias e Bendada. Na prática, esta situação pode mesmo acabar por trazer alguns problemas à população, por exemplo, nas «divisões de propriedades», alerta Amândio Melo.

in "O Interior"

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Centro Educativo de Belmonte com excesso de alunos

Deputada comunista denuncia falta de espaço

A falta de espaço em sítios como o refeitório ou o local onde funcionam as Actividades de Tempos Livres (ATL), no Centro Educativo de Belmonte, está a sentir-se. Quem o diz é a deputada da CDU, Dulce Pinheiro, que na última Assembleia Municipal pediu explicações sobre o assunto ao autarca local, Amândio Melo.

Segundo Dulce Pinheiro, no pré-escolar, este ano, estão inscritas 45 crianças (no ano passado eram 32) e por isso, tendo em conta a população escolar que frequenta o Centro Educativo, não há espaço para que as refeições sejam servidas ao mesmo tempo para todas as crianças, ou seja, tanto do pré-escolar como do primeiro ciclo. “Têm que comer por turnos, porque não cabem” acusa Dulce Pinheiro, que diz mesmo que nas salas onde se servem os lanches, a meio da manhã ou a meio da tarde, as crianças “estão enlatadas”. Por isso, “são precisas soluções para por cobro a esta situação” pede a deputada.

Outra das questões posta em causa foi o preço das refeições este ano. A autarquia aplicou novas tabelas tendo em conta os rendimentos declarados pelos pais no IRS, mas isso, diz Dulce Pinheiro, fez com que crianças mais pequenas cheguem a pagar mais “que os irmãos que estão no primeiro ciclo, o que não é correcto” afirma.

Na resposta, o presidente da Câmara de Belmonte perguntou a Dulce Pinheiro se achava bem que as pessoas pagassem “cinco euros e meio por mês para as refeições”, como acontecia no ano passado e que a aplicação das referidas tabelas foi feita por valores mínimos, tendo em conta escalões da Segurança Social. “Se não fosse assim, haveria famílias sem posses que estariam a pagar mais. Assim, paga mais quem pode pagar para quem não pode pagar menos” justifica. Sobre o funcionamento do refeitório, Amândio Melo diz que não é “nenhum crime” desencontrar os horários das refeições e que isso até é aplicado em escolas mais recentes, no País. “Foi uma oportunidade para ficar calada” acusa o autarca. Mas Dulce Pinheiro, contudo, disse ao autarca que teria que perceber que “custa às famílias passarem de cinco euros e meio para 37”, até porque, diz, as tabelas da Segurança Social “são injustas. Não passa pela cabeça de ninguém que se pague mais no ensino público que no privado” diz.

O NC sabe que a falta de espaço, os preços das refeições e a falta de auxiliares de acção educativa foram assuntos já abordados pelos pais das crianças do pré-escolar, que já deram conta destas preocupações à Associação de Pais do Centro Educativo, de modo a que fizesse chegar este assunto à autarquia e agrupamento. Os pais consideram que o actual refeitório, apesar de não ser mau, é pequeno para acolher tantas crianças, que as crianças o pré-escolar estão mesmo num local sem luz e que as duas auxiliares que ajudam a servir as refeições não chegam para 45 crianças. Também a falta de espaço no ATL é criticada e os preços, dizem, apesar do acréscimo não correspondem a um acréscimo de qualidade.

Ainda no que concerne à abertura do ano lectivo no concelho, Dulce Pinheiro elogiou o papel de Amândio Melo na manutenção de todas as escolas primárias que estavam abertas no ano transacto, mas “é preciso ter a noção de que se trata de uma situação provisória”.

in "Notícias da Covilhã"

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Belmonte com pouca oferta na restauração Kosher

A denúncia partiu do Presidente da Turismo Serra da Estrela(TSE) e serve de alerta para os empresários da restauração do concelho de Belmonte.

Jorge Patrão aproveitou a apresentação do I Festival de Memória Sefardita para sublinhar que "existe necessidade de criar mais oferta de alimentação Kosher no concelho de Belmonte". Para este responsável pelo turismo regional, "outros municípios, como a Guarda e Trancoso estão em condições de dar mais resposta a grupos maiores de turistas ortodoxos", acrescentou.

Em resposta, Amândio Melo, o autarca de Belmonte começou por discordar, no que diz respeito à qualidade da alimentação Kosher, mas acabou por partilhar que no que diz respeito à oferta em termos de quantidade, "outros municípios deverão estar noutro patamar", sublinhou.

