sexta-feira, 24 de agosto de 2007

IV Feira Medieval do Artesão

Com mais 30 por cento de visitantes do que no ano passado, os organizadores do certame entendem que a Feira se tornou “uma referência na Região Centro para este género de evento”. A encenação da tomada do Castelo foi um dos momentos com maior procura

Senhores do Castelo de Belmonte, os mouros vivem momentos de satisfação e descontracção. O seu líder, muito confiante na inexpugnabilidade das muralhas, decreta uma festa. Foi este o ponto de partida da recriação encenada no último sábado à noite, no âmbito da quarta edição da Feira Medieval de Belmonte, que decorreu entre a última sexta-feira e ontem, à qual assistiram centenas de curiosos.

Uma bela dançarina abeira-se de umas das janelas da fortificação amuralhada e dança ao ritmo de sonoridades árabes. Para apimentar o bailado, é-lhe entregue uma serpente, que a dançarina coloca no pescoço, sem parar os movimentos bamboleantes de anca. As festividades dos mouros são interrompidas, porque ao longe se avista um batedor a cavalo a regressar ao Castelo. O mensageiro estava ferido e trazia novidades: “As tropas portuguesas estão a caminho!”.
Com o rufar de tambores como prenúncio de batalha, avistam-se os soldados perfeitamente fardados e prontos para não sair daquele local sem uma vitória. Posicionam-se em áreas entrincheiradas e inicia-se uma tentativa de acordo diplomático. O chefe dos mouros não quer ouvir de acordo. Aliás, a única resposta que oferece é atirar pela janela fora um espião português que tentou perceber a força das tropas árabes.
Face a este revés, o comandante das tropas nacionais opta por recrutar “à força” seis elementos do público. Atribui-lhes a missão de partir a porta da fortificação com um ariete, mas é a arma de arremesso que acaba destruída.

PORTUGUÊS VENCE DUELO
Os mouros riem-se com a inoperabilidade dos atacantes. Em desespero, o comandante português desafia “o melhor cavaleiro mouro contra o pior português para um combate singular”. Aparece um árabe confiante, no entanto, a sua espada curvada não é melhor que a do cavaleiro português. Acaba capturado.
Chegou a vez de toda a infantaria se colocar frente a frente, ainda distante, porque este é o momento do disparar de canhões. Tanto de um lado como do outro, fazem disparar luminosas bolas de fogo. Contudo, a batalha continua por decidir. As tropas portuguesas decidem-se a um ataque frontal. A destreza na espada decidirá quem são os vitoriosos.

Como seria esperado neste género de recriações medievais, os mouros caem que nem tordos, apenas restando o líder muçulmano que, mesmo assim, se nega a entregar a chave do Castelo. Com duas espadas encostadas ao pescoço, o mouro acaba por se render e entregar as chaves, na condição que “possa ir embora com todo o meu hárem”.
O espectáculo durou cerca de 40 minutos, mas uma boa parte público não abandonou logo se seguida o espaço da Feira Medieval do Artesãos. Entre ruelas apertadas, muitos se dirigiram às tascas ou para mais uma vistas de olhos nas dezenas de bancas de artesanato e outros produtos tradicionais.

Vítor Teixeira, administrador da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social
“Referência na Região Centro para este género de eventos”
Ainda sem dados finais, ao final da tarde de ontem, sobre a afluência de visitantes da IV Feira Medieval do Artesão, Vítor Teixeira, administrador da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social (EMPDS) de Belmonte, estima que tenham passado pelo certame “mais 30 por cento de visitantes do que no ano passado”. Em 2006, estiveram em Belmonte cerca de 30 mil pessoas. O orçamento do certame rondou os 50 mil euros.
(...) o responsável salientou “o continuado crescimento da Feira desde a sua primeira edição”, concluindo que “neste campo, Belmonte tornou-se uma referência na Região Centro para este género de eventos”.
Este ano estiveram espalhados pelas ruas de Belmonte “quase uma centena de artesãos de todo o País e também de Espanha”, onde a animação foi “constante”. As festividades foram promovidas por 12 grupos portugueses, espanhóis e italianos, para além das recriações que estiveram a cargo, como em anos anteriores, da empresa especializada em espectáculos medievais Viv’Artes. O grupo de bombos do Paul participou pela primeira vez na animação de rua.

in Diário XXI


Esteve presente nesta Feira Medieval? Quais os aspectos positivos e negativos que se destacaram? Acha que esteve melhor ou pior que no ano anterior? Que acrescentaria de novo ou modificaria se pudesse?

