segunda-feira, 2 de novembro de 2009

800 postos de trabalho destruídos num ano no distrito de Castelo Branco

O alerta é do Sindicato Têxtil da Beira Baixa que em conferência de imprensa fez o “retrato” do sector têxtil e de vestuário desde Outubro de 2008. Segundo Luís Garra mais de uma dezena de empresas do distrito enfrentam problemas que levaram à redução de postos de trabalho, suspensão da laboração ou ao encerramento definitivo.

De entre os casos mais problemáticos está a Carveste, sedeada em Caria, concelho de Belmonte, e a AVRI localizada no Parque Industrial do Canhoso, concelho da Covilhã.

Dois exemplos apenas de empresas onde o Governo deve intervir, não apenas do ponto de vista social, mas sobretudo com “medidas de politica económica que passam pela aposta no aparelho produtivo”.

Nesse sentido já solicitaram uma audiência ao Ministro da Economia para analisarem em conjunto a realidade do distrito e procuraram soluções para que estas empresas mantenham a laboração. Soluções que podem ser de apoio financeiro, reorientação da gestão, ou consolidação de dívidas. O importante é que "associada às intervenções haja a nomeação pelo Estado de gestores que controlem a aplicação dessas ajudas”, diz Luís Garra.

O objectivo é “travar a degradação da situação económica e social na região” onde há mais de 10 mil desempregados, cerca de 40 por cento dos quais sem direito a subsídio de desemprego.

Para além das confecções Carveste e Avri também a Proudmoments no Fundão, a Vesticon no Tortosendo e a Mateus e Mendes de Castelo Branco fazem parte da lista de empresas que atravessam situações difíceis mas que, na maioria dos casos, têm condições e mão-de-obra qualificada para garantir a sua laboração.

in "Jornal do Fundão"

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