O presidente da Câmara de Belmonte acrescentou que apesar da oferta ser em menor quantidade "a qualidade dos produtos Kosher, numa parceria com a Comunidade Judaica de Belmonte, importa referir que é boa", mas Amândio Melo não esquece que será necessário criar mais oferta, neste caso para grupos maiores, uma vez que o concelho belmontense tem assistido a um aumento do número de visitantes, em que o Museu Judaico de Belmonte é exemplo e até ao passado mês de Julho recebeu a visita de cerca de quarenta mil turistas.



Associação Rede Nacional de Judiarias

A Turismo Serra da Estrela recebeu no passado dia 8 de Outubro várias entidades de todo o país, com o objectivo de concertar esforços para a criação de uma rede nacional de judiarias.

Regiões Turísticas como Alentejo, Douro, Algarve, Oeste, para além da anfitriã Serra da Estrela e ainda os municípios de Belmonte, Tavira, Castelo de Vide, Guarda, Trancoso, Freixo-de-Espada-à-Cinta, Torres Vedras e Penamacor, assim como as comunidades judaicas de Lisboa Porto e Belmonte, que decidiram criar uma associação que visa incentivar a recuperação do património legado pela herança da história judaica portuguesa e promover cultural e turisticamente essa componente da identidade nacional.

Em comunicado, esta entidade dá conta de que "este será o núcleo embrionário da Rede de Judiarias de Portugal cujo acto formal de constituição está já agendado para a primeira semana de Janeiro de 2011. Também os municípios de Lamego e Lagos que não puderam comparecer à reunião se mostraram igualmente interessados na fundação desta rede, que virá a integrar todos os que se mostrem decididos a promover a
recuperação patrimonial bem como a promoção cultural e turística deste tema".

in "Rádio Caria"

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Imposto sobre imóveis mantém-se

Oposição queria valores mais baixos

A Câmara de Belmonte aprovou na quarta-feira, 15, por maioria, com os votos contra dos dois vereadores da oposição, Jorge Amaro e Luís António Almeida, as taxas municipais sobre imóveis relativas a 2011.

Assim, a Câmara mantém a taxa de 0,8 para prédios rústicos, de 0,6 para urbanos e 0,3 para as avaliações feitas através dos novos termos do CIMI. Ou seja, na prática, os munícipes donos de prédios, casas ou terrenos irão pagar o mesmo que o ano passado.

Valores que, contudo, não tiveram a concordância dos vereadores independentes da oposição. Jorge Amaro sugeriu, à semelhança do que fizera no ano passado, taxas mais baixas em 0,1. Ou seja, 0,5 para os prédios urbanos. “As receitas da Câmara cresceram no último ano, pelo que se poderia baixar” justifica.

Porém, a maioria socialista no executivo optou por manter as mesmas taxas. Mário Tomás, vereador em permanência, diz que o valor de 0,6 incide sobre prédios “mais antigos”, que por isso já pagavam taxas relativamente baixas. “Já estavam sub-avaliados” afirma, dizendo que não faz sentido baixar. Quanto aos 0,3 para avaliações feitas nos termos do CIMI, o vereador diz que se houvesse um abaixamento a Câmara perderia uma receita de cerca de 80 mil euros. “Este ano houve mais receitas porque há mais prédios que estão a perder as isenções a que tinham direito. Também houve um aumento na construção. Neste último ano foram aprovadas 54 novas construções no concelho. Esta taxa é justa, pois somos dos mais baixos” afirma Tomás.

Pelo mesmo diapasão alinha Amândio Melo, que acrescenta que a receita subiu cerca de 13 mil euros, o que é “irrelevante”, e que as taxas aplicadas “são das mais baixas do distrito. Este é um investimento que fazemos nas pessoas” assegura.


in "Notícias da Covilhã"

PCP questiona ministério sobre situação da Carveste

O Partido Comunista quer saber quais as medidas que o Governo vai tomar para salvaguardar os mais de 200 postos de trabalho da empresa de confecções Carveste, situada em Caria, no concelho de Belmonte.

Os comunistas questionaram o Ministério da Economia em Fevereiro para saber qual a situação da empresa, mas continuam a aguardar resposta por parte do Governo, diz a pergunta apresentada no Parlamento pela deputada Paula Santos.

