O documento terá sido guardado em segredo até uma próxima reunião entre parceiros, a Rádio Caria já sabia que o relatório da auditoria às contas da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, desde o inicio da semana passada estariam em Belmonte.
No entanto, no final da última semana, um relatório sobre as finanças da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte (SCMB) chegou à Agência Lusa e onde alerta para a situação de “falência técnica” desta instituição. Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, a misericórdia está ainda “inibida de passar cheques”, alguns dos seus bens foram apreendidos e têm surgido casos de “salários em atraso”.
A instituição tem actualmente 388 utentes, entre crianças e idosos, e a “falência técnica” ascende a 670 mil euros.
O relatório, elaborado pela Moore Stephens, esta firma de revisores oficiais de contas, baseia-se nas demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2009, sendo que a "situação financeira tem-se agravado”, ao longo de 2010, refere o documento.
O estudo financeiro, que foi pedido pela câmara municipal de Belmonte para avaliar a viabilidade da instituição antes de atribuir novos apoios, aponta ainda dívidas às finanças, segurança social e a um endividamento bancário de 1,6 milhões de euros e alerta para o facto do provedor, João Gaspar, incorrer em várias “incompatibilidades” que será “da máxima importância” sanar.
À Lusa, o provedor da SCMB referiu que não há conflitos de interesses, acrescentando que as decisões da misericórdia “são tomadas pela mesa e assembleia”, órgãos onde não está sozinho.João Gaspar acusa a CMB de colocar “obstáculos” que conduziram a dificuldades na sua rentabilização e até na gestão da Ecoldiesel. Aquele responsável garante que já foram tomadas algumas medidas necessárias, mas “precisamos de tempo e paz, que o presidente da câmara não nos dá”, sublinha João Gaspar.
Amândio Melo, também em declarações à agência Lusa, defende a necessidade “urgente de uma nova mesa” para dirigir a misericórdia, para por cobro à “falta de rigor e esbanjamento” de recursos.
A SCMB tem uma assembleia-geral marcada para o próximo dia 22 de Novembro.
No entanto, no final da última semana, um relatório sobre as finanças da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte (SCMB) chegou à Agência Lusa e onde alerta para a situação de “falência técnica” desta instituição. Segundo o documento, a que a Lusa teve acesso, a misericórdia está ainda “inibida de passar cheques”, alguns dos seus bens foram apreendidos e têm surgido casos de “salários em atraso”.
A instituição tem actualmente 388 utentes, entre crianças e idosos, e a “falência técnica” ascende a 670 mil euros.
O relatório, elaborado pela Moore Stephens, esta firma de revisores oficiais de contas, baseia-se nas demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2009, sendo que a "situação financeira tem-se agravado”, ao longo de 2010, refere o documento.
O estudo financeiro, que foi pedido pela câmara municipal de Belmonte para avaliar a viabilidade da instituição antes de atribuir novos apoios, aponta ainda dívidas às finanças, segurança social e a um endividamento bancário de 1,6 milhões de euros e alerta para o facto do provedor, João Gaspar, incorrer em várias “incompatibilidades” que será “da máxima importância” sanar.
À Lusa, o provedor da SCMB referiu que não há conflitos de interesses, acrescentando que as decisões da misericórdia “são tomadas pela mesa e assembleia”, órgãos onde não está sozinho.João Gaspar acusa a CMB de colocar “obstáculos” que conduziram a dificuldades na sua rentabilização e até na gestão da Ecoldiesel. Aquele responsável garante que já foram tomadas algumas medidas necessárias, mas “precisamos de tempo e paz, que o presidente da câmara não nos dá”, sublinha João Gaspar.
Amândio Melo, também em declarações à agência Lusa, defende a necessidade “urgente de uma nova mesa” para dirigir a misericórdia, para por cobro à “falta de rigor e esbanjamento” de recursos.
A SCMB tem uma assembleia-geral marcada para o próximo dia 22 de Novembro.
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