quinta-feira, 31 de maio de 2012

SCUT: utentes não querem que a culpa morra solteira


Foto jornal "Expresso"
"Se houver matéria, deve-se incriminar os responsáveis" pela introdução de portagens, defendeu hoje o porta-voz da Comissão de Utentes das SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata.
 
porta-voz da Comissão de Utentes das SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata defendeu hoje, em declarações à Lusa, que "se houver matéria, deve-se incriminar os responsáveis" pela introdução de portagens nestas vias.
 
José Rui Ferreira comentava o relatório do Tribunal de Contas que, em sua opinião, "confirma as preocupações" dos utilizadores das SCUT e, "inclusivamente, confirma a necessidade de se fazer um apuramento e de se tirarem consequências ao nível de responsabilidades".
 
José Rui Ferreira disse ainda à Lusa que "o processo de introdução de portagens foi um processo que a prática confirmou ser muito oneroso quer para os orçamentos familiares quer para a situação económica e financeira das empresas".
 
"Isto foi pretexto para que se tenham feito grandes negócios. A questão das Parcerias Público Privadas é provavelmente um dos negócios que muito deve ter contribuído para a crise que se está a viver", considerou.
 

Utentes A23: "Mais uma prova da roubalheira"

 
A comissão de utentes das autoestradas A23, A24 e A25 já reagiu, considerando o relatório do Tribunal de Contas (TC) sobre as antigas SCUT "mais uma prova da roubalheira" que foi a introdução de portagens nestas rodovias.

Para Francisco Almeida, porta-voz da comissão de utentes das três ex-SCUT que unem o interior centro do país, este relatório "não é mais que a confirmação de algo que há muito se suspeitava: estamos perante uma roubalheira de grandes dimensões".

"Os portugueses vão pagar, estão a pagar, duas vezes pelo mesmo serviço. Pelo aumento das rendas através dos impostos e pela introdução das portagens nas antigas SCUT, onde se encontram as autoestradas mais caras do país, como é o caso das A24 e A25, por exemplo".

Este elemento da comissão de luta contra as portagens da A23, A24 e A25 nota ainda que "assim se confirma mais uma vez que as razões para a luta era e é válida" e que "só a atitude das populações afetadas pela roubalheira agora destapada pode travá-la",  garantindo que esta, a luta, "vai continuar".

in "expresso"

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