segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Novo pólo turístico da Serra da Estrela gera controvérsia

O anúncio do abandono da CMC do novo pólo turístico da Serra da Estrela, feito pelo presidente da autarquia covilhanense, não apanhou de surpresa Jorge Patrão “ não me surpreendeu porque o senhor Carlos Pinto já nos habituou a, quando não manda não participa. Não percebo porque é que tem que ser sempre o presidente da CMC a mandar nas coisas”.

Defendendo que a Covilhã vai perder muito com a decisão tomada, Jorge Patrão sublinha que a postura da autarquia não é nova, dá como exemplos a exclusão da Covilhã da associação de municípios da Cova da Beira, da empresa intermunicipal de água e saneamento, para concluir “é por seguir este caminho que não tem serviços públicos, e os poucos que tem escorraça-os”.

Em matéria de defesa dos interesses da Covilhã, o presidente do executivo considera que o ex-presidente da RTSE “não tem legitimidade para falar, o seu passado na CMC foi um desastre, uma tristeza”, acrescentando ”o único trabalho que há da comissão regional de turismo é o emprego que lhe criou, nada mais que isso em termos de importância”.

Quanto aos serviços públicos na Covilhã, Carlos Pinto lembra que quando foi preciso defender a maternidade e o tribunal que “o Governo queria levar da cidade, o Sr. Patrão esteve calado que nem um rato”. O edil afirma que Jorge Patrão está nervoso porque “ a panelinha que montou para se perpetuar no poder foi tornada pública pelo conjunto de municípios que não concordam com os estatutos do novo pólo”.

Em reacção ao anúncio da saída da Covilhã da nova entidade de turismo da Serra da Estrela, Amândio Melo (presidente da câmara municipal de Belmonte): Fico preocupado porque queremos uma região coesa. A RTSE devia ter essa componente de coesão dos municípios. É uma situação nova, a região vai perder, temos que procurar o entendimento para termos uma região de turismo a sério.


in "RCB"

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