Em causa, diz o PCP, estão os salários em atraso que os trabalhadores continuam sem receber, tal como o último subsídio de férias, do qual ficou por pagar cerca de 30 por cento. O subsídio de férias de 2009 também só foi pago parcialmente, diz o documento.

in "Jornal Reconquista"

Julgado de Paz de Belmonte inaugurado

já saiu "O Belmontino"

(Clique na imagem para pode folhear)

Comboio Turístico pronto a usar

Feira Medieval do Artesão de Belmonte (Resumo)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Exposição fotográfica de Carlos Pimentel

Localização: Antigos passos do concelho de Belmonte (Pelourinho)
Data: Até 20 de Agosto
Horas: 9h - 19h30m
Contexto: Nos quatro elementos primordiais - terra, água, ar e fogo - exerce-se subjectividade de Carlos Pimentel ao procurar a criação do invisível e do visível. esta dimensão está intrinsecamente associada ao aspecto mítico do Homem. Ao longo da pré-histéoria o Sol foi objecto de veneração.

No Judaísmo, o Sol é referido como sendo próprio Fogo Divino, pois o sumo-sacerdote usava no tempo dos hebreus um disco de ouro sob o peito, em sinal de respeito e veneração ao Fogo. Contudo, no Cristianismo, o Sol (Luz Celeste) representa Cristo, tendo sido considerado "Sol Invictus" (Sol Invencível).

Mas, por terras de Cabral, o jogo do sol manifesta-se recuperado da sua história e abraça a beleza das coisas que o Homem modelou ao longo de séculos. As imagens de Carlos Pimentel são isso mesmo: transparentes, isto é, tentam representar e elogiar a perfeição de um tempo copioso erguido sob o granito duro do pretérito.

Do monte, ou seja, deste Lindo Monte saiu gente que mudou a geografia do seu tempo. Renovou a esperança do seu povo e conquistou "outros espaços e outras culturas". Por outras palvras, desenvolveu aos Portugueses hegemonia e alento e, assim orgulhou o povo de Belmonte num mar de laços para além do próprio mar. A vila continua intacta, bem como encravada no Interior. Foi e será sempre o princípio e o futuro de todas as coisas.

No clarão sufocante, ardente das fotografias de Carlos Pimentel, na opinião de alguns criticos dizem tratar-se de imagens, que resplandecem segredos e dividem dois mundos: a nudez artística e a violência da cor num certo conflito entre o profano e o religioso. Quer dizer, exprimem uma linguagem metamefórica num lugar quase primitivo, incólume...Nesta simbologia carregada exagero, encontramos origens, que tentam purificar a harmonia da humanidade.

O artista não tem fronteiras, nem tão pouco a única linguagem, mas sim, deslumbramento, explendor e plenitude na forma como nos apresenta um universo quase inteligível.
Bby Pedro Silveira

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

10 vagas abertas na Câmara Municipal de Belmonte para voluntariado

No âmbito do Programa Voluntariado Jovem para as Florestas 2010, o Instituto Português da Juventude informa todos os jovens interessados, que ainda existem vagas nos vários projectos do distrito de Castelo Branco.

No concelho de Belmonte o Programa Voluntariado Jovem para as Florestas irá decorrer entre os dias 16 e 31 deste mês, com 10 vagas abertas na Câmara Municipal de Belmonte, entidade promotora do projecto no concelho.

No distrito de Castelo Branco foram aprovados 22 projectos que enquadram 118 jovens, com vagas abertas para os projectos que irão decorrer de 16 de Agosto a 15 de Setembro.

O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas é promovido pelo Instituto Português da Juventude e a Autoridade Florestal Nacional e visa incentivar a participação dos jovens no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular e reduzir o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.


in "Rádio Caria"

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Lagar de Azeite de Maçainhas será requalificado

A Câmara Municipal de Belmonte adjudicou o restauro do antigo Lagar de Azeite de Maçainhas, Belmonte. As obras estão orçadas em quinhentos mil euros.

A primeira fase das obras de requalificação do imóvel deverá estar concluída em finais do próximo ano, 2011, e as obras estão a cargo da empresa Edibeiras. A segunda fase deverá passara pelo aproveitamento dos equipamentos interiores, antigamente utilizados no funcionamento daquele lagar.

