Um conjunto de recolhedores de óleo usado, que fornecem a empresa Ecoldiesel, em Belmonte, que se dedica à transformação de óleo usado em biodiesel, vai montar nas férias da Páscoa uma vigília em frente à Santa Casa da Misericórdia de Belmonte. Motivo: alegam que a empresa belmontense não lhes paga o óleo usado que recolhem.
“É muito mau estarem com estas atitudes. Tornámo-nos recolhedores em Outubro de 2009, e só agora nos apercebemos do método de trabalho deles. Vêm buscar e não pagam” acusa Diana Fonseca, 44 anos, professora, que na Marinha Grande se dedicou a este negócio com o marido numa espécie de “part-time”, mas também para conseguir mais algum dinheiro para a família. Tudo foi correndo mais ou menos bem até Dezembro, mas no início de 2010, as coisas começaram a piorar. “Desde Janeiro que não pagam. Em Dezembro fizeram-no mas porque fui a Belmonte, à Ecoldiesel. Desde aí, nada. O senhor Provedor nem atende o telemóvel” denuncia, lamentando sobretudo “a atitude”. Até porque fez um investimento inicial nesta oportunidade de negócio do qual gostava de ver algum retorno. “Temos custos com a carrinha, com o gasóleo, com as guias, com o vasilhame” afirma Diana, que, pelas contas dela, diz que a Ecoldiesel lhe deve cerca de “mil e 600 euros”. Assegura que a empresa “já nem vem buscar óleo” e lembra que, nesta sua actividade em nome individual, terá que declarar o IVA de um dinheiro “que ainda nem recebi”. Diana conta que tinha acordado com a empresa belmontense receber 35 cêntimos por cada litro de óleo limpo de impurezas, 28 cêntimos por óleo com resíduos.
Até agora, o caminho que tem seguido para ver a cor do dinheiro tem sido ligar ao Provedor da Santa Casa, e presidente da empresa, João Gaspar, que no princípio lhe terá negado que a empresa tivesse algum problema financeiro. “Se calhar, neste País, tornou-se uma coisa vulgar não pagar” critica, dizendo que não recorreu a nenhum advogado ou tribunal porque “ainda ia era gastar mais”. Mas quis denunciar a situação para que “mais ninguém seja enganado”. Por isso, está em preparação uma vigília à porta da Santa Casa, numa altura em que não terá aulas, na Páscoa. “É uma acção que estamos a concertar, eu e mais quatro recolhedores daqui da zona de Leiria. E vamos também contactar pessoas de Lisboa e Guarda que sabemos estarem na mesma situação” assegura. De todo o modo, Diana diz que “ainda não perdi a esperança de resolver a situação”, mas mostra-se “disposta a tudo” para “desmascarar esta situação”.
“É muito mau estarem com estas atitudes. Tornámo-nos recolhedores em Outubro de 2009, e só agora nos apercebemos do método de trabalho deles. Vêm buscar e não pagam” acusa Diana Fonseca, 44 anos, professora, que na Marinha Grande se dedicou a este negócio com o marido numa espécie de “part-time”, mas também para conseguir mais algum dinheiro para a família. Tudo foi correndo mais ou menos bem até Dezembro, mas no início de 2010, as coisas começaram a piorar. “Desde Janeiro que não pagam. Em Dezembro fizeram-no mas porque fui a Belmonte, à Ecoldiesel. Desde aí, nada. O senhor Provedor nem atende o telemóvel” denuncia, lamentando sobretudo “a atitude”. Até porque fez um investimento inicial nesta oportunidade de negócio do qual gostava de ver algum retorno. “Temos custos com a carrinha, com o gasóleo, com as guias, com o vasilhame” afirma Diana, que, pelas contas dela, diz que a Ecoldiesel lhe deve cerca de “mil e 600 euros”. Assegura que a empresa “já nem vem buscar óleo” e lembra que, nesta sua actividade em nome individual, terá que declarar o IVA de um dinheiro “que ainda nem recebi”. Diana conta que tinha acordado com a empresa belmontense receber 35 cêntimos por cada litro de óleo limpo de impurezas, 28 cêntimos por óleo com resíduos.
Até agora, o caminho que tem seguido para ver a cor do dinheiro tem sido ligar ao Provedor da Santa Casa, e presidente da empresa, João Gaspar, que no princípio lhe terá negado que a empresa tivesse algum problema financeiro. “Se calhar, neste País, tornou-se uma coisa vulgar não pagar” critica, dizendo que não recorreu a nenhum advogado ou tribunal porque “ainda ia era gastar mais”. Mas quis denunciar a situação para que “mais ninguém seja enganado”. Por isso, está em preparação uma vigília à porta da Santa Casa, numa altura em que não terá aulas, na Páscoa. “É uma acção que estamos a concertar, eu e mais quatro recolhedores daqui da zona de Leiria. E vamos também contactar pessoas de Lisboa e Guarda que sabemos estarem na mesma situação” assegura. De todo o modo, Diana diz que “ainda não perdi a esperança de resolver a situação”, mas mostra-se “disposta a tudo” para “desmascarar esta situação”.
in "Noticias da Covilhã"
5 comentários:
Afinal, o Sr. João Gaspar entende que por haver outra fonte de rendimento no meu agregado familiar tem a lata de dizer por telefone (hoje não só atendeu como telefonou também!) que não lhe apetece honrar os seus compromissos, pagando-me porque eu até nem preciso do dinheiro.
A Sra. Engª da Fábrica até ligou também a outro credor para confirmar a minha outra fonte de rendimento. Como tal, será que não tenho direito ao fruto do meu trabalho e deva continuar a sustentar os "gúrus" da Santa Casa de Belmonte e a Ecoldisel?
Ora então foi feito um contrato verbal entre a Ecoldisel e um recolhedor de óleo na Marinha Grande, contra a entrega do óleo foi estipulado um determinado preço, a pagar no acto da entrega do óleo, a Ecoldisel foi buscar o óleo em Janeiro (dia 13) e em Fevereiro (dia 10) estamos em fim de Março e esse óleo ainda não foi pago, tendo sido o pagamento sucessivamente adiado para a "próxima terça feira", finalmente o sr. João Gaspar declara que ainda não passou assim tanto tempo e por isso é preciso aguardar melhores dias,finalmente o sr. João Gaspar recusa-se a pagar senão for provada a dívida em tribunal, recapitulando foi entregue uma determinada quantia de óleo usado sob promessa de pagamento imediato do óleo, agora há recusa em pagar o devido, isto na minha terra além da falta à palavra dada tem também um nome muito feio.
Sou recolhedor no Algarve e por aqui a história é a mesma, cá para nós ele quer é óleo de borla... mas por aqui Ecoldiesel já era!
E que tal uma empresa de cobranças à porta, já pensaram nessa?
Aqui na zona de Lisboa já somos mais dois trapaçados por esse senhor
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