18 comentários:

Anónimo disse...

Antes de fazer qualquer comentário sobre a Feira, queria, antes de mais, desejar as boas melhoras ao meu amigo Marinho. Só ontem tive conhecimento do que lhe aconteceu, da lesão que sofreu e por isso desejo-lhe uma rápida recuperação. Já tive experiências semelhantes, sei bem o que custa, mas nestas alturas importa ser forte e lutar contra as adversidades.

Quanto à Feira, andei por lá nos três dias e posso transmitir aquilo que as pessoas me disseram, em especial, os feirantes. Falta uma casa de banho e caixotes do lixo. Para mim, melhorar estes dois aspectos faz todo o sentido, para que não se encontrem "mijódromos" nas quinas das casas e que o pessoal, a seguir a beber um fino, não tenha que deitar o copo para o chão.
A política de divulgação do evento (pouco ou nada) para mim também tem que ser modificada, embora no seio da autarquia se ache que a Feira, já conhecida, se divulga a ela própria. Para mim, não. Nunca é de demais lembrar ao País e às televisões (que movem massas) onde é que é Belmonte e o que se cá faz.
Outro aspecto que sugiro que se mude é o tipo de espectáculo levado a cabo pela Vivarte. Trabalham bem, mas a malta está cansada de assaltos ao Castelo e torneios medievais, que nada acrescentam ao evento. A história de Belmonte é tão rica que vários episódios da vida dos Cabrais, por exemplo, poderiam dar azo a a recriações. Ou, outro exemplo, as lendas da nossa terra. Sei lá, é uma sugestão. Que espero, pelo menos, tenham em conta.
Quanto à adesão de pessoas, foi boa. Esta é a festa número de Belmonte. Por isso, deixo outra ideia: à semelhança do que se fez em óbidos, porque não apostar nuns concertos nas noites do Castelo, que tragam ainda mais gente cá?

Repórter

Anónimo disse...

É no minimo estranho o que se passou com este post, acredito que não foi por maldade, mas quem por cá comentou já merecia um pedido de desculpas.

Pedro Álvares Cabral disse...

Caro ricardo araújo pereira e participantes em geral, realmente não foi por maldade que os comentários foram apagados, foi um mero lapso da minha parte. É obvio que teria de haver um pedido de desculpas, até porque eu próprio fiquei extremamente indignado com esta situação. Simplesmente fiquei extremamente irritado e no momento do incidente preferi desligar o computador e esclarecer os participantes quando estivesse mais conformado com o inevitável...

Gostaria ainda de referir que foram feitos todos os esforços para evitar o sucedido. infelizmente apenas consegui recuperar o post.

As minhas sinceras desculpas a todos!

P.A.Cabral

Anónimo disse...

Desculpas aceites. Peço também eu desculpa pelo meu "atrevimento" pois estava à vista que não tinha sido por maldade, mas a irritação às vezes faz uma espécie de, como é que hei-de dizer... irrita, pronto! hehe =)

Acontece aos melhores!

Cumprimentos!

Anónimo disse...

Parabéns á Empresa Municipal pela organização da Feira Medieval, embora, na minha opinião, tenha havido algumas falhas.
1. Má divulgação da Feira;
2. Falta de instalações sanitárias.A zona historica necessita de instalações sanitárias adequadas e bem enquadradas no contexto do património histórico;
3. A recriação medieval do assalto ao castelo já satura.

Sugestões:

1. Programa gastronómico com promoção e divulgação de pratos tipicos da cozinha regional confeccionados com produtos regionais (feijão grande e frade, feijocas,grão,couves,sopas,enchidos, cherovias, etc.)
2. Programa cultural no anfiteatro do castelo com poesia da idade média (cantigas de amor, escarnio e maldizer, etc)
3. Envolvimento das colectividades do concelho
4. Manifestações da cultura popular

Anónimo disse...