A Câmara de Belmonte está a pensar em incluir este imóvel no roteiro museológico do concelho e para que sirva de local de estudo, "trazer ali os nossos estudantes e dar a conhecer o seu funcionamento", referiu Amândio Melo, o autarca de Belmonte que pensa noutras ideias, como "apresentar ali as tradicionais tibórnias", o autarca a destacar a vertente gastronómica pensada para aquele espaço, depois de concluído.

in "Rádio Caria"

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Freguesia de Maçainhas fustigada pelo fogo

A madrugada de segunda para terça-feira foi de sobressalto para muitas aldeias dos concelhos do Sabugal e Belmonte. Em Maçainhas, o fogo andou a “lamber” as paredes às casas lançando o pânico

PELO segundo ano consecutivo, José Gonçalves teve o fogo perto de casa, entre o Sabugal e Belmonte, mas desta vez em pânico: foi obrigado a evacuar a habitação e a lutar para que as chamas não queimassem mais que a horta. “Não percebo: por mais incêndios que haja andamos sempre com o coração nas mãos”, desabafou à Agência Lusa, em Maçainhas, Belmonte, à porta da casa cercada de terrenos ainda esfumaçar.

Um incêndio florestal destruiu mato e pinhal desde as 22 horas de segunda-feira com as chamas a nascerem no concelho do Sabugal e a avançarem para Belmonte, onde o fogo foi dominado às 10 e 30, passando a fase de rescaldo, segundo fonte dos CDOS de Castelo Branco.

O fogo lavrou em parte dos terrenos que já tinham ardido no maior incêndio de Portugal e da Europa de 2009, com 10 milhões de euros de prejuízos e que afectou gravemente aquele concelho raiano.

De acordo com a Protecção Civil da Guarda e Castelo Branco, desta vez não há registo de prejuízos como em 2009, mas houve dezenas de pessoas cercadas pelo fogo em Maçainhas.

“Estivemos aqui a noite toda a molhar os telhados e tudo à volta”, descreveu Maria Pacheco, de 67 anos, que viu as férias em casa da filha transformadas numa luta pela sobrevivência.

Às 00 e 20 a família foi acordada por um vizinho que os alertou para a proximidade do fogo. “Acordei e em segundos já estava a arder o pinhal, junto à casa. Entrei em pânico”, relatou.

A filha Elisabete Pacheco, de 39 anos, levou a neta de cinco anos e os dois carros para a aldeia, mais afastada das chamas e junto à auto-estrada A23, enquanto a mãe e o marido protegeram a casa. “Já o ano passado andei a apagar o fogo por esta altura”, referiu, numa alusão ao fogo do Sabugal que destruiu 12 mil hectares de mato, floresta e terrenos agrícolas. “Andamos sempre com o coração nas mãos”, lamentou.

A poucos metros, Ilda Rosa e o marido, José Marques, levaram mangueiras durante a noite para junto de um pavilhão onde um familiar guarda animais e ao qual se encostaram as chamas.

“Depois de os conseguirmos tirar para camiões, estávamos nós cercados pelas chamas. Os bombeiros disseram-nos para esperar até chegarem mais carros de combate”, contou Ilda Rosa, que esteve no local, junto ao apeadeiro de caminho-de-ferro de Maçainhas, entre as 22 horas e as cinco da madrugada. Naquela zona há telefones fixos que não funcionam, uma vez que o fogo destruiu alguns postes de telecomunicações, assim como arderam algumas das travessas do troço da linha de caminho-de-ferro da Beira Baixa, que está desactivada para obras entre a Covilhã e a Guarda. O fogo provocou sustos no concelho de Belmonte, mas lavrou sobretudo em terrenos do Sabugal.

in "Jornal do Fundão"

terça-feira, 27 de julho de 2010

Falta de Médicos de Família na Cova da Beira

O problema da falta de médicos de família está a agravar-se no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Cova da Beira. No ano passado saíram seis, cinco por aposentação e um por exoneração, e este ano há nove pedidos de reforma. «Somente 45 médios continuarão a breve trecho a prestar trabalho efectivo, o que é manifestamente insuficiente» para uma população de mais de 100 mil pessoas, alerta o Conselho da Comunidade daquele ACES, que na semana passada enviou à ministra da Saúde um ofício a reivindicar «medidas urgentes» para ultrapassar a situação.
De acordo com as directivas do próprio ministério, o ACES que abrange os concelhos da Covilhã, Fundão e Belmonte deveria ter 71 médicos de família. Porém, tem estado longe desse número. Em Janeiro de 2009 tinha 60 clínicos e no início deste ano 54, sendo que no ano passado três pediram a aposentação na Covilhã e dois do Fundão. Quando passar a funcionar com apenas 45, o ACES da Cova da Beira terá, assim, menos 26 médicos de família do que o previsto nos quadros de pessoal, o que representa um défice da ordem dos 37 por cento. «Estamos a falar de um decréscimo acentuado e, por isso, vive-se o problema com alguma preocupação», afirma o presidente do Conselho da Comunidade, Carlos Abreu, ao defender que se a tutela não agir «o número de médicos não será suficiente para assegurar os cuidados médicos à população». Na sua opinião, a solução passa pela contratação de médicos.

