Deputada comunista denuncia falta de espaço
A falta de espaço em sítios como o refeitório ou o local onde funcionam as Actividades de Tempos Livres (ATL), no Centro Educativo de Belmonte, está a sentir-se. Quem o diz é a deputada da CDU, Dulce Pinheiro, que na última Assembleia Municipal pediu explicações sobre o assunto ao autarca local, Amândio Melo.
Segundo Dulce Pinheiro, no pré-escolar, este ano, estão inscritas 45 crianças (no ano passado eram 32) e por isso, tendo em conta a população escolar que frequenta o Centro Educativo, não há espaço para que as refeições sejam servidas ao mesmo tempo para todas as crianças, ou seja, tanto do pré-escolar como do primeiro ciclo. “Têm que comer por turnos, porque não cabem” acusa Dulce Pinheiro, que diz mesmo que nas salas onde se servem os lanches, a meio da manhã ou a meio da tarde, as crianças “estão enlatadas”. Por isso, “são precisas soluções para por cobro a esta situação” pede a deputada.
Outra das questões posta em causa foi o preço das refeições este ano. A autarquia aplicou novas tabelas tendo em conta os rendimentos declarados pelos pais no IRS, mas isso, diz Dulce Pinheiro, fez com que crianças mais pequenas cheguem a pagar mais “que os irmãos que estão no primeiro ciclo, o que não é correcto” afirma.
Na resposta, o presidente da Câmara de Belmonte perguntou a Dulce Pinheiro se achava bem que as pessoas pagassem “cinco euros e meio por mês para as refeições”, como acontecia no ano passado e que a aplicação das referidas tabelas foi feita por valores mínimos, tendo em conta escalões da Segurança Social. “Se não fosse assim, haveria famílias sem posses que estariam a pagar mais. Assim, paga mais quem pode pagar para quem não pode pagar menos” justifica. Sobre o funcionamento do refeitório, Amândio Melo diz que não é “nenhum crime” desencontrar os horários das refeições e que isso até é aplicado em escolas mais recentes, no País. “Foi uma oportunidade para ficar calada” acusa o autarca. Mas Dulce Pinheiro, contudo, disse ao autarca que teria que perceber que “custa às famílias passarem de cinco euros e meio para 37”, até porque, diz, as tabelas da Segurança Social “são injustas. Não passa pela cabeça de ninguém que se pague mais no ensino público que no privado” diz.
O NC sabe que a falta de espaço, os preços das refeições e a falta de auxiliares de acção educativa foram assuntos já abordados pelos pais das crianças do pré-escolar, que já deram conta destas preocupações à Associação de Pais do Centro Educativo, de modo a que fizesse chegar este assunto à autarquia e agrupamento. Os pais consideram que o actual refeitório, apesar de não ser mau, é pequeno para acolher tantas crianças, que as crianças o pré-escolar estão mesmo num local sem luz e que as duas auxiliares que ajudam a servir as refeições não chegam para 45 crianças. Também a falta de espaço no ATL é criticada e os preços, dizem, apesar do acréscimo não correspondem a um acréscimo de qualidade.
Ainda no que concerne à abertura do ano lectivo no concelho, Dulce Pinheiro elogiou o papel de Amândio Melo na manutenção de todas as escolas primárias que estavam abertas no ano transacto, mas “é preciso ter a noção de que se trata de uma situação provisória”.
A falta de espaço em sítios como o refeitório ou o local onde funcionam as Actividades de Tempos Livres (ATL), no Centro Educativo de Belmonte, está a sentir-se. Quem o diz é a deputada da CDU, Dulce Pinheiro, que na última Assembleia Municipal pediu explicações sobre o assunto ao autarca local, Amândio Melo.
Segundo Dulce Pinheiro, no pré-escolar, este ano, estão inscritas 45 crianças (no ano passado eram 32) e por isso, tendo em conta a população escolar que frequenta o Centro Educativo, não há espaço para que as refeições sejam servidas ao mesmo tempo para todas as crianças, ou seja, tanto do pré-escolar como do primeiro ciclo. “Têm que comer por turnos, porque não cabem” acusa Dulce Pinheiro, que diz mesmo que nas salas onde se servem os lanches, a meio da manhã ou a meio da tarde, as crianças “estão enlatadas”. Por isso, “são precisas soluções para por cobro a esta situação” pede a deputada.
Outra das questões posta em causa foi o preço das refeições este ano. A autarquia aplicou novas tabelas tendo em conta os rendimentos declarados pelos pais no IRS, mas isso, diz Dulce Pinheiro, fez com que crianças mais pequenas cheguem a pagar mais “que os irmãos que estão no primeiro ciclo, o que não é correcto” afirma.
Na resposta, o presidente da Câmara de Belmonte perguntou a Dulce Pinheiro se achava bem que as pessoas pagassem “cinco euros e meio por mês para as refeições”, como acontecia no ano passado e que a aplicação das referidas tabelas foi feita por valores mínimos, tendo em conta escalões da Segurança Social. “Se não fosse assim, haveria famílias sem posses que estariam a pagar mais. Assim, paga mais quem pode pagar para quem não pode pagar menos” justifica. Sobre o funcionamento do refeitório, Amândio Melo diz que não é “nenhum crime” desencontrar os horários das refeições e que isso até é aplicado em escolas mais recentes, no País. “Foi uma oportunidade para ficar calada” acusa o autarca. Mas Dulce Pinheiro, contudo, disse ao autarca que teria que perceber que “custa às famílias passarem de cinco euros e meio para 37”, até porque, diz, as tabelas da Segurança Social “são injustas. Não passa pela cabeça de ninguém que se pague mais no ensino público que no privado” diz.
O NC sabe que a falta de espaço, os preços das refeições e a falta de auxiliares de acção educativa foram assuntos já abordados pelos pais das crianças do pré-escolar, que já deram conta destas preocupações à Associação de Pais do Centro Educativo, de modo a que fizesse chegar este assunto à autarquia e agrupamento. Os pais consideram que o actual refeitório, apesar de não ser mau, é pequeno para acolher tantas crianças, que as crianças o pré-escolar estão mesmo num local sem luz e que as duas auxiliares que ajudam a servir as refeições não chegam para 45 crianças. Também a falta de espaço no ATL é criticada e os preços, dizem, apesar do acréscimo não correspondem a um acréscimo de qualidade.
Ainda no que concerne à abertura do ano lectivo no concelho, Dulce Pinheiro elogiou o papel de Amândio Melo na manutenção de todas as escolas primárias que estavam abertas no ano transacto, mas “é preciso ter a noção de que se trata de uma situação provisória”.
in "Notícias da Covilhã"
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