Vamos lá então falar da Feira Medieval.
O 1º ponto, que muita gente comenta é que a Feira teve mais gente que o ano passado.
Não faço ideia quais os métodos de contagem que utilizaram, para defender essa tese. Não cobraram bilhetes. O grupo MUNDO SECRETO não participou na Feira(os tais que cantam: «toda gente está na casa põe a mão no ar»). A Feira o ano transacto contou com mais dias, logo as pessoas repartiram-se ao longo de cinco(5) dias, mesmo assim conseguem chegar a uma estimativa de +30%?!? Penso que me estão a atirar areia para os olhos.
Existem mais 2 aspectos que as pessoas comentam, só que desta vez parece que todos estamos de acordo. Deixaram de ser falhas para ser burrice ou teimosia, visto que foram detectadas logo na 1ª vez que se realizou o evento, já lá vão QUATRO(4) anos!! Estamos a falar como toda a gente já percebeu, da palavra mais pronunciada na Feira, W.C.s e recolha de lixo e depósitos para tal. O ano transacto foi o Manteigueiro que esteve há frente da organização, andava o Teixeirinha pelas tascas e barracas a perguntar onde estavam as casas de banho. Este ano, era ele o cabecilha, nem tocou no assunto. Feitios! Quem ao Domingo entrava no Castelo, e foram muitos turistas, há porta do monumento ao virar-se para trás, ou ao sair(se entrou tem que sair) deparava-se com 2 coisas estranhas ao cenário da época Medieval, junto ao Calvário uma carrinha dos ciganos, que fez questão de estar lá os três dias. Na casa ao lado um contentor em latão verde com lixo abarrotar e sacos já em volta. O Teixeirinha vai dizer que não reparou. É possível. Mas…Penso que me estão atirar areia para os olhos.

Outro erro, embora de menor monta, sejam as tendas que não têm nada haver com a época em questão. Por exemplo a tenda em frente há igreja velha, a que vendia apetrechos para a dança do ventre e bejôtarias em plástico. Disseram-me que também vai há Feira de Óbitos! A Feira dessa Vila poderá ser uma referência a nível Nacional, pelas características que a própria povoação possuí e por existir há mais tempo, mas, não significa que lá não cometam erros. Não é vergonha nenhuma copiar, mas só o que está certo.
O Senhor que se andou a passear de cavalo e a tratar mal toda a gente, também foi uma ferradura a mais, fez o que quis e ninguém o chamou a atenção. Um era cigano pode ficar a carrinha, outro é GNR pode passear a cavalo cagando-se para toda agente e o cavalo por acréscimo, cagar em toda gente se não se desviassem.
Ouvir gaita de foles, bombos do Paul(são de perto e são bons) já os de Unhais da 1ª Feira também eram de perto e eram valentes. Agora ouvir SHAKIRA numa esplanada, beber vinho ou cerveja em garrafa de vidro(as jarras de barro até estão na moda, nos restaurantes típicos),os empregados e dona sem trajes da época, ó muito me engano ou me estão atirar areia para os olhos. Eu sei que o Teixeirinha gosta de uma rapidinha…SuperBock. Mas nestas coisas temos que ser rigorosos, porque mesmo ao lado existe uma loja fixa, como o café da Teresinha e as pessoas estavam trajadas a rigor, só que aí não havia rapidinhas.
Estes foram os defeitos que se vêm a olho nu, porque existem os compadrios, que mais tarde abordarei, e claro as virtudes ou melhorias.

Anónimo disse...

Excelente comentário em nome do pai. É sempre um prazer ler os seus comentários. Por favor continue.

Em relação à feira posso dizer que a caracterização da mesma é fraca e de facto Ranger´s, carros e tendas de xixa (mais parecia que estavamos no avante) não ajudam em nada. Já aqui tinha falado nas rocas psicadélicas, mas tinha-me esquecido da música na esplanada, é que os Europe já são antiguitos, mas medievais também não! São situações a rever, tal como a situação dos trajes. Ou é ou não é!

Continuo a dizer que se tem que apostar no formato de Óbidos, começando com preços de entrada baixos que progressivamente vão aumentando assim como a habituação das pessoas ao formato da (nova) feira. Mas eu duvido que aconteça porque em Belmonte continua-se a apostar em eventos somente para as pessoas daqui e se alguém torce o nariz a organização entorta-o também. Só assim se compreende que a divulgação do evento seja fraquissima. Acordem senhores! Eu já sei que existe uma feira, o meu vizinho já sabe que existe uma feira, toda a gente do concelho e um pedaço de espaço à volta sabem que nós temos esta feira. Quem é que ainda não sabe? É nessas pessoas que têm de se centrar, chateiem-nas porra!