«Esperemos que a ministra nos dê uma resposta positiva e o mais rapidamente possível», acrescenta o presidente daquele órgão consultivo. «É uma situação dramática, principalmente no Fundão», analisa, por sua vez, o director do agrupamento, ao referir que dos 14 pedidos de aposentação oito são daquele Centro de Saúde. «Havia 10 médicos na sede de concelho, no centro de saúde, e só ficam dois», alerta Manuel Geraldes, segundo o qual este problema tem vindo a ser acompanhado pela Administração Regional de Saúde do Centro. O responsável explica que «foi por isso que abriu neste último ano uma vaga de internato médico para Medicina Familiar», no entanto, ninguém concorreu. «O problema da fixação de médicos no interior preocupa-nos, mas não nos surpreende», considera Manuel Geraldes, admitindo que «não é fácil adoptar uma solução» para resolver a falta de médicos no ACES que dirige.

Caso não seja possível reforçar o número de clínicos, este responsável explica que «terá de haver uma redução do número de extensões de saúde ou avançar-se para uma reorganização». No total, existem 59 extensões de saúde na Cova da Beira: 27 no Fundão, 25 na Covilhã e sete em Belmonte. Recorde-se que a redução do número de médicos de família é um problema que se sente um pouco por todo o país e que se agravou no início do ano devido à corrida aos pedidos de antecipação de reforma – motivados pelas alterações feitas ao estatuto da aposentação dos funcionários públicos no Orçamento do Estado para 2010. Só na última semana do passado mês de Fevereiro terá havido, a nível nacional, quase 300 médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a pedir a reforma antecipada na Caixa Geral de Aposentações (CGA). A grande maioria, cerca de 80 por cento, eram médicos de família. Nessa semana houve quase tantos pedidos como em todo o ano de 2009, quando 401 médicos se aposentaram.
in "O Interior"

domingo, 25 de julho de 2010

Escolas do 1º ciclo de Maçainhas e Carvalhal Formoso não vão fechar

No concelho de Belmonte, o Ministério da Educação não vai levar por diante a intenção de encerrar as escolas do primeiro ciclo de Maçainhas e de Carvalhal Formoso.

Na última reunião pública do executivo, o vice-presidente da autarquia deixou a garantia de que já tinha recebido indicações da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) no sentido de manter as escolas em funcionamento e de colocar professores naquelas duas escolas. David Canelo garantiu ainda que, no concelho de Belmonte, a única escola que não vai abrir, no próximo ano lectivo, é a escola da Fonte do Ruivo na vila de Caria. O fecho prende-se com a falta de alunos para a manutenção das duas escolas na vila pelo que no próximo ano lectivo vai apenas funcionar a escola de São Marcos. A escola do Fonte do Ruivo está há muito identificada como o local para a construção do Centro Educativo de Caria.

Segundo escreve hoje o jornal Diário de Notícias, já só restam cerca de 200 escolas do primeiro ciclo abertas com menos de 21 alunos. Os 701 fechos deste ano, anunciados ontem pelo Ministério da Educação, abrangem dez mil estudantes. No espaço de cinco anos, terão encerrado mais de 3200 escolas primárias com poucos alunos. Uma "reorganização" da rede lançada pela anterior ministra da Educação, e que a actual detentora da pasta, Isabel Alçada, aproximou do seu fim com o anúncio, ontem, de que mais 701 escolas primárias já não abrirão portas no regresso às aulas.
in "Rádio Caria"

"Resiestrela investe 900 mil euros para produzir electricidade com biogás de aterro"

A Resiestrela, empresa de gestão de resíduos sólidos na Beira Interior, vai investir 900 mil euros num sistema de produção de electricidade a partir do biogás criado no Aterro Sanitário do Fundão.

O sistema adjudicado a um consórcio português liderado pela EFACEC vai captar os gases criados com a decomposição dos resíduos e com a queima desse biogás mover geradores com uma potência de 800 kWe para produção de energia eléctrica.

"Além de gerar receitas, este investimento possibilitará também a diminuição de emissões de gases com efeito estufa, tanto pela sua queima no aterro, como pela substituição de fontes de produção não renováveis", disse Carlos Pais, administrador delegado da Resiestrela.

"A energia será exportada integralmente para o sistema eléctrico de abastecimento público", acrescentou.

