A sede da Rede das Judiarias de Portugal vai ser instalada nas instalações do Museu Judaico de Belmonte, disse hoje à Agência Lusa o presidente da autarquia, Amândio Melo.
A rede vai juntar os centros históricos de vários municípios numa associação sem fins lucrativos para defender o património judaico urbanístico e arquitetónico.
Pretende-se ainda definir programas culturais e turísticos com base na herança judaica, pelo que “o museu será o local adequado para sedear a rede”, destacou.
Chegou a estar prevista a requalificação de um antigo lagar da judiaria de Belmonte, junto à sinagoga da vila, mas a autarquia e a Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela (que está a dinamizar a constituição da rede) optaram pelo último andar do Museu Judaico.
No concelho de Belmonte reside uma das comunidades judaicas mais antigas do mundo, hoje com 140 pessoas.
Os antepassados sobreviveram à Inquisição, celebrando o cristianismo em público e preservando o culto judaico em casa, escondido e ensinado pelas mães de geração em geração.
A vila acolhe um “património vivo”, destaca António Mendes, presidente da comunidade judaica local.
Em Belmonte existe uma sinagoga que chega a juntar 50 judeus nas tradicionais rezas de cada sábado
“Os visitantes gostam de ouvir os testemunhos da comunidade judaica e saber como sobreviveu até hoje”, destaca António Mendes
Mas para além de atração turística, as visitas servem também para os judeus se abrirem ao mundo, depois de séculos de isolamento.
“O que nos ensinaram é simples: não te exponhas, porque as pessoas não gostam de judeus”, concluiu.
A rede vai juntar os centros históricos de vários municípios numa associação sem fins lucrativos para defender o património judaico urbanístico e arquitetónico.
Pretende-se ainda definir programas culturais e turísticos com base na herança judaica, pelo que “o museu será o local adequado para sedear a rede”, destacou.
Chegou a estar prevista a requalificação de um antigo lagar da judiaria de Belmonte, junto à sinagoga da vila, mas a autarquia e a Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela (que está a dinamizar a constituição da rede) optaram pelo último andar do Museu Judaico.
No concelho de Belmonte reside uma das comunidades judaicas mais antigas do mundo, hoje com 140 pessoas.
Os antepassados sobreviveram à Inquisição, celebrando o cristianismo em público e preservando o culto judaico em casa, escondido e ensinado pelas mães de geração em geração.
A vila acolhe um “património vivo”, destaca António Mendes, presidente da comunidade judaica local.
Em Belmonte existe uma sinagoga que chega a juntar 50 judeus nas tradicionais rezas de cada sábado
“Os visitantes gostam de ouvir os testemunhos da comunidade judaica e saber como sobreviveu até hoje”, destaca António Mendes
Mas para além de atração turística, as visitas servem também para os judeus se abrirem ao mundo, depois de séculos de isolamento.
“O que nos ensinaram é simples: não te exponhas, porque as pessoas não gostam de judeus”, concluiu.
in "Destak"
Foto: António José/Lusa
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