“Todos os dias, um bocadinho de manhã e outro bocadinho, ao fim da tarde, aqui venho com a minha vizinha. Isto é uma maravilha, mas a garotada estraga tudo”. É este o lamento deixada por Beatriz Soares, 73 anos, natural e residente em Belmonte, que na manhã da última quinta-feira, 8, encontramos a praticar desporto no parque de lazer da vila, que nasceu no antigo mercado do gado, bem por trás do castelo.
Vestida de preto, de alto a baixo, com roupa do dia-a-dia, e não equipada com fato de treino e sapatilhas, a dona Beatriz vai experimentando as diversas máquinas, em metal, que foram ali colocadas, dando origem a um mini-parque de manutenção que serve para trabalhar braços e pernas, cintura, tronco, enfim, cuidar do corpo. E da mente. “Olhe, quando venho para aqui sinto-me mais nova. Tenho uma artrose no joelho e desde que tenho aqui vindo sinto-me bem” afirma. Chamando a vizinha. “Ande, vizinha, agora vamos fazer um bocadinho naquela máquina” sugere. Maria Otília Pina do Vale, 79 anos, “faço os 80 em Setembro”, acata a sugestão da amiga. “Venho cá pela saúde, para fazer um pouco de ginástica” afirma, garantindo que o parque “foi uma coisa muito boa que cá puseram. Mas devia ter um guarda em permanência, pois destroem tudo” lamenta. De facto, há já equipamento partido no antigo mercado do gado, como o NC pode constatar. Culpados, para as duas senhoras, estão identificados: “é a canalha que faz isto. No tempo de aulas, a partir das quatro horas, nem queira saber o que isto é. É uma malta toda aqui metida” assegura. As duas dizem que, ao fim da tarde, “muita gente cá vem”, tal como elas as duas, que após o exercício da manhã marcma encontro para repetir a tarefa um pouco mais tarde.
Naquele espaço, antigamente, em dias de feiras e mercados, o gado era negociado e vendido e os agricultores da região marcavam sempre presença, aproveitando quase sempre para almoçar pelas barracas que vendiam frango assado. Isso mudou, há muitos anos, e o olival que fica abaixo da sinagoga, bem por trás do Castelo, é frequentemente aproveitado como despejo de lixo. Uma situação que mudou com o parque, embora nele se continue a ver alguns objectos indesejáveis. “É lamentável. Vem-se aqui com uma criança brincar a um baloiço e não a podemos deixar à vontade” explica ao NC a mãe de uma menina de ano e meio.
No final do ano passado, o autarca belmontense, Amândio Melo, assegurava que aquele seria um espaço público “destinado aos idosos e jovens” com espaço recreativo, um parque infantil e com um miradouro, que poderia também ser aproveitado para fazer exercício físico “ou tão só para ler um livro”. Porém, ainda antes de estar concluído, o parque já fora objecto de vandalismo, o que o presidente da Câmara lamentava. “Nós não aceitamos o vandalismo. É uma atitude reprovável que quem não se apercebe que o espaço público é de todos nós” criticava então o autarca.
Vestida de preto, de alto a baixo, com roupa do dia-a-dia, e não equipada com fato de treino e sapatilhas, a dona Beatriz vai experimentando as diversas máquinas, em metal, que foram ali colocadas, dando origem a um mini-parque de manutenção que serve para trabalhar braços e pernas, cintura, tronco, enfim, cuidar do corpo. E da mente. “Olhe, quando venho para aqui sinto-me mais nova. Tenho uma artrose no joelho e desde que tenho aqui vindo sinto-me bem” afirma. Chamando a vizinha. “Ande, vizinha, agora vamos fazer um bocadinho naquela máquina” sugere. Maria Otília Pina do Vale, 79 anos, “faço os 80 em Setembro”, acata a sugestão da amiga. “Venho cá pela saúde, para fazer um pouco de ginástica” afirma, garantindo que o parque “foi uma coisa muito boa que cá puseram. Mas devia ter um guarda em permanência, pois destroem tudo” lamenta. De facto, há já equipamento partido no antigo mercado do gado, como o NC pode constatar. Culpados, para as duas senhoras, estão identificados: “é a canalha que faz isto. No tempo de aulas, a partir das quatro horas, nem queira saber o que isto é. É uma malta toda aqui metida” assegura. As duas dizem que, ao fim da tarde, “muita gente cá vem”, tal como elas as duas, que após o exercício da manhã marcma encontro para repetir a tarefa um pouco mais tarde.
Naquele espaço, antigamente, em dias de feiras e mercados, o gado era negociado e vendido e os agricultores da região marcavam sempre presença, aproveitando quase sempre para almoçar pelas barracas que vendiam frango assado. Isso mudou, há muitos anos, e o olival que fica abaixo da sinagoga, bem por trás do Castelo, é frequentemente aproveitado como despejo de lixo. Uma situação que mudou com o parque, embora nele se continue a ver alguns objectos indesejáveis. “É lamentável. Vem-se aqui com uma criança brincar a um baloiço e não a podemos deixar à vontade” explica ao NC a mãe de uma menina de ano e meio.
No final do ano passado, o autarca belmontense, Amândio Melo, assegurava que aquele seria um espaço público “destinado aos idosos e jovens” com espaço recreativo, um parque infantil e com um miradouro, que poderia também ser aproveitado para fazer exercício físico “ou tão só para ler um livro”. Porém, ainda antes de estar concluído, o parque já fora objecto de vandalismo, o que o presidente da Câmara lamentava. “Nós não aceitamos o vandalismo. É uma atitude reprovável que quem não se apercebe que o espaço público é de todos nós” criticava então o autarca.
in "Noticias da Covilhã"
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