O prazo de execução da obra é de cerca de noves meses e fica a cargo de um consórcio português composto pela EFACEC Ambiente e EFACEC Engenharia, que conseguiu apresentar a melhor proposta no concurso público internacional lançado pela Resiestrela.

Cerca de 75 mil toneladas de resíduos indiferenciados entram todos os anos na Central de Compostagem da Quinta das Areias, sete a dez por cento dos quais dão origem a composto para utilização agrícola e o restante é conduzido para aterro.

A Resistrela é responsável pela concessão do sistema multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos de 14 municípios desde Janeiro de 2009.

Integram o sistema os concelhos de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã (apenas utilizador de resíduos indiferenciados), Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
in "www.oje.pt"

sábado, 24 de julho de 2010

Regadio para norte do concelho de Belmonte provávelmente não passará de uma miragem

O primeiro-ministro anunciou a conclusão do Regadio da Cova da Beira para Agosto de 2011. Mas é conhecida uma falha neste projecto, com cerca de 150 hectares, a norte do concelho de Belmonte, que não são abrangidos pela “auto-estrada da água”.

O Ministro da Agricultura reconheceu, na passada quarta-feira, no Meimão (Penamacor) que "uma pequena parcela não tem acesso ao regadio" mas "só teremos possibilidade de equacionar isso se houver capacidade de financiamento". António Serrano adiantou ainda que "o preocupante era nós garantirmos a conclusão de todo o empreendimento que está planeado e projectado há muitos anos" sem a última fase do Regadio da Cova da Beira concluída "não se pode falar em mais nada". O Ministro da Agricultura não deixou garantias para que o regadio possa avançar para uma parcela de 150 hectares na zona norte do concelho de Belmonte, nos terrenos situados nas freguesias de Colmeal da Torre e Maçainhas.

Esta é uma preocupação para a Câmara Municipal de Belmonte. "O município não pode ficar fora do regadio". Amândio Melo afirma que "o projecto está a ser feito e a obra haverá de ser feita". para o autarca "os fundos devem aparecer de algum lado" e mostra-se convicto que "o bom senso estará presente nas decisões que serão tomadas e os 150 hectares serão irrigados brevemente"
in "Rádio Caria"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Recolha de assinaturas anti-portagens

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 realiza amanhã, junto à fronteira de Vilar Formoso, uma recolha de assinaturas para o abaixo-assinado contra as portagens.

"Um local simbólico atravessado por dois terços das mercadorias que entram e saem de Portugal por via terrestre". Francisco Almeida, da Comissão de Utentes Contra as Portagens adianta ainda que “em 2004, quando apareceu pela primeira vez esta ameaça, foram recolhidas mais de 25 mil assinaturas”. Neste momento a Comissão de Utentes já conseguiu pela internet "mais de quatro mil assinaturas, um número suficiente para poder avançar com uma petição na Assembleia da República”. Mas a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 “quer ir mais longe”.

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 ainda não tem um timing definido para a entrega do abaixo-assinado na Assembleia da República, até porque segundo Francisco Almeida, o processo que visa a introdução de portagens nas SCUT está pouco claro, “uma trapalhada que ninguém percebe”. Para além da recolha de assinaturas para o abaixo-assinado contra as portagens, a Comissão de Utentes poderá adoptar outras medidas tais como "marchas lentas e buzinões".

A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 realiza amanhã, junto à fronteira de Vilar Formoso, uma recolha de assinaturas para o abaixo-assinado contra as portagens. Uma iniciativa que terá início às 09h30. Já em 2004, foi realizada uma acção idêntica na fronteira de Vilar Formoso.
in "Rádio Caria"

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Belmonte comemora o dia de S. Tiago

No próximo dia 25 deste mês de Julho celebra-se o dia de Santiago, este ano com carácter especial já que se assinala o Jacobeu.

A vila de Belmonte associa-se às comemorações com o programa “Conhecer Santiago”, é o nome da actividade livre de pintura que decorre em Belmonte, no próximo dia 25 de Julho.

A proposta feita aos participantes é a de realizarem o seu próprio “fresco”, em placa de gesso de pequenas dimensões, utilizando técnicas de execução e de acabamento tradicionais, baseando-se na temática e simbologia ligadas a Santiago.

O evento decorre na Igreja de Santiago, a partir das 15:00H.

A partir das 21:00H, no auditório do Castelo de Belmonte, realiza-se um concerto com o grupo de música luso-galaica com o grupo Bailenda.

in "Rádio Caria"