Li algures que pela feira passada tinham passado 30 mil pessoas e que a edição deste ano teve um acréscimo de 30 por cento em relação à edição anterior. Para começar 30 mil pessoas só a contar com cromos repetidos. Gostava de saber se estava a alguém na torre do castelo a murmurar, "olha 12, 13, 14...". Podem dizer o que quiserem, mas quem já foi a eventos com essa quantidade de pessoas sabe que pela feira de Belmonte se passaram 10 mil pessoas em cada dia já foi muito bom. E já estou a arredondar!

Gosto de ver os responsáveis pela organização da feira todos de peito inchado como se tivessem já garantida a canonização. É que é ridiculo estar-se satisfeito com a feira quando a Belmonte falta um sem número de coisas, que faltam por não existir garra e ideias em que nos dirige. Por isso é extremamente ridiculo andarmos satisfeito com uma feira, que quer queiramos quer não é ainda uma feira fraquita e com muito para progredir, não confundir com estagnar.

Já aqui tinha dito, dá-se valor em demasia à feira porque não temos mais nada. Bonito era andarmos às turras a tentar descobrir qual o evento número 1 em Belmonte. Assim nem discussão há. É a feira porque é o único digno desse nome.

Não se contentem, queiram mais...

Anónimo disse...

concordo pelnamnte é o que eu digo cá em Belmonte (como eu já tinha dito aqui no blog) ainda não ouviram falar em melhoria contínua!!!!

Anónimo disse...

Deixem-me só colocar uma questão aos senhores comentadores? Por acaso já visitaram outras feiras?Por exemplo a maior feira medieval do País? Ou melhor "Viagem Medieval" e segundo o que vem escrito em vários jornais é o evento, a seguir ao Rock and Rio, com mais visitantes,é que se não conhecem aproveitem e vão até Santa Maria da Feira, mas só p'ro ano é que há mais, vale a pena!...Ah! Mas já agora não contem com casas de banho lá, porque também não há, têm que aguardar pacientemente em filas intermináveis nos cafés! Ah pois é! E caixotes do lixo?! São poucos os que há!...Por isso estão a ver!Ah mas também não há garrafas de vidro nem copos de plástico, mas sim umas canecas de barro alusivas à época (aqui fica uma sugestão) muito giras que se podem adquirir, um pouco caritas, mas pronto é só uma vez no ano!Eu cá gostei da Feira Medieval de Belmonte, que tem vindo até a melhorar aos poucos.Ah!! Outra coisa... Aqui todos puderam ver o Torneio Medieval sem pagar, em Santa Maria da Feira eram 3 euros cada bilhete, 40 minutos em fila de espera e digo-vos que este realizado aqui em Belmonte,não fica atrás, tem até mais personagens!!!O Assalto ao Castelo faz parte da Feira e é sempre engraçado de ver, se bem que aqui faltou o som!! As tais bugigangas de que vocês falam eram mais que muitas lá à venda e porque não? Concordo com vocês quando dizem que se podia aproveitar o interior do castelo para outro tipo de animação alusivo à época,claro! E julgo que se houvesse mais figurantes a passear pela feira não ficava mal, era uma questão de distribuirem fatos, porque os há por aí... Com os melhores cumprimentos e até para o ano!

Anónimo disse...

Calma então! Se Santa Maria está mal nós também temos que estar. Engraçado é copiar o modelo deles e não colocar wc`s por que eles também não os têm.

Muito bem faz Stª Maria da Feira em inflacionar os preços, coisa que só faz porque já adquiriu protagonismo para tal. Nós por cá ainda não o temos, somos tão reduzidos que nem entrada cobramos. E porquê, pergunto eu?

Eu também gosto da Feira, o que não implica que ela não possa ser melhor. Devemos ser atrevidos e pensar que a médio prazo podemos ter a melhor feira do país. Porque não se é tão fácil achar falhas nas outras? Pena é que na nossa ainda é mais fácil encontrá-las.

Não encare as criticas como destrutivas. Se não quisesse o melhor para a minha terra, nem sequer aqui vinha, lia e, de vez e quando, comentava.

P.S. Quanto a Stª Maria da Feira ter a melhor Feira do país eu dúvido. Porquê partir do principio que os outros não conhecem as outras feiras, se nem sequer nos conhece enquanto pessoas?

Anónimo disse...

Caro anónimo você está do lado do comendador isso todos nós sabemos...

