terça-feira, 10 de agosto de 2010

Exposição fotográfica de Carlos Pimentel

Localização: Antigos passos do concelho de Belmonte (Pelourinho)
Data: Até 20 de Agosto
Horas: 9h - 19h30m
Contexto: Nos quatro elementos primordiais - terra, água, ar e fogo - exerce-se subjectividade de Carlos Pimentel ao procurar a criação do invisível e do visível. esta dimensão está intrinsecamente associada ao aspecto mítico do Homem. Ao longo da pré-histéoria o Sol foi objecto de veneração.

No Judaísmo, o Sol é referido como sendo próprio Fogo Divino, pois o sumo-sacerdote usava no tempo dos hebreus um disco de ouro sob o peito, em sinal de respeito e veneração ao Fogo. Contudo, no Cristianismo, o Sol (Luz Celeste) representa Cristo, tendo sido considerado "Sol Invictus" (Sol Invencível).

Mas, por terras de Cabral, o jogo do sol manifesta-se recuperado da sua história e abraça a beleza das coisas que o Homem modelou ao longo de séculos. As imagens de Carlos Pimentel são isso mesmo: transparentes, isto é, tentam representar e elogiar a perfeição de um tempo copioso erguido sob o granito duro do pretérito.

Do monte, ou seja, deste Lindo Monte saiu gente que mudou a geografia do seu tempo. Renovou a esperança do seu povo e conquistou "outros espaços e outras culturas". Por outras palvras, desenvolveu aos Portugueses hegemonia e alento e, assim orgulhou o povo de Belmonte num mar de laços para além do próprio mar. A vila continua intacta, bem como encravada no Interior. Foi e será sempre o princípio e o futuro de todas as coisas.

No clarão sufocante, ardente das fotografias de Carlos Pimentel, na opinião de alguns criticos dizem tratar-se de imagens, que resplandecem segredos e dividem dois mundos: a nudez artística e a violência da cor num certo conflito entre o profano e o religioso. Quer dizer, exprimem uma linguagem metamefórica num lugar quase primitivo, incólume...Nesta simbologia carregada exagero, encontramos origens, que tentam purificar a harmonia da humanidade.

O artista não tem fronteiras, nem tão pouco a única linguagem, mas sim, deslumbramento, explendor e plenitude na forma como nos apresenta um universo quase inteligível.
Bby Pedro Silveira

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