"Os cerca de 200 trabalhadores da Cilvet, dos quais 34 desempenhavam funções em Belmonte, foram para férias com um clima de suspeita de que algo estaria mal na empresa. Com o dia de regresso ao trabalho veio também a confirmação de que a entidade ia fechar portas.
No entender da Comissão Política Concelhia de Belmonte do PCP, tal atitude, por parte dos responsáveis pela empresa “tem de ser escrutinada pelas respetivas autarquias”. Em nota enviada à comunicação social, os membros desta força política lembram que “após o regresso de uma semana de pausa, os trabalhadores depararam-se com as portas da empresa fechadas, sem que nenhum responsável tivesse a hombridade de justificar o que se passava”.
Acreditando ainda na viabilização desta entidade, os comunistas esperam agora “o necessário envolvimento de outros”. Para além do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, esta situação “não pode passar ao lado dos órgãos autárquicos. Tendo em conta a importância da empresa, nomeadamente para o concelho de Belmonte, a autarquia não se pode demitir das suas responsabilidades”, acrescentam.
No mesmo documento, os signatários da nota dão conta da recusa de um autocarro municipal, por parte do autarca de Belmonte. Ao que tudo indica, alguns dos 34 trabalhadores da Cilvet em Belmonte solicitaram junto à autarquia o transporte até à sede da empresa, em Castelo Branco, com o objetivo de se inteirarem da real situação e do futuro da empresa. “A resposta que receberam foi um frio Não e uma atitude de total insensibilidade perante o drama que está a ser vivido por estes trabalhadores”, dizem os membros da comissão concelhia, que pedem agora maior atenção e responsabilidade aos autarcas no sentido de se conseguir a manutenção dos postos de trabalho."
in "Urbi et orbi"
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