Por grave carência de recursos humanos a consulta aberta só pode ser garantida entre as 14 e as 20 horas a partir de 1 de Fevereiro.” É este o letreiro com que João e Olívia se deparam (...) no Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Belmonte. Habituados a, em casos mais comuns de gripes e constipações recorrerem a aquele serviço, os dois perguntam porque não há consultas na manhã daquele dia: não há médicos, explicam-lhes.
É esta a situação no Centro de Saúde de Belmonte que, em pouco tempo, passou de cinco para dois médicos de clínica geral. Um pediu a aposentação antecipada em Novembro do ano passado; outro fê-lo este mês; e a juntar a isto, há uma terceira médica de baixa. O que fez com que a habitual consulta aberta passasse a funcionar apenas na parte da tarde, em vez de todo o dia, como era habitual. De manhã, pode ler-se no mesmo aviso, só mesmo “casos urgentes”.
Manuel Geraldes, director executivo do ACES Cova da Beira, explica que esta foi a forma encontrada para fazer face às carências. “Temos consulta aberta à tarde, sábados e domingos” assegura, dizendo que a solução poderá mesmo vir do estrangeiro. “Estão prometidos dois médicos colombianos. Um para Unhais da Serra, que também aqui virá, e outro para este Centro de Saúde”. Com esta escassez, também as consultas nas extensões de saúde do concelho estão suspensas, mas o seu encerramento é recusado por Manuel Geraldes. “Acho que isso não irá acontecer”. O responsável lembra que está em marcha o projecto “Cuidados na comunidade”, levado a cabo por pessoal de enfermagem, que irá junto das populações assegurar serviços que passam pela vigilância de doentes crónicos, com diabetes ou hipertensão, e que assim o futuro das extensões de saúde estará assegurado. Apesar da escassez de médicos em Belmonte, “estamos a dar uma boa resposta às pessoas. E isto revela também que havia aqui um consumismo de consultas” salienta Manuel Geraldes.
A verdade é que, até ver, os dois médicos que trabalham no Centro de Saúde têm a seu cargo mais de oito mil utentes.
É esta a situação no Centro de Saúde de Belmonte que, em pouco tempo, passou de cinco para dois médicos de clínica geral. Um pediu a aposentação antecipada em Novembro do ano passado; outro fê-lo este mês; e a juntar a isto, há uma terceira médica de baixa. O que fez com que a habitual consulta aberta passasse a funcionar apenas na parte da tarde, em vez de todo o dia, como era habitual. De manhã, pode ler-se no mesmo aviso, só mesmo “casos urgentes”.
Manuel Geraldes, director executivo do ACES Cova da Beira, explica que esta foi a forma encontrada para fazer face às carências. “Temos consulta aberta à tarde, sábados e domingos” assegura, dizendo que a solução poderá mesmo vir do estrangeiro. “Estão prometidos dois médicos colombianos. Um para Unhais da Serra, que também aqui virá, e outro para este Centro de Saúde”. Com esta escassez, também as consultas nas extensões de saúde do concelho estão suspensas, mas o seu encerramento é recusado por Manuel Geraldes. “Acho que isso não irá acontecer”. O responsável lembra que está em marcha o projecto “Cuidados na comunidade”, levado a cabo por pessoal de enfermagem, que irá junto das populações assegurar serviços que passam pela vigilância de doentes crónicos, com diabetes ou hipertensão, e que assim o futuro das extensões de saúde estará assegurado. Apesar da escassez de médicos em Belmonte, “estamos a dar uma boa resposta às pessoas. E isto revela também que havia aqui um consumismo de consultas” salienta Manuel Geraldes.
A verdade é que, até ver, os dois médicos que trabalham no Centro de Saúde têm a seu cargo mais de oito mil utentes.
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