Anónimo disse...

Ao ultimo anonimo:

O senhor entende que este blog foi criado para os que estão contra o comendador e critica quem, julga você,está do lado do Comendador.De facto os seus comentários são muito profundos e importantes para o debate de ideias acerca da Feira!!!! Não sendo habitual, este post está a ser comentado com elegância e qualidade,considero-o até um importante contributo para os responsáveis pela organização da feira, se não quiserem enterrar a cabeça na areia.O anonimo que o senhor critica tem o direito de expressar a sua opinião, assim como o Ricardo Araújo Pereira e o em nome do pai com opiniões contrárias. O importante é que se respeitem. Tenho dito.

Anónimo disse...

Finalmente! um conjunto de pessoas (ainda que poucas), que conseguem debater um assunto sem recorrer ao insulto ou a expressões desapropriadas! Assim estão no bom caminho! continuem para o bem de Belmonte

Anónimo disse...

Ora cá estou eu novamente a falar da Feira Medieval de Belmonte. Quando pensamos que ao apontar certos erros que a organização da feira vem arrastando consigo, nos anos de vida que possuí, nós todos comentadores do blog e do post em questão, queremos contribuir de forma positiva para o melhoramento e engrandecimento do referido invento. Podemos e devemos fazer comparações, sempre que elas sejam benéficas. Mas, nunca copiarmos só porque a Feira X existe há mais tempo, ou porque a Feira Y é o segundo invento a nível Nacional, logo a seguir ao Rock and Rio, quando falamos do número de pessoas que passam pela dita Feira que fala um anónimo, dizendo que provavelmente nós desconhecemos, a “famosa “ Viagem Medieval de Santa Maria da Feira. Deixe-me dizer-lhe, que as características dessa Feira, são totalmente diferentes da Feira Medieval de Belmonte. Não sei se sabe, em S. Maria da Feira existe a feira Medieval ou Viagem Medieval se quiser ser mais preciso na parte velha da cidade e paralelamente a esta, existe uma outra normal, com carrinhos de choque e todo o tipo de vendedores que encontramos por exemplo na Feira de Santiago na Covilhã que serve outro tipo de diversões aos milhares de pessoas que visitam a cidade nesses dias. Tudo isto devidamente separado como é lógico.

No entanto tenho algumas dúvidas que gostava que o anónimo me esclarecesse. Conhece a Feira de São Mateus em Viseu? Sabe quantos milhares de pessoas passam nessa Feira durante um mês?? Conhece a Feira Agrícola de Santarém? Visite, e poderá comprovar o que é gentinha. Poderia nomear-lhe muitos mais eventos, a festa dos tabuleiros em Tomar, a festa do barrete encarnado em Vila Franca, a queima das fitas em Coimbra etc.etc.
Penso que foi eduzido em erro por esses jornais.
Quanto aos defeitos que toda a gente refere, W.C.s e caixotes do lixo principalmente, que o senhor detectou na “famosa” de S.M. da Feira, devemos fazer também nós bicha nos cafés?? Olhe que não! Vamos ser é nós pioneiros, para eles um dia mais tarde poderem dizer «em Belmonte é que está bem!».
Temos que pensar grande! Olhar para os outros sim, mas, sermos nós próprios a inovar.
Concordo com a ideia que a própria população devia tentar algo que se identificasse com a época em questão, nem que fosse só com uma peça de roupa ou apetrecho. Mas o exemplo terá que vir de cima. Eu sei que a LACOSTE do Teixeirinha deve ser das marcas mais antigas existentes no mercado, o bigode do comendador também já tem décadas, mas a época Medieval exige um pouco mais de sacrifício.
Nem que seja em nome do pai.

Anónimo disse...

Que pessoa tão pouco elegante nos seus comentários, em nome do pai!
Que agressivo! Tente-se acalmar e escreva com mais elegância!!!

Anónimo disse...

Eu admiro muito os comentários de em nome do pai.
Em nome do pai deixe falar este anónimo imbecíl que nem é capaz de fazer comentários decentes quanto mais tecer um comentário simples, continue a comentar que está no bom caminho.
Quanto ao anónimo pense antes de escrever

Anónimo disse...

Mais um anónimo imbecil...deixe lá o em nome do pai em paz

Anónimo disse...

já te fartas-te ao início é tudo muito lindo, dá muito trabalho não é?
Então não há novas por aqui