Recorde-se que na passada semana o NC noticiou que naquela praia, este ano, não haveria banhos. Jorge Amaro, vereador da oposição social-democrata, lamentava que assim fosse, e pedia à Câmara para que, de forma clara, avisasse os munícipes de que a água não servia para banhos. E pedia que a Câmara tudo fizesse para punir quem polui. “Acho que as fontes poluidoras estarão identificadas” afirmava.
O autarca belmontense, Amândio Melo, confirmava que as análises revelavam níveis de poluição acima do normal, e que apesar da praia poder ser frequentada não se podia tomar banho. “É preciso investigar a origem das fontes poluidoras” afirmava, esperando que para o ano a Praia pudesse voltar a estar ao serviço da população. O que vai acontecer mais cedo segundo as últimas análises à água.
A Praia Fluvial de Belmonte foi, durante muitos anos, explorada pelo Agrupamento de Escuteiros de Belmonte. Depois, a autarquia retirou-lhe a concessão, após alguns problemas no seio do agrupamento e a concessão passou para as mãos da Associação de Desenvolvimento Terras de Belmonte. Mas, em 2008, a concessionária não abriu a Praia Fluvial, acusando a Câmara de não pagar o alvará do local desde 2003. Uma “ilegalidade”, acusava a Associação, que a impedia de concorrer a candidaturas de apoio à praia. O local acabou por passar de novo para as mãos da autarquia, que a partir daí voltou a gerir a praia.
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in "Notícias da Covilhã"
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