quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Reunião pública do executivo municipal debate polémica da cedência do AMB

A recente polémica, em torno da não cedência do Auditório Municipal de Belmonte (AMB), á Coligação Democrática Unitária (CDU) para a realização de um debate, foi um assunto abordado ontem na reunião pública do executivo municipal. Germano Fernandes deixou a sua preocupação e lamento, classificando a decisão de "negativa e inaceitável".

Por seu lado, e com base numa declaração enviada pela autarquia ao PSD, Jorge Amaro afirma que a versão apresentada pela CDU poderá não ter tanta veracidade como foi transmitida em público. O vereador sublinha que na sua opinião, terá havido "falta de comunicação" entre a Câmara Municipal e o Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral de Belmonte, entidade que utiliza o auditório, através da Escola de Música.

O presidente da Câmara Municipal de Belmonte desdramatiza o cenário apresentado, na altura, pelo mandatário da CDU de Belmonte. Amândio Melo sublinha que a resposta foi dada "de forma positiva e por escrito" e com "total disponibilidade" para a utilização daquele espaço público, mas sempre em articulação com o Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral.

Perante estas últimas declarações, o mandatário concelhio da CDU de Belmonte, diz que o presidente da Câmara Municipal "está a faltar á verdade". Carlos Afonso afirma que a autarquia "recusou dar a chave do auditório". Mediante estas declarações, o presidente da autarquia refere que não quer transformar o assunto numa novela e “se alguém está a faltar á verdade não é o presidente da Câmara Municipal de Belmonte”. Para Amândio Melo o assunto "está resolvido e bem claro".

Envolvido nesta polémica foi o Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral de Belmonte. O presidente da direcção refere que “quer que a instituição seja respeitada” e não seja envolvida em polémicas que não lhe dizem respeito. Dário Gonçalves afirma que o Centro de Cultura "não pode ser responsável pela cedência de instalações que não lhe pertencem" e disponibilizar um funcionário para actividades que vão para além da escola de música. Dario Gonçalves refere ainda que o nome do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral não pode ser envolvido em “guerrinhas”. O presidente da direcção do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral, manifesta repúdio pela polémica em que foi envolvida uma instituição que pretende ser respeitada.
in "Rádio Caria"

